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Por uma igreja que valorize leigos/as, mas a sua força está no sagrado. Artigo de Jung Mo Sung

Foto: Immortal shots | Pexels

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02 Setembro 2025

"O que não podemos é querer usar a força do sagrado e ao mesmo tempo pedir a santidade de uma comunidade que se abdica do sagrado. Essa é a dialética da história", escreve Jung Mo Sung, teólogo católico e cientista da religião.

Eis o artigo. 

Pode uma igreja, que encontra no sagrado a razão da sua importância e/ou relevância na sociedade, se tornar laica ou valorizar leigos/leigas tanto quanto aos padres ou pastores? Não. Isso porque valorizar a condição de leigo/leiga na igreja significa diminuir a importância das pessoas sagradas, essas que tem acesso ao e o controle do sagrado. Todos que estudaram a dinâmica que acontece no campo da religião, que é baseada na diferenciação entre o sagrado e o profano, sabem que as pessoas buscam a esfera do sagrado por meio de pessoas sagradas, e não por meio de as profanas, ou leigas.

O desejo de valorizar pessoas leigas no campo da religião e do sagrado entra em contradição interna com o que é igreja ou a religião. Pelo menos na história do cristianismo ou de outras religiões que se instituíram por meio de estruturas semelhantes aos que encontramos nas igrejas ocidentais.

Por que trazer essa discussão aqui? Para evitarmos gasto de energia em discutir ou lutar por uma igreja laica ou por uma igreja em que as relações de poder e/ou importância entre pessoas sagradas (sacerdotes/sacerdotisas) e leigas mudem e se tornem mais “democráticas”. Porém, a noção moderna de democracia pressupõe que todos seres humanos são iguais na sua dignidade; enquanto que na lógica da religião, há uma diferença fundamental entre pessoas sagradas e as profanas. Tomemos como um exemplo a missa na Igreja católica. É aceito por todos que a missa é o ritual mais importante e que, no interior da missa, o mais sagrado é a consagração da eucaristia que só pode ser realizada por um padre. Não importa quão pecador é esse padre ou ineficiente na sua pastoral, ele é o padre. Como muitos dizem, sem padre não há igreja (ou a paróquia). É a expressão mais clara da lógica do sagrado-profano no cristianismo católico.

Nessa cultura religiosa, a Igreja católica pode ordenar uma mulher como sacerdotisa, mas essa ordenação não alterará a relação entre pessoas sagradas e as profanas/leigas. O que significa que a inclusão de mulheres no grupo das pessoas sagradas não rompe com a dialética do sagrado e profano.

Só se pode modificar a relação entre pessoas sacerdotes e as leigas na medida em que se rompe a lógica do sagrado e profano negando a sacralidade de nenhuma pessoa e de nenhum ritual. E, com isso, negando a “profanidade” de nenhuma pessoa (leiga). Assim, retoma a afirmação de apóstolo Paulo: todos são iguais perante Deus. Isso foi o objetivo da reforma de Lutero. Só que, na medida em que as igrejas protestantes e, posteriormente, as pentecostais quiseram adquirir ou manter poder político-social na sociedade, retomaram à lógica do sagrado.

A única forma que consigo imaginar de sairmos da lógica sagrado-profano é, na perspectiva cristã, o caminho da “santidade”, isto é, o caminho de sermos santos como Deus é Santo, o Deus que não pede sacrifício (a ação que faz algo sagrado), mas sim misericórdia. Na medida que Deus não pede sacrifícios, não há necessidade de pessoas sagradas fazendo ritos sagrados em lugares sagrados. O que Deus pede é a misericórdia e compaixão para com quem sofre; e a comunidade que se reúne nessa missão compartilha a memória de Jesus na eucaristia, não como rito mágico-sagrado.

O lado “ruim” dessa conversão é que uma igreja assim perde a força de atração religiosa que o povo busca. Isto é, uma comunidade que segue o caminho de Jesus tem que saber que perderá poder político-social. Uma pregação do Papa em favor da defesa dos pobres ou do meio ambiente tem repercussão sócio-político no mundo porque ele é Papa, isto é, ele é expressão do sagrado ou há muita gente que crê nesse sagrado.

O que não podemos é querer usar a força do sagrado e ao mesmo tempo pedir a santidade de uma comunidade que se abdica do sagrado. Essa é a dialética da história.

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