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De olho nos agrogolpistas. Artigo de Alceu Luís Castilho e Bruno Stankevicius Bassi

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27 Junho 2025

"Passados dois anos, pouco se avançou no sentido de responsabilizar os financiadores do golpismo no Brasil."

O artigo é de Alceu Luís Castilho e Bruno Stankevicius Bassi, publicada por De Olho nos Ruralistas, reproduzido por Outras Palavras, 26-06-2025.

Alceu Luís Castilho é diretor de redação do De Olho nos Ruralistas.

Bruno Stankevicius Bassi é coordenador de pesquisa do observatório.

Eis o artigo.

Quem é o “pessoal do agro”? Quais os nomes dos empresários do agronegócio que financiaram a intentona golpista liderada por Jair Bolsonaro?

Essas perguntas pairam desde 21 de novembro de 2024, quando a Polícia Federal (PF) indiciou o ex-presidente e outras 36 pessoas por tentativa de golpe de Estado. O relatório publicado naquele dia revelou a existência do plano Punhal Verde e Amarelo: uma trama de homicídio orquestrada por membros das Forças Armadas e do alto escalão do governo. O objetivo? Decretar um regime de exceção e assassinar o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, seu vice Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A participação do agronegócio no plano foi detalhada após a prisão do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Em depoimento à Procuradoria-Geral da República, ele afirma ter recebido cerca de R$ 100 mil em espécie. Com notas entregues em uma sacola de vinho pelo general Walter Braga Netto, que contou a Cid sobre a origem do valor: “O general Braga Netto entregou e comentou que era alguém do agro que tinha dado, mas eu não sei o nome de quem foi que passou pra ele”.

Quem é esse “pessoal do agro” sem rosto, sem nome e impune?

Para responder a essa pergunta, De Olho nos Ruralistas lança nessa quarta-feira (25) o relatório “Agrogolpistas“, que identifica 142 empresários do setor que atuaram no suporte logístico ou financeiro a atos golpistas entre o segundo semestre de 2022 e o fatídico 8 de janeiro de 2023.

Os agrogolpistas não são apenas fazendeiros caricaturais, com chapelão e botas, nos rincões do país. Ao longo de 89 páginas, é possível encontrar o nome de bancos e multinacionais diretamente ligadas aos empresários que financiaram o terror. Eles recebem financiamento de instituições como Santander, Rabobank e John Deere. E possuem contratos de fornecimento e parceiras com gigantes como BTG Pactual e Syngenta — esta última, parte da cadeia de financiamento da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA).

O dado mais alarmante diz respeito à responsabilização: salvo aqueles (poucos) que foram flagrados nos atos terroristas de 8 de janeiro, nenhum dos nomes respondeu juridicamente pelo fomento ao golpe de Estado.

Durante quatro meses, o núcleo de pesquisas do observatório percorreu listas de pessoas físicas e jurídicas investigadas por contratar a infraestrutura dos acampamentos golpistas — geradores, tendas, banheiros químicos, alimentos — e por viabilizar o trancamento de rodovias de norte a sul do país.

A base de dados de financiadores de atos antidemocráticos — 551 nomes, ao todo — foi complementada pela relação dos 898 réus responsabilizados criminalmente em inquéritos do STF relativos ao 8 de janeiro e pela lista de indiciados da Operação Lesa Pátria, da PF. Por último, incluímos na análise os nomes de três fazendeiros paraenses investigados por fornecer apoio aos terroristas George Washington de Oliveira Sousa e Alan Diego dos Santos Rodrigues, responsáveis pela tentativa de atentado à bomba no aeroporto de Brasília, na véspera do Natal de 2022.

A partir desses dados, nossa equipe procurou identificar relações diretas com o agronegócio: propriedade de imóveis rurais registradas no cadastro do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) ou no Cadastro Ambiental Rural (CAR); sociedade em empresas agropecuárias registradas na Receita Federal; e o registro de beneficiários do seguro rural pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. No caso das empresas privadas indiciadas, a pesquisa foi estendida para seus sócios.

Ao todo, constatamos que 142 fazendeiros e empresários do agronegócio foram implicados por sua participação em atos antidemocráticos.

Eles correspondem a 10% de todos os nomes analisados ao longo da pesquisa. Esses dados podem — e provavelmente estão — subestimados, uma vez que são comuns os casos de pessoas físicas com homônimos e, devido à Lei Geral de Proteção de Dados, tanto as bases fundiárias do Incra quanto as da Receita Federal deixaram de exibir o número do CPF.

Só foram listados neste relatório os casos em que houve confirmação absoluta de relação com o agronegócio.

Dos 142 fazendeiros e sócios de empresas identificados no levantamento, 74 estão baseados em Mato Grosso, 17 em Goiás e 13 na Bahia. Os três estados respondem por 71% dos nomes consolidados pelo observatório. A relação com o agronegócio é escancarada: juntos, eles compõem o principal corredor produtivo da soja no país, responsável por 47% da safra nacional.

