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'Amores Materialistas', a comédia romântica que fará você acreditar no amor novamente em tempos de classismo e violência. Resenha de Laura García Higueras

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15 Agosto 2025

Celine Song ('Past Lives') se junta a Pedro Pascal, Dakota Johnson e Chris Evans para desvendar o universo complexo, às vezes assustador, mas também agradável, do namoro.

O comentário é de Laura García Higueras, jornalista, publicado por El Diario, 13-08-2025.

Eis a resenha.

Chris Evans, Dakota Johnson e Pedro Pascal. (Foto: Reprodução)

Celine Song estreou na direção há dois anos com Past Lives, um filme terno e comovente, pois acompanhava a história de um amor às vezes impossível entre dois amigos de infância. Às vezes, a vida não ata bem as redes daqueles que se amam através de distâncias que não entendem quilômetros, e em quantidades sem unidade de medida possível. Deixe-os se entrelaçar, deixe-os se entregar, deixe-os sofrer, deixe-os desfrutar, deixe-os sorrir em silêncio, deixe-os se abraçar com gritos, deixe-os cair nos poços generosos da vulnerabilidade de onde admitem estar apaixonados. Com tudo o que isso implica. A partir daí, deixe-os sentir e respirar o tempo, freneticamente, calmamente; na velocidade e da maneira que quiserem inventar. No entanto, mesmo que todas as peças do quebra-cabeça pareçam prontas para se encaixar, com todas as suas irregularidades, há algo que os manterá separados, para sempre. Embora nem sempre.

A vida também nos une, nos conecta com outros que nos abrirão os olhos para aqueles que realmente amamos, para o valor daquilo que um dia deixamos ir, para aquilo a que sempre devemos aspirar. E é aí que entra "The Materialist", o novo filme da cineasta coreano, destinado a ser a comédia romântica do ano — e não apenas deste — com um elenco que não poderia ser melhor escolhido. Pedro Pascal, Chris Evans e Dakota Johnson são os responsáveis por "materializar" a essência que sustenta o filme.

O filme acompanha Lucy (Johnson), uma casamenteira dedicada a ajudar os clientes de sua agência a encontrar o amor de suas vidas. Ela basicamente trabalha em uma versão real do Tinder para os ricos. Ela é perfeita em apresentar propostas que convencem homens e mulheres a contratar seus serviços, sejam elas mais ou menos vazias, mais ou menos inventadas, mais ou menos reais. Mas elas transformam o amor em pura matemática, que ela mesma explica aos curiosos que a abordam e perguntam "como ela faz isso".

O sucesso é medido pelo número de casamentos que cada casamenteira consegue realizar. Casamentos para os quais ela é naturalmente convidada caso precise resolver algum imprevisto de última hora, porque durante o período de namoro, ela praticamente age como sua melhor amiga. A confidente a quem você pode revelar segredos que nem mesmo sua família sabe, por meio de deslizes, dúvidas e ciúmes. E, aliás, ela pode sentar-se à mesa dos solteiros e distribuir seu cartão de visita.

É em seu 32º casamento — um recorde para todos os seus colegas — que ela captura a atenção do irmão solteiro do noivo, Harry (Pascal), e onde reencontra um ex, "o" ex em letras maiúsculas, que trabalha como garçom, Peter (Evans). A partir daí, Song acompanha em paralelo a jornada dos relacionamentos que Lucy tenta construir, juntamente com os seus. Todos eles atravessados por números, como a própria diretora reconheceu em sua conversa com o elDiario.es sobre o que a busca pelo par perfeito se tornou hoje. Altura, idade, peso, renda. Acima de tudo, renda, porque embora a aparência física seja a porta de entrada para um possível flerte, o que há na conta bancária se tornou um fator cada vez mais determinante.

O classismo engloba tudo, mais uma vez, tornando Romeu e Julieta praticamente uma distopia, ou pré-história. Já existem aplicativos de namoro onde, além de saber se você se exercita, o que estudou (se estudou), onde nasceu ou qual é sua música favorita, também perguntam seu salário.

