• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

União Europeia impõe a linguagem da guerra e prepara um muro de drones contra a Rússia após o incidente na Polônia

Foto: Ian Usher | Unsplash

Mais Lidos

  • A garantia de um estado democrático passa por uma divisão mais equânime das riquezas e oportunidades, em um contexto global de agravamento da concentração de renda nos últimos 40 anos

    Eleições 2026: a luta de classes, outro nome para o conflito pela divisão das riquezas e oportunidades na nossa sociedade, está no centro da agenda. Entrevista especial com Marina Basso Lacerda

    LER MAIS
  • Quem é Charlie Kirk, o ativista ultraconservador assassinado em Utah que mobilizou eleitores jovens?

    LER MAIS
  • Israel matou 2% da população infantil de Gaza, em média, uma criança a cada hora

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    23º Domingo do Tempo Comum – Ano C – Seguir Jesus um caminho exigente

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

Arte. A urgente tarefa de pensar o mundo com as mãos

Edição: 553

Leia mais

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • Twitter

  • LINKEDIN

  • WHATSAPP

  • IMPRIMIR PDF

  • COMPARTILHAR

close CANCELAR

share

12 Setembro 2025

A presidente da Comissão Europeia concorda com o alerta do secretário-geral da OTAN após a violação sem precedente do espaço aéreo polonês pela Rússia: "A Europa defenderá cada centímetro de seu território".

A reportagem é de Rodrigo Ponce de León, publicada por elDiario, 11-09-2025.

A linguagem belicosa está se consolidando em Bruxelas após o incidente envolvendo os drones russos abatidos na Polônia. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, emitiu um severo alerta em seu discurso sobre o Estado da União ao Parlamento Europeu. "A Europa está em combate. As linhas de batalha por uma nova ordem mundial baseada no poder estão sendo traçadas neste momento. Portanto, sim, a Europa deve lutar", disse a política alemã no início de seu discurso, explicando as políticas que serão desenvolvidas no novo ano letivo. Fontes da Comissão admitem que as capacidades militares e de defesa da UE se tornaram um elemento fundamental da estratégia política de von der Leyen.

A violação inédita do espaço aéreo polonês por drones russos e a resposta combinada das forças de combate da OTAN serviram de trampolim para relançar a retórica mais belicosa da presidente da Comissão. De fato, von der Leyen repetiu partes de seu discurso com o secretário-geral da Aliança Militar do Atlântico, Mark Rutte. Enquanto o líder da OTAN emitiu um claro aviso à Rússia: "Saibam que estamos preparados, vigilantes e defenderemos cada centímetro do território da OTAN", a chefe do executivo da UE observou: "A Europa defenderá cada centímetro de seu território".

A sobreposição de discursos não é coincidência. Grupos conservadores como o think tank Globsec desenvolveram a ideia da "europeização da OTAN", que fortalece a Aliança Atlântica. Democracias prósperas devem ser capazes de proteger adequadamente a si mesmas e aos seus cidadãos de ameaças externas. A segurança não pode ser completamente terceirizada, nem mesmo para um aliado fiel e confiável. No entanto, a defesa europeia precisa da OTAN e não será credível sem ela em seu cerne. Quanto mais defesa europeia houver na OTAN, mais a OTAN defenderá os europeus.

A retórica belicosa surge num momento em que tanto a OTAN quanto a própria Comissão Europeia, e Donald Trump, em seus próprios interesses, estão pressionando por aumentos significativos nos orçamentos de defesa e mais investimentos na indústria militar europeia.

Ao detalhar a operação para abater os drones russos, o secretário-geral da OTAN insistiu que "isso só reforça a importância da OTAN e o caminho a seguir que os Aliados concordaram em nossa Cúpula em Haia no início deste ano. Precisamos investir mais em nossa defesa, aumentar a produção de defesa para termos o que precisamos para dissuadir e defender, e devemos continuar a apoiar a Ucrânia, cuja segurança está interligada à nossa."

Protegendo o flanco oriental da Europa

Considerando a Rússia como a principal ameaça, a presidente da Comissão enfatizou: "Não há dúvida: o flanco oriental da Europa protege toda a Europa. Do Mar Báltico ao Mar Negro. Devemos investir para apoiar o flanco oriental com uma guarda. Isso significa fornecer à Europa ativos estratégicos independentes. Devemos investir em vigilância espacial em tempo real para que nenhum movimento de forças passe despercebido. Devemos atender ao chamado de nossos amigos do Báltico e construir esse muro de drones."

Em resposta a essa abordagem, a líder da UE relembrou o plano Readiness 2030, que mobilizará até € 800 bilhões em investimentos em defesa. Ela também anunciou um novo programa chamado Qualitative Military Edge para "apoiar o investimento nas capacidades das Forças Armadas Ucranianas". Além disso, € 6 bilhões em empréstimos serão concedidos para formar uma aliança com a Ucrânia, ajudando-a a crescer industrialmente e a ter maior capacidade de resposta à Rússia. A vigilância do flanco oriental também será reforçada, com o objetivo de dotar a Europa de capacidades de vigilância e resposta em tempo real e construir um muro defensivo de drones, especialmente na região do Báltico.