Foi justamente desse eixo de onde saiu a maior parte dos caminhões identificados pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) entre os veículos estacionados em frente ao Quartel General (QG) do Exército em Brasília: 56 dos 234 caminhões enviados ao acampamento golpista tinham origem em Sorriso (MT), o maior polo produtor de soja do mundo.

Desse total, 28 pertencem a duas famílias que se interligam. Com dez nomes na lista, o clã Bedin enviou quinze caminhões para a capital federal. Unidos aos Bedin pelos negócios e pelo casamento, os Lermen enviaram treze veículos para o QG golpista.

O grupo é liderado pelo pioneiro Argino Bedin, o “pai da soja” de Sorriso. O mesmo empresário que se calou diante da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, no Senado. Quando retornou a Sorriso, quatro dias após seu depoimento, Argino foi ovacionado em um evento de gala organizado por políticos e expoentes do agronegócio mato-grossense.

O caminho que liga o Arco da Soja às movimentações golpistas passa ainda pelas organizações de representação do agronegócio: seis empresários investigados em processos relativos ao 8 de janeiro e aos acampamentos golpistas são dirigentes da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja), uma das organizações fundadoras do Instituto Pensar Agro (IPA), o braço logístico da bancada ruralista no Congresso.

Entre eles, Christiano da Silva Bortolotto, ex-presidente da Aprosoja de Mato Grosso do Sul e do Sindicato Rural de Amambai (MS), onde protagoniza um conflito histórico contra o povo Guarani-Kaiowá do Tekohá Kurusu Ambá.

Nenhum dos fazendeiros suspeitos de financiar os atos golpistas foi preso ou condenado por esse motivo. Os indiciados em comissões parlamentares de inquérito — tanto do Senado quanto da Câmara Legislativa do Distrito Federal — não integram a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) que definiu os seis núcleos golpistas no julgamento no STF. Também não foram processados os empresários listados na relação de donos dos caminhões flagrados no QG do Exército, divulgada pela SSP-DF.

Mesmo com a declaração de Mauro Cid que apontou o “pessoal do agro” como responsável por financiar o plano Punhal Verde e Amarelo. Mesmo que mensagens interceptadas pela Polícia Federal comprovem que os organizadores do acampamento instavam Jair Bolsonaro a sair das quatro linhas da Constituição.

A impunidade é um dos fatores centrais trazidos pelo relatório “Agrogolpistas”. O empresariado que financiou a empreitada bolsonarista saiu até agora ileso e de imagem lavada. Aos poucos, vai ficando invisível. Como se apenas tramas verde-oliva tivessem sido os fatores decisivos para a violência institucional.

As digitais do agronegócio na engrenagem do golpe podiam ser observadas desde 2022. De Olho nos Ruralistas revelou a ponta do iceberg em um dossiê intitulado “As Origens Agrárias do Terror” — publicado apenas quatro meses após os atos terroristas de 8 de janeiro de 2023. Na época, o levantamento identificou as conexões agrárias de 44 empresários e políticos que atuaram na organização do quebra-quebra na Praça dos Três Poderes, em Brasília, e nos bloqueios a rodovias em cinco estados.

Passados dois anos, pouco se avançou no sentido de responsabilizar os financiadores do golpismo no Brasil.

Ao longo das próximas semanas, De Olho nos Ruralistas publicará uma série de reportagens baseadas no relatório, aprofundando temas centrais e jogando luz sobre alguns dos 142 nomes presentes na lista. A série será acompanhada por reportagens em vídeo, em nosso canal do YouTube. Clique aqui para se inscrever.

Leia mais

  • Entre 16 financiadores do golpe denunciados por CPMI,13 são fazendeiros
  • “Atos golpistas são organizados, financiados e estimulados”. Entrevista com Carolina Botelho
  • Dossiê mostra face agrária do terror no Brasil
  • Agronegócio e golpismo na hinterland brasileira
  • Manual prático do golpismo internacional
  • Bolsonaristas usam código "Festa da Selma" para coordenar invasão em Brasília
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  • Dino: ‘Esses acampamentos são incubadoras de terroristas e, infelizmente, os fatos mostram isso’
  • Destruição, orações e choros: jornalista faz imagens exclusivas de invasão do Congresso
  • O fim do governo Bolsonaro e a ameaça do agronegócio. Artigo de Gustavo Serafim
  • O agronegócio e o governo Bolsonaro
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  • Abin acha ligação entre garimpo ilegal no Pará e atos golpistas de 8 de janeiro
  • Imagens, apesar de tudo: o direito à memória dos atos do dia 08 de janeiro de 2023
  • Um sentido inusitado do 8 de janeiro
  • O Brasil depois do 8 de janeiro
  • O fim do governo Bolsonaro e a ameaça do agronegócio. Artigo de Gustavo Serafim
  • Invasões de terras indígenas cresceram 252% sob Bolsonaro

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