Bolsos antes da inteligência, contas antes da empatia, cheques antes da química, a ponto de nos convencermos de que a pessoa por quem você não tem sentimentos, mas que tem um carro luxuoso, te leva aos restaurantes mais caros, é dona de uma mansão e leva dois minutos para comprar uma passagem de avião para o país mais remoto, é, intrinsecamente, aquela por quem você tem que se apaixonar. Sim ou sim.

E, ao mesmo tempo, se a pessoa que consegue mudar o ritmo do seu coração tiver dificuldade para sobreviver, dividir apartamento mesmo tendo mais de trinta anos e te deixar procurando vaga para estacionar por horas porque você não conseguiu colocar o carro num táxi, você ficará irritado, culpará a pessoa por isso e, claro, a deixará na hora. Forçado a se cansar, apesar de tudo, que para quando vocês se olham nos olhos.

Namorar é arriscado

A comédia romântica não costuma ser o gênero mais respeitado. Parece que o drama implica, via de regra, que é mais valioso do que a comédia. Que fazer as pessoas chorarem é mais valioso do que fazê-las rir. É claro que a grande maioria de nós já viu clássicos como "Harry e Sally: Feitos um para o Outro", "Missão Madrinha de Casamento", "Um Lugar Chamado Notting Hill" e "Simplesmente Amor" , e gostamos deles; mas quando chega a temporada de premiações, esses tipos de títulos têm menos prestígio. Como se falar de amor fosse algo "menor". Celine Song não se importa nem um pouco, e ela montou um filme que disseca, que leva em conta os diferentes ângulos, que é corajoso e que fala de situações que todos nós já enfrentamos em algum momento, porque ninguém pode escapar do amor. De senti-lo, de compartilhá-lo, de sofrê-lo, de encontrá-lo, de perdê-lo, de ansiá-lo, de tê-lo.

A maneira como nos relacionamos com nossos parceiros — atuais ou futuros — é um sinal da sociedade em que vivemos. Ela fala sobre quem somos e como somos, sobre as expectativas, os ritmos e o terror que a solidão gera (embora, é claro, ser solteiro não seja sinônimo de estar sozinho).

Namorar é assustador e, como o filme reflete, sempre traz consigo um risco que, nos piores casos, pode até incluir violência. Uma violência que, especialmente para as mulheres, já consideramos natural. Vivemos com a possibilidade de sermos vítimas de abuso sexual, presumindo que é provável — se é que já não aconteceu — que isso venha a acontecer conosco. E nem todos os abusadores conseguem prever isso, mesmo que tenham passado por uma entrevista de emprego prática e um teste de personalidade, como os caras que contratam Lucy para encontrar uma parceira.

É assustadoramente real, enfurecedor e assustador, mas a forma como é abordado no filme é apenas um exemplo de quão profundamente realista Amores Materialistas é, evitando os clichês de filmes anteriores, chegando a romantizar a violência. O filme fica muito sério quando necessário, mas ainda consegue evitar deixar a sensação de que o mundo é uma merda, porque, apesar de toda a merda inevitável que ele abrange, nem tudo, por mais que se tente imaginar, é.

O materialismo nos torna ridículos

Provavelmente, o maior nível de comédia reside na forma como Celine Song lida com as exigências e expectativas de homens e mulheres ao explicar o que buscam, desde ter menos de 25 anos até possuir pelo menos duas casas. Detectar quem, entre eles, pode acabar assediando seu outro cliente não é fácil. Nem em um aplicativo de namoro, nem em um escritório, nem em um bar. Mas detectar quem pode se encaixar também é fácil. É por isso que a diretora ironiza as situações e excentricidades que surgem, sem julgar o fato de que encontrar o amor praticamente se torna um trabalho. Porque ele está lá, porque quem não quer aspirar a se apaixonar com um olhar relativamente bom?

Outra coisa é a tendência de conviver com nossos supostos iguais. Talvez a diferença seja o que mais nos une, embora, para detectá-la, seja preciso conseguir se deixar conhecer pela outra pessoa com o mínimo de filtros possível. Os filtros que fazem um verdadeiro "eu te amo" de repente não parecem tão importantes; comparados a como é difícil estar com alguém a quem podemos dizer isso, sem pensar e de dentro para fora.

  

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