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O inferno continua no Sudão

Foto: Foto: Ahmed Elfatih Mohamdee/Unicef

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03 Setembro 2025

Após 500 dias de cerco, a cidade de Al Fasher, capital de Darfur do Norte, tornou-se o epicentro da crise humanitária no Sudão. Segundo a Unicef, a população civil vive em condições desesperadoras, com desnutrição, epidemias e violência que afeta particularmente as crianças.

A reportagem é de Valentina Giulia Milani, publicada por Revista África e reproduzido por Settimana News, 02-09-2025.

Nas últimas semanas, pelo menos 600 mil pessoas, metade delas crianças, foram forçadas a fugir de Al Fasher e dos campos vizinhos. No entanto, aproximadamente 260 mil civis, incluindo 130 mil crianças, permanecem presos dentro da cidade, sem acesso à ajuda humanitária há mais de 16 meses. "Estamos testemunhando uma tragédia devastadora — as crianças de Al Fasher estão morrendo de fome enquanto nossos serviços vitais estão sendo interrompidos", disse Catherine Russell, Diretora Executiva do Unicef.

O número de vítimas da violência é dramático. Desde o início do cerco em abril de 2024, a agência da ONU constatou mais de 1.100 violações graves contra crianças: mais de mil crianças mortas ou mutiladas, muitas dentro de suas casas, em campos de refugiados ou em mercados. Pelo menos 23 crianças foram vítimas de estupro e violência sexual, outras sequestradas ou recrutadas por grupos armados. O Unicef alerta que esses números podem ser muito maiores devido às dificuldades de acesso e verificação de informações.

Na semana passada, um novo ataque dentro do campo de deslocados de Abu Shouk, nos arredores de Al Fasher, resultou na morte de sete crianças. O cerco imposto pelas Forças de Apoio Rápido (RSF) na cidade cortou todas as linhas de abastecimento. Unidades de saúde e equipes móveis de nutrição tiveram que suspender suas atividades devido à falta de suprimentos: aproximadamente 6 mil crianças que sofrem de desnutrição aguda grave não conseguem mais receber tratamento. Sem alimentação terapêutica e assistência médica, o risco de morte aumenta exponencialmente.

Ataques atingiram hospitais e escolas: segundo a Unicef, 35 unidades de saúde e seis escolas foram bombardeadas ou danificadas. A maternidade e hospital-escola Al Fasher, administrado pela Arábia Saudita, foi atingido mais de dez vezes. Em janeiro, bombardeios destruíram o centro de tratamento no campo de Abu Shouk, privando milhares de crianças desnutridas de um recurso vital.

A crise alimentar piora a cada dia. Desde janeiro, mais de 10 mil crianças receberam tratamento para desnutrição aguda grave, quase o dobro do número do ano anterior. Mas a escassez de suprimentos forçou a suspensão dos programas. Em apenas uma semana, pelo menos 63 pessoas — a maioria mulheres e crianças — morreram de fome, segundo a Unicef. Na cidade vizinha de Mellit, que abriga muitos deslocados de Al Fasher, a taxa de desnutrição aguda atingiu 34,2%, um recorde desde o início da guerra em abril de 2023.

Somando-se à fome, há uma emergência sanitária. O Sudão enfrenta sua pior epidemia de cólera em décadas : desde julho de 2024, foram registrados mais de 96 mil casos suspeitos e 2.400 mortes. Em Darfur, as autoridades contabilizaram quase 5 mil casos e 98 mortes. Nos campos superlotados ao redor de Tawila, Zamzam e Al Fasher, crianças debilitadas pela desnutrição são particularmente vulneráveis ​​a doenças transmitidas por água contaminada.

Diante desse cenário, o Unicef renovou seu apelo ao Governo do Sudão e a todas as partes envolvidas no conflito para que garantam acesso humanitário imediato e seguro. A agência pede pausas humanitárias sustentadas para permitir a entrega de alimentos terapêuticos, medicamentos e água potável, a retomada das operações da ONU e de ONGs parceiras nas áreas mais afetadas e o respeito à proteção de civis e da infraestrutura, em conformidade com o Direito Internacional Humanitário.

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