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Petro se olha no espelho de Lula em sua batalha com Trump

Foto: Palácio do Planalto from Brasilia, Brasil

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24 Outubro 2025

O conflito entre Washington e Bogotá se intensifica sete meses antes das eleições presidenciais colombianas.

A reportagem é de Camilo Sánchez, publicada por El Diario, 23-10-2025.

À medida que a sólida e quase imutável relação de um século e meio entre os Estados Unidos e a Colômbia se esvai, o confronto verbal entre Donald Trump e Gustavo Petro se intensifica. E as consequências de uma relação assimétrica para o país sul-americano, tanto econômica quanto comercialmente, são incertas.

O presidente dos EUA não hesitou em rotular seu colega colombiano de traficante de drogas e retratá-lo como "um lunático com muitos problemas mentais". Em Bogotá, as políticas de imigração de Washington foram comparadas à maneira como "Hitler tratou os judeus" e o magnata republicano foi descrito como "rude e ignorante".

Trump, com várias frentes mais urgentes para abordar na geopolítica global, vinha ignorando os ataques de Petro. Até este fim de semana. O ponto de ruptura, ao que parece, foram as recentes alegações do governo colombiano de que um dos barcos atingidos por Washington no Caribe não pertencia a traficantes de drogas, mas sim a um humilde pescador "que ama o mar". Imediatamente depois, o presidente dos EUA alertou em uma publicação em seu canal de mídia social, Truth, que cortaria o fluxo de pagamentos e subsídios para a Colômbia.

Usando o pulso diplomático do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva como espelho, Petro busca se posicionar como uma figura de oposição a Trump na região, onde os EUA têm intensificado as tensões com ataques amplamente considerados ilegais contra supostos "narcobarcos" em águas caribenhas — e agora na costa do Pacífico colombiano — enquanto socorrem a Argentina com US$ 40 bilhões poucos dias antes das eleições de meio de mandato. Nessa tentativa de aumentar sua influência na América Latina, Trump está recompensando líderes com ideias semelhantes, como Javier Milei e o salvadorenho Nayib Bukele, que concordaram em abrigar migrantes indocumentados deportados dos EUA em sua prisão de segurança máxima. Em vez disso, ele está redobrando a pressão sobre aqueles que o enfrentam, como Lula e, agora, o presidente progressista colombiano.

O Ministério das Relações Exteriores da Colômbia informou na terça-feira que, após uma reunião em Bogotá entre Petro, o embaixador colombiano nos EUA, Daniel García Peña, e o encarregado de negócios da Casa Branca, John McNamara, foi acordado avançar para uma solução para o " impasse bilateral ". Um dia depois, após a ação militar dos EUA no Pacífico, o Ministério das Relações Exteriores da Colômbia pediu ao governo dos EUA que "cesse esses tipos de ataques" e "respeite as normas ditadas pelo direito internacional".

As eleições presidenciais estão no horizonte

O embate entre Bogotá e Washington se agravou sete meses antes do primeiro turno das eleições presidenciais, nas quais Petro não pode concorrer à reeleição. “O país não estava na vanguarda da política externa dos EUA em relação à América Latina. Não éramos protagonistas. É por isso que as declarações do presidente colombiano, de forma muito gradual, mas também muito contundente, nos colocaram em cena. E acho que o que estamos enfrentando é, antes de tudo, uma estratégia eleitoral. Ele está pensando em seu papel de liderança como líder de uma sociedade civil transnacional”, disse Sandra Borda, professora de ciência política, ao elDiario.es.

Tendo notado os benefícios que o cisma político com Washington trouxe a Lula, Petro parece determinado a aprofundar a cisão. “Nos casos de Brasil, México e Canadá, onde os presidentes e o primeiro-ministro se beneficiaram do estabelecimento de uma linha clara de entendimento com Trump, nenhum deles forçou a questão. Eles não se manifestaram na geração de tensão”, diz Borda. “Além disso, os três têm modelos diferentes de controle de danos e negociação. Eles têm sido tão firmes quanto prudentes e institucionais na gestão das relações com os Estados Unidos. Sua estratégia de política externa prevaleceu e, então, quase indiretamente, alcançaram resultados eleitorais positivos ou bons índices de aprovação. A história de Petro, no entanto, é o oposto.”

O analista Dorian Kantor concorda que Gustavo Petro transformou "o confronto em parte de sua narrativa pós-colonial de periferia versus centro". No entanto, diferentemente das ações do presidente Lula, neste caso entra em jogo a enorme dependência econômica da Colômbia dos recursos necessários para sustentar o aparato militar contra grupos armados ilegais. "Este componente é fundamental — embora não o último — na estratégia mais ampla de lidar com a violência." O país tem sido o maior receptor de ajuda monetária no Hemisfério Ocidental por meio século. O investimento estrangeiro direto dos EUA representa 42% do total recebido pelo país sul-americano, e 29% das exportações colombianas para o mundo são destinadas à grande potência do Norte.

A mensagem dura de Trump não facilita as coisas para a oposição política na Colômbia. Embora críticas à sua condução diplomática tenham surgido nas redes sociais e em outros canais, os ataques diretos do republicano a Petro são mais difíceis de sustentar. "É muito importante deixar claro que a competição para lançar os insultos mais cruéis não começou ontem. Esta é uma situação que se arrasta desde janeiro, com a questão dos deportados. Desde então, Petro vem preparando o caminho para colocá-lo onde está", diz Borda.

O presidente de esquerda, em sua opinião, se beneficiou. Apesar da reputação de explorar as fraquezas de seus interlocutores, Trump parece ter mordido a isca, segundo mais de um estudioso. A receita é conhecida: ativar o discurso nacionalista na Colômbia e delimitar quaisquer dúvidas ideológicas em torno de sua direção política. "Isso o ajuda a cerrar fileiras em torno do candidato do Pacto Histórico (partido de Petro). É útil e eficiente nas urnas. Porque quem não está lá é considerado apátrida. Resolve o problema dos indecisos", explica Borda.

Venezuela, outro ator-chave

Por fim, a Venezuela é um fator-chave para entender a situação entre a Colômbia e os Estados Unidos. Trata-se de uma relação triangular que envolve segurança de fronteiras, fluxos migratórios e interesses petrolíferos. Com a nova estratégia do Pentágono para combater o narcotráfico, que inclui patrulhas e bombardeios de supostos "narcobarcos" em águas caribenhas, analistas suspeitam que Gustavo Petro irá gradualmente se livrar das poucas ambiguidades que mantinha em sua relação com Nicolás Maduro, cuja vitória nas últimas eleições ele não reconheceu.

Por sua vez, Trump, na opinião de Dorian Kantor, também terá espaço para desestruturar ainda mais a ordem internacional e o combate às drogas. "Ao insistir na militarização de um problema multidimensional, ele intensifica um ciclo que a América Latina conhece muito bem: mais violência, instituições enfraquecidas e estagnação estratégica", conclui.

Leia mais

  • Trump suspende ajuda à Colômbia e acusa Petro de ser um "líder do narcotráfico"
  • Petro faz duro discurso contra EUA na ONU, e comitiva de Trump abandona Assembleia
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  • Tensão no Caribe: ação militar cirúrgica dos EUA na Venezuela, intervenção direta ou só intimidação?

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