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Bento XVI revela que não gostou da Humanae Vitae e que não escreveu a Dominus Iesus

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16 Setembro 2016

Mesmo sendo prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé em 2000, o então cardeal Ratzinger não escreveu a controversa Declaração Dominus Iesus, que defendeu que a Igreja católica é a única Igreja de Cristo. Ratzinger sentiu insatisfação com a Humanae Vitae, decepção com o regime dos nazistas e ainda está perplexo pelo motivo pelo qual Hans Küng o considera um “inimigo”. Estas são algumas das revelações que o Papa emérito faz em seu novo livro-entrevista Últimas conversas com Peter Seewald, que acaba de ser publicado em seu original alemão.

A reportagem é de Cameron Doody e publicada por Religión Digital, 15-09-2016. A tradução é de André Langer.

“Na situação em que eu me encontrava”, disse o Papa Ratzinger, “no contexto do pensamento teológico” em que na época se movia, a “Humanae Vitae era um texto difícil para mim”. A argumentação da encíclica de Paulo VI sobre o controle da natalidade não convenceu o jovem sacerdote e teólogo bávaro quando foi publicada em 1968, embora o tenham feito suas conclusões, dentre as quais a mais famosa foi a proibição total para católicos de métodos anticoncepcionais artificiais.

“Estava claro que o que ela disse foi essencialmente válido”, disse Bento em conversa com o jornalista Seewald, “mas o raciocínio, naquele momento, para nós e para mim pessoalmente, não foi satisfatório”. Quanto às razões pelas quais Ratzinger faz esta avaliação, aduz a falta, no texto, de “uma perspectiva antropológica compreensiva”. Esta, defende, só viria com o ministério do Papa Wojtyla. “Foi João Paulo II quem complementaria o enfoque da encíclica a partir da lei natural com uma visão personalista”, prossegue o papa emérito.

Sobre sua relação com o controvertido teólogo Hans Küng – com quem teve numerosos encontros durante sua etapa como prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé –, o Papa Bento assevera desconhecer o porquê do esfriamento do amável trato de outrora. Embora o pontífice emérito confesse que como jovem defendia uma teologia “aberta ao futuro” e que se encontrava com vontade de “renovar” a ciência da revelação “de baixo para cima”, houve certa evolução do estudo da doutrina nos anos 1950 e 1960 – da qual Küng participou – que o tornaram mais conservador. “Vi que a teologia já não era a interpretação da fé da Igreja católica, mas que se preocupava em inventar como poderia e deveria ser, por seus próprios méritos”, disse Ratzinger a Seewald. “Seu caminho teológico”, disse sobre o teólogo suíço, “seguiu outro caminho, e se tornava cada vez mais radical”. “Eu não podia participar disso”, alega, porque, como teólogo católico, “não era permitido”.

Remontando ainda mais em sua história pessoal – até seu tempo como adolescente na Alemanha dos nazistas –, o Papa Ratzinger também compartilha com o jornalista alemão dois curiosos relatos da opressão que sofria. Afirma que como esportista bastante comum e com um desejo de tornar-se sacerdote não via seu futuro na sociedade na qual nasceu. “Em geral, o ambiente era opressivo”, recorda Bento XVI da Alemanha de sua juventude. E o outro exemplo de semelhante ambiente é tomado de um episódio da história de seu pai nos negócios. Herr Ratzinger mandava tecidos para serem costurados em uma fábrica administrada por um judeu, mas quando os nazistas confiscaram o negócio – apesar das insistências de que tudo continuaria como antes –, o pai do papa emérito decidiu nunca mais tratar com eles. “Não me aproveitarei do que um roubou do outro”, recorda Bento tendo dito seu pai: compromisso que manteve, pelo que conta seu filho, até o fim da sua vida.

Mas, talvez, o episódio mais intrigante do livro é a confissão de Ratzinger de que não escreveu pessoalmente a instrução Dominus Iesus, que sustenta que as Igrejas protestantes não são verdadeiras Igrejas. Com respeito à sua participação pessoal nesta declaração, Bento XVI afirma que se limitou a uma mera colaboração em um processo orgânico. “Não escrevi pessoalmente, a propósito, nenhum dos documentos do dicastério, para não deixar que minha opinião pessoal prevalecesse. Caso contrário, teria parecido que eu tentava disseminar e impor a minha teologia privada própria”, afirma.

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