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Do que Jesus veio nos salvar. Artigo de Orlando Polidoro Junior

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04 Julho 2025

"Ainda que diante de momentos de grande paz e de alegrias, o que encontramos em abundância em nossa caminhada? Mágoas, rancores, invejas, ódios, medos, vícios, infidelidades, mentiras, angústias, egoísmos, desavenças morais, falta de fé, injustiças, traições, corrupções, doenças... E a lista de malefícios humanos vai longe. Ao fazermos uma hermenêutica da vida pública do Homem de Nazaré, perceberemos que seu anúncio do Reino incorpora todas estas questões e tantas outras que certamente afastam os homens da plenitude, da 'vida espiritual em abundância'", escreve Orlando Polidoro Junior, pastoralista e teólogo pela PUCPR.

Eis o artigo.

Desde a Patrística nosso tema já está “muito bem definido” pela Religião Católica – para poder justificar a manifestação da tal serpente no Paraíso e a crucifixão do Homem de Nazaré, O Cristo de Deus.

Devido ao “turbulento” momento político-religioso dos primeiros séculos da igreja, várias questões teológicas precisavam ser sabiamente resolvidas e definidas para que a “autoridade da igreja [Religião Oficial]” pudesse se sustentar como mais um poderoso meio convincente do Império Romano.

Nessa conjuntura foram sendo construídas definições doutrinário-dogmáticas extremamente preponderantes para que o “povo se tornasse ‘dependente’ da igreja”: toda reformulação do pecado é uma delas.

Certamente, mesmo “contrariando toda a sabedoria da Igreja Católica” por meio do seu Magistério, nem um tema teológico pode ser considerado totalmente fechado e definido louvavelmente, infalivelmente – efetivamente até os tratados, principalmente pelo que ela mesma assina embaixo em várias questões relacionadas a Deus e ao Seu Reino anunciado por Jesus – MISTÉRIO (CIC 42-43), mesmo a igreja sempre tendo elaborado preconizáveis explicações para tudo, exatamente tudo!

Na linha da Teologia progressivo-investigativa, crendo que o seu papel além de servir o povo de Deus em múltiplas esferas sociais, deva também avançar em reflexões que possam ajudar e que possam aproximar cada vez mais os fieis ao Evangelho de Jesus [Boa-Nova, sem julgamentos]. Se este pensamento não fizer sentido, não precisamos mais formar teólogos, pois se for para “ficarem somente repetindo o que já está pronto”, não se faz necessários anos e anos de intensos estudos. Boas formações catequéticas e ações pastorais já ajudam no social.

O tema salvação ‘já está salvo’, mas diante da infinita e incondicional Misericórdia de Deus-Trino [do princípio ao céu...] se para lá “todos” não formos elevados gloriosamente, com certeza vivemos praticando uma fé embasada num deus nada misericordioso, sem nenhuma compaixão e nenhuma piedade de seus filhos [somente um juiz divino], pois no chão da vida temos plena ciência que aqui não é nada fácil, nada mesmo! Pois assim como podemos viver intensos momentos de felicidades e de paz, sempre estamos sujeitos a passar por períodos de sofrimentos, períodos de tribulações e amarguras, até mesmo entre os que creem e vivem na igreja e vivem entregues ao Senhor – que anunciou vida em abundância (Jo 10,10).

Essa abundância é a chave de leitura que desenvolvemos para ponderar do que Jesus veio nos salvar.

Para a maioria da humanidade, inclusive os cristãos, a vida como Ser Humano não é nada abundante de saúde plena; não é nada abundante de alegrias e de paz constantes; não é nada abundante de amor; não é nada abundante de esperanças e de graças. Puxa vida, nesse cenário – mesmo Jesus tendo nos salvado de nossos pecados [morte eterna], como é difícil afirmar piamente que Deus é misericordioso, ainda mais que, conforme a religião nos prega e quer que entendamos: do “seu tribunal superior” fica nos observando o tempo todo, conferindo e anotando todos os nossos erros [pecados], para no fim poder nos julgar e nos condenar – talvez, quem sabe, até para o inferno eterno. “Atire a primeira pedra” (Jo 8,7), somos imperfeitos e falíveis.

[Todos seremos salvos] Teologizando na linha da Apokatastasis “restauração de todas as coisas” de Orígenes de Alexandria (185-254), primeiro teólogo e filósofo sistemático da Igreja Cristã, mesmo tendo sido considerada uma heresia pela Igreja [naquele momento não poderia ter sido diferente, hoje é impossível querer voltar atrás]. Decerto esse conceito de salvação deve ser valorizado como a “verdadeira imagem” do Deus de Jesus – O Deus da infinita Misericórdia, “aceita, acolhe e transfigura em seus braços” (Lc 15,11-32), independente de nossas falhas, nossas misérias e nossos erros, sejam eles quais forem, “considerados pelos homens/Doutores da Lei” como pecadores indignos.

