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O relógio do apocalipse

Fonte: Pixabay

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08 Novembro 2025

Criado por aqueles que contribuíram para o desenvolvimento da bomba atômica, este relógio mede as ameaças nucleares, climáticas e tecnológicas para a humanidade. Em 2025, aproximou-se de seu nível mais perigoso até o momento: oitenta e nove segundos.

A reportagem é de Inma Mora Sánchez, publicada por Ethic, 07-11-2025. A tradução é do Cepat.

Aqueles que contribuíram para o desenvolvimento da bomba atômica reconheceram que grandes avanços supõem também grandes riscos. Por isso, pouco depois do final da Segunda Guerra Mundial, em dezembro de 1945, Albert Einstein, Robert Oppenheimer e membros do Projeto Manhattan fundaram o Boletim dos Cientistas Atômicos, um fórum para refletir sobre as implicações éticas, políticas e sociais da ciência.

Cientes do poder que haviam criado, queriam alertar a opinião pública sobre o risco de um novo conflito atômico e promover um debate global sobre o controle das armas nucleares. Por isso, buscaram uma forma clara e impactante de transmitir o risco que a humanidade enfrentava com o mau uso dos avanços científicos e, em 1947, apresentaram o Relógio do Juízo Final ou Relógio do Apocalipse (Doomsday Clock, em inglês).

Desenhado pela artista Martyl Langsdorf, a meia-noite neste relógio simboliza o fim do mundo. Quanto mais perto os ponteiros chegam das doze, maior o perigo para a humanidade. Não mede o tempo real, mas o grau de ameaça que enfrentamos, de acordo com o Conselho de Ciência e Segurança (SASB, na sigla em inglês).

É um símbolo, um alerta e também uma pergunta: seremos capazes de parar os ponteiros antes que cheguem à meia-noite? Para Daniel Holz, presidente do SASB, “refletir sobre esses problemas de vida ou morte e começar um diálogo são os primeiros passos para afastar os ponteiros da meia-noite”.

A primeira vez que esse relógio mediu a possibilidade de um colapso mundial, marcava sete minutos para a meia-noite. Desde então, seus ponteiros foram sendo ajustados para frente ou para trás, de acordo com diferentes fatores. Durante décadas, mediu quase exclusivamente o risco nuclear. Por exemplo, em 1953, após o teste da bomba de hidrogênio, ficou a dois minutos da meia-noite. Em 1991, com o fim da Guerra Fria e os acordos de desarmamento, distanciou-se dezessete minutos, o ponto mais promissor de sua história, percebido como o início de uma nova era.

Contudo, as ameaças evoluíram e o Boletim dos Cientistas Atômicos ampliou sua visão para incluir também os riscos climáticos e tecnológicos, como o aquecimento global, a biotecnologia e a inteligência artificial. Em 2024, o Relógio do Apocalipse já marcava noventa segundos para a meia-noite. Em janeiro de 2025, avançou mais um segundo: seus ponteiros se situaram a apenas oitenta e nove segundos do fim do mundo, a posição mais próxima da meia-noite, em seus 78 anos de história.

Os motivos não são poucos: conflitos geopolíticos como a guerra na Ucrânia e suas implicações nucleares, o apoio dos Estados Unidos a Israel, o aumento contínuo das emissões globais e o desenvolvimento acelerado de tecnologias emergentes que, sem uma regulamentação adequada, podem se tornar incontroláveis.

“Apesar dos sinais inequívocos de perigo, os líderes nacionais e suas sociedades não fizeram o necessário para mudar o rumo”, explicaram ao anunciar a hora. Nesse sentido, Manpreet Sethi, especialista em segurança nuclear, alertou que o risco nuclear continuava crescendo “devido ao desenvolvimento de capacidades e ao descumprimento dos tratados”. Entre os fatos que aumentaram este perigo, Sethi cita a suspensão do cumprimento do Tratado New START e o aumento do arsenal nuclear da China, mas também o papel que os Estados Unidos estão adotando mundialmente, “que reforça a crença de que o uso ‘limitado’ das armas nucleares pode ser controlado. Essa confiança mal depositada pode nos levar a cair em uma guerra nuclear”, afirmou.

Apesar de tudo, os integrantes do Boletim esperam que “os líderes reconheçam a situação existencial que o mundo enfrenta e ajam com coragem para reduzir as ameaças representadas pelas armas nucleares, pelas mudanças climáticas e o possível uso indevido da ciência biológica e de diversas tecnologias emergentes”.

O relógio que nasceu para medir o risco nuclear, é, enfim, reflexo de um dos maiores temores da humanidade: o medo da nossa própria capacidade de alterar a natureza, manipular a informação ou criar sistemas que saiam do nosso controle. Não alerta mais apenas sobre uma ameaça específica, mas sobre os riscos que se combinam e se potencializam entre si: a mudança climática, a corrida armamentista, a instabilidade política, a aceleração tecnológica e desconfiança social. Além disso, representa uma advertência ética: a possibilidade de avançarmos tão rápido que nos faça esquecer o sentido de usar o conhecimento com responsabilidade.

Esse medo também se reflete em nosso imaginário coletivo e em como este relógio se tornou um símbolo cultural. Apareceu em filmes e quadrinhos, como Watchmen, e inspirou músicas como 2 Minutes to Midnight, da banda Iron Maiden, e Doomsday Clock, da banda Smashing Pumpkins. Também ocupou capas de revistas e foi reinterpretado por artistas em instalações que exploram o medo do colapso.

Toda vez que o Boletim anuncia uma nova hora, a imagem dos ponteiros se aproximando da meia-noite prolifera em manchetes, debates e redes sociais. Na cultura digital, sua imagem se tornou um meme e uma forma a mais de traduzir essa ansiedade coletiva em humor, ironia ou crítica.

No fundo, mais do que antecipar o fim do mundo, o Relógio do Apocalipse simboliza a tensão entre o conhecimento e a responsabilidade, entre o poder de criar e o risco de destruir. Talvez seja uma imagem alarmista, mas também é um lembrete de que o futuro depende da nossa capacidade de usar a ciência e a tecnologia conscientemente.

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