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04 Outubro 2016

“Não deixa de ser surpreendente que o desejo da paz, que era algo que qualquer um que tenha visitado a Colômbia podia perceber à flor da pele na grande maioria da sua população, não se tenha traduzido em votos para ratificar essa vontade pacifista e refundacional de um país mergulhado em um interminável banho de sangue”, escreve Atilio A. Boron, cientista político argentino, em artigo publicado por Página/12, 03-10-2016. A tradução é de André Langer.

Eis o artigo.

O resultado do plebiscito colombiano revelou a profundidade da polarização que, do fundo da sua história, caracteriza a sociedade colombiana. Assim como a grave crise do seu arcaico sistema político, incapaz de suscitar a participação cidadã que, diante de um plebiscito fundacional – nada menos do que para acabar com uma guerra de mais de meio século! –, conseguiu apenas que uma de cada três pessoas habilitadas para votar acorresse às urnas, uma taxa de participação bastante inferior à habitual na Colômbia.

O resultado: uma eleição em que a diferença é tão pequena que transforma a vitória do “Não”, como teria acontecido diante de uma eventual vitória do “Sim”, em um dado estatístico e não em um fato político. Os partidários do “Sim” disseram que se necessitava de uma fragorosa vitória para consolidar a paz, que não bastava superar em votos os partidários do “Não”. Ninguém conseguiu esse objetivo, porque a diferença de 0,5% a favor do “Não” poderia sociologicamente ser considerada como um erro estatístico que uma recontagem dos votos poderia, eventualmente, reverter.

É prematuro dar uma explicação acabada sobre o que aconteceu. Seria preciso contar com informações mais pormenorizadas, que, no momento, não estão disponíveis. Mas não deixa de ser surpreendente que o desejo da paz, que era algo que qualquer um que tenha visitado a Colômbia podia perceber à flor da pele na grande maioria da sua população, não se tenha traduzido em votos para ratificar essa vontade pacifista e refundacional de um país mergulhado em um interminável banho de sangue. Em vez disso, a população reagiu com irresponsável indiferença diante da convocação para apoiar os acordos trabalhosamente conseguidos em Havana. Por quê?

Algumas hipóteses deveriam apontar necessariamente para a fragilidade do esforço educativo feito pelo governo federal para explicar os acordos e suas benéficas implicações. Esta falência foi apontada há várias semanas por diversos observadores e protagonistas da vida política colombiana, mas sua chamada de atenção ao presidente Juan Manuel Santos não foi ouvido. Outra deveria examinar o papel desempenhado pela direita vinculada ao paramilitarismo e aos meios de comunicação, os mesmos que reproduziram incessantemente as acusações de traição dirigidas ao presidente, agitando também o fantasma de uma ignominiosa capitulação diante da guerrilha das FARC-EP e atemorizando certos setores da população – que foram às urnas – com o eventual acesso à presidência do comandante Timochenko, que em algumas caricaturas aparecia com a faixa presidencial e disposto a impor sua ditadura sobre uma população indefesa. Não é um dado menor nesta situação que as regiões onde o conflito armado se expressou com maior intensidade tenham sido precisamente as que votaram mais enfaticamente a favor do “Sim”.

Em suma, é impossível abstrair-se da sensação de frustração que este resultado provoca. Como se disse mais de mil vezes, a paz na Colômbia é a paz na América Latina. Tremenda responsabilidade cabe agora às FARC-EP diante deste deplorável resultado eleitoral. A sensatez demonstrada pela guerrilha nas árduas negociações de Havana deverá agora passar por uma prova de fogo. E é de se esperar que a tentação de retomar a luta armada seja neutralizada por uma atitude reflexiva e responsável que, infelizmente, a população colombiana não teve.

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