Mesmo relevando as interpretações dos textos Sagrados, julgarmos tais pecados como se fôssemos Deus, isso é Antropomorfismo: atribuir pensamentos humanos como sendo de Deus. Se o Deus de Jesus “pensar e julgar” igual suas criaturas – Ele deixa de ser Deus e torna-se iguais a nós. Foi isso que Jesus nos ensinou em toda sua caminhada?

Ainda que diante de momentos de grande paz e de alegrias, o que encontramos em abundância em nossa caminhada? Mágoas, rancores, invejas, ódios, medos, vícios, infidelidades, mentiras, angústias, egoísmos, desavenças morais, falta de fé, injustiças, traições, corrupções, doenças... E a lista de malefícios humanos vai longe.
Ao fazermos uma hermenêutica da vida pública do Homem de Nazaré, perceberemos que seu anúncio do Reino incorpora todas estas questões e tantas outras que certamente afastam os homens da plenitude, da “vida espiritual em abundância”.
“Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância”, certamente não faz referência às riquezas materiais e muito menos ao Paraíso prometido, faz sim, referência à plenitude da vida espiritual terrena, conquistada essencialmente pela via da paz interior; do coração repleto da Santíssima Trindade.

Diante do exposto, [Teleologia] já crendo que “todos” somos transfigurados [salvos] por Deus-Pai, nossa chave de leitura aponta para os sofrimentos humanos –, e é desses sofrimentos terrenos que Jesus veio para nos salvar, aqui, agora, já. “O Reino está dentro de vós” (Lc 17, 21). É Transformação interior – é a presença divina em plena conexão espiritual em nosso ser.

Entregue, e totalmente com a alma espiritual e o coração transbordando de fé e de adoração ao nosso Deus-Trino, certamente recebemos uma “força divina/Graça”, capaz de nos fazer superar, com louvores e sabedoria, todos os momentos de tribulações.

Imbuídos da Santíssima Trindade, dia a dia vamos recebendo luz que vai nos transformando, vai nos moldando como ser um Ser Humano melhor; como um Ser humano bom, um ser justo, um ser caridoso = amor pleno ao próximo. Tudo isso vai nos convertendo e vai fazendo com que nos afastemos de nossos erros, nossas falhas, nossas misérias espirituais [pecados]. Deus-Trino gera paz em nossa alma, em nosso coração.

Conforme a Carta Encíclica Dilexit nos do Papa Francisco, “o homem contemporâneo encontra-se com frequência transtornado, dividido, quase privado de um princípio interior que crie unidade e harmonia no seu ser e no seu agir” (n.9). Jesus “está atento às pessoas, às suas preocupações, ao seu sofrimento” (n.40), para converter os nossos corações – nossas vidas, até atingirmos sua plenitude na eternidade.

Em todo este contexto, paz espiritual é o que O Cristo de Deus nos proporciona abundantemente – nos salvando dos males terrenos – desde que o adoremos de todo coração. Para discernimento, quem vive nessa comunhão, a Carta Encíclica Haurietis aquas do Papa Pio XII, exalta o Coração de Cristo como o “centro da Misericórdia”. Você crê?

Fechamos nosso tema utilizando um termo bastante usado atualmente quando alguém tenta expor uma ideia, uma questão ou um fato ocorrido, praticamente esclarecido: precisa desenhar? Ceio que para alguns precisa sim, pois já está com seu coração dominado pela doutrina religiosa [controladora da Graça], que mesmo atuando como ”sinal e instrumento do Reino de Deus” [Lumen Gentium], todas suas formulações são desenvolvidas pelas cabeças dos homens, por mais que inspiradas nas Escrituras – também são inspiradas.

A proposta não é criar oposição à Doutrina, a motivação é a Misericórdia, pois sem essa fundamentação, todo desenvolvimento teológico pode “cair” em tentações longínquas ao Evangelho de Jesus.

“As almas que divulguem o culto da minha misericórdia, Eu as defendo por toda a vida como uma terna mãe defende seu filhinho e, na hora da morte, não serei juiz para elas, mas sim o Salvador Misericordioso. Nessa última hora a alma nada tem para a sua defesa, além da minha misericórdia. Feliz a alma que, durante a vida, mergulhou na fonte da misericórdia, porque não será atingida pela justiça” (Diário de Santa Faustina, n. 1075).

Por Cristo, com Cristo, e em Cristo.

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