Embora a guerra na Ucrânia continue a ser a força motriz por trás das necessidades de defesa da Europa, o foco é mais amplo do que este conflito. Von der Leyen enfatizou que "a liberdade da Ucrânia é a liberdade da Europa" e lembrou como, na semana passada, "26 países da 'Coalizão dos Dispostos' declararam sua disposição de se juntar a uma força de segurança na Ucrânia no contexto de um cessar-fogo". No entanto, ela insistiu que "a economia de guerra de Putin continuará mesmo que o conflito na Ucrânia termine. Isso significa que a Europa deve estar disposta a assumir a responsabilidade por sua própria segurança. É claro que a OTAN continuará sendo essencial em qualquer caso. Mas somente uma postura de defesa europeia forte e confiável pode garantir nossa segurança".

Pesquisadores do think tank Conselho Europeu de Relações Exteriores enfatizam em uma de suas publicações como "a guerra também transformou a UE em um ator mais agressivo e geopoliticamente sério. Ao investir pesadamente em defesa e outras formas de autonomia estratégica, a Europa demonstrou a determinação que conquista o respeito daqueles que valorizam o poder e a capacidade em assuntos internacionais".

Nesse sentido, von der Leyen é clara. “A Europa precisa lutar. Por seu lugar em um mundo onde muitas grandes potências são ambivalentes ou abertamente hostis à Europa. Um mundo de ambições e guerras imperiais. Um mundo onde as dependências são implacavelmente transformadas em armas. E é por todas essas razões que uma nova Europa precisa emergir”, insistiu a presidente da Comissão Europeia.

Outra questão é que surgem dúvidas, tanto pela postura beligerante e militarista quanto pelas fórmulas que estão sendo impostas na UE, sem muita capacidade de oposição por parte dos países-membros. Fontes da Comissão admitiram que um conjunto de ferramentas está sendo projetado para aumentar as capacidades de defesa que podem estar excedendo o mandato da Comissão, e há dúvidas sobre sua legalidade.

Além disso, von der Leyen não é estranha à rejeição, entre os cidadãos europeus, da postura belicosa que defende. Durante seu discurso, ela admitiu — talvez lembrando que a União Europeia nasceu como uma resposta à guerra — que "nós, europeus, não estamos acostumados a falar nesses termos, nem nos sentimos confortáveis ​​em fazê-lo. Porque a nossa União é fundamentalmente um projeto de paz. Mas a verdade é que o mundo de hoje é implacável".

Até a própria presidente da Comissão questionou se os cidadãos europeus estariam defendendo uma postura belicosa: "A questão central que enfrentamos hoje é bastante simples. A Europa tem estômago para essa luta?" Esperemos que não seja necessário.

Leia mais

  • Trump ameaça a UE com tarifas de 35% se não cumprir o investimento de US$ 600 bilhões
  • Ucrânia: a OTAN pode perder sua “guerra infinita”. Artigo de Anderson Barreto Moreira
  • Os ataques de Putin na Polônia e os ataques de Israel no Catar minam a influência internacional de Trump
  • Trump fala com Putin e ataca: "Zelensky é um vendedor. Não sobrou um centavo para a Ucrânia"
  • Com apoio da Otan, Alemanha inaugura nova fábrica de armas
  • A reunião do G7 e a cúpula da OTAN: da comédia à humilhação. Artigo de José Luís Fiori
  • Aumento do nível do mar acelera a submersão costeira em todo o mundo
  • Ucrânia: a OTAN pode perder sua “guerra infinita”. Artigo de Anderson Barreto Moreira
  • O "visto anti-woke" da Rússia para expatriados do Ocidente
  • Putin testa a Polônia, a UE e a OTAN com a entrada de drones no espaço aéreo polonês
  • Guerra na Ucrânia: entre bravatas e trocas de ameaças, a iminência da terceira guerra mundial. Entrevista especial com Vinícius Mariano de Carvalho
  • A Europa se prepara para a guerra. Artigo de Flávio Aguiar

Notícias relacionadas

  • Evolução e fé cristã: semânticas em diálogo

    Quais as implicações da evolução científica para as semânticas da fé cristã? É possível conciliar ciência e fé, a part[...]

    LER MAIS
  • "Brasil não deve investir em energia nuclear". Entrevista especial com Dom Jayme Chemello

    LER MAIS
  • Um monge grego na cadeia, em pleno Natal

    Preso na Grécia o abade do mosteiro mais importante da sagrada montanha. O patriarca de Moscou exige a libertação. O patriarca [...]

    LER MAIS
  • ''A fé pode dar à razão a coragem de pensar''

    O desafio para a filosofia atual é ter mais audácia. É preciso não se deter na superfície. É preciso colocar os problemas fu[...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados