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“O sonho do pós-guerra acabou, rumamos para um equilíbrio de autoritarismos". Artigo de Romano Prodi

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27 Junho 2025

Em sua longa vida, Romano Prodi cruzou e tratou com os principais líderes do mundo, de George W. Bush a Vladimir Putin, de Helmut Kohl a Benjamin Netanyahu, dos líderes chineses aos iranianos, e para o professor, o tumulto dessas últimas horas no Oriente Médio demonstra que entramos em uma época profundamente diferente das anteriores: "Vivemos uma nova fase em que domina a ideia de que a força é tudo e decide tudo. Uma ideia que vem acompanhada do desprezo pelo direito. Lamentamos tanto o autoritarismo russo e chinês, mas estamos trilhando uma ladeira perigosa. Justamente nestes dias celebramos 80 anos da Carta da ONU e devemos ‘celebrar’ esse aniversário com amargura: o sonho que tomou forma no primeiro pós-guerra infelizmente acabou".

A entrevista é de Fabio Martini, publicada por La Stampa, 25-06-2025.

E a distância entre o passado recente e o caos atual do mundo, Prodi também a encontra "repescando" uma de suas missões no Irã: "Na segunda metade dos anos 1990, apesar da longa fase de tensões com Teerã, a Itália foi o primeiro país a ir 'ver'. Com uma conversa direta, eu havia de fato convencido o presidente Clinton de que poderia ser útil retomar o diálogo com um país que iria ter um grande papel político. Efetivamente, aquela previsão era fundamentada. Foi o início de um difícil degelo internacional, mas depois, infelizmente, o Irã se radicalizou ainda mais".

Eis a entrevista.

Trump anunciou com suas hipérboles o fim perene dos conflitos no Oriente Médio, mas a trégua não se segura: entramos na era das guerras demonstrativas, que permitem cantar vitória por algumas horas ou semanas, mas deixam os problemas inalterados?

Sim, e assim os problemas se agravam. Estamos nos direcionando para uma nova divisão do mundo. Não quero bancar o Dr. Fantástico, mas estou convencido de que os eventos recentes consolidaram uma relação em que Putin tem carta branca na Ucrânia e Trump, em concordância com Israel, no Oriente Médio. Rumamos para um equilíbrio de autoritarismos que até poderá trazer uma estabilidade ao mundo. Mas será uma estabilidade terrível, porque leva em conta apenas quem tem o poder e não os povos.

Um paradoxo que também se aplica aos Estados Unidos? Com o desrespeito às regras elementares, com as prisões ilegais dos parlamentares, é possível imaginar que a ‘mudança de regime’ também esteja acontecendo lá?

Certamente. E, por outro lado, se a força é tudo, quem não tem força está fora do circuito. 177 anos após O Manifesto Comunista, de Marx e Engels, dirigido aos proletários de todo o mundo, chegamos a ‘autocratas do mundo, uni-vos’. O paradoxo? Hoje, dada a sua força, o coordenador dos autoritarismos é justamente o país que por muito tempo defendeu o caminho oposto: o caminho da democracia.

Nos últimos meses, Alemanha, França e Reino Unido tomaram iniciativas potencialmente estratégicas, quase prefigurando uma nova troika, mas será que a Europa, como tal, mostra dificuldades para se manter no jogo?

Não me parece que esses diálogos fragmentados entre os três países alterem a essência das coisas. A Europa não decide nada politicamente importante para o mundo há muito tempo: o euro e o alargamento, que são os dois últimos grandes projetos europeus, datam de décadas. Houve um ressurgimento da unidade durante a peste da Covid, mas há divisão em relação a tudo o resto. Lamento, embora não me surpreenda, que, segundo as sondagens de opinião, estendidas aos grandes países europeus, os jovens sejam, apesar do Erasmus, mais eurocépticos do que os idosos. Viveram num período em que a União Europeia apenas fez mediações. Uma Europa enfraquecida e cada vez menos assertiva.

A nova Europa poderia nascer justamente de uma defesa comum, mas a regra da OTAN dos 5% do PIB não é rígida?

As propostas rígidas servem para facilitar o consenso, mas não garantem a eficácia do comprometimento. É claro que, com a nova política estadunidense, devemos gastar mais em nossa defesa, mas antes de estabelecer quanto, deveríamos ter estabelecido como. Continuando com um gasto ainda que crescente, dividido entre 27 países diferentes, aumentaremos muito o compromisso financeiro, mas na realidade não nossa capacidade de defesa. Uma defesa comum implica um único centro decisório, regras operacionais comuns e também estruturas de produção comuns. Querendo interpretar as palavras de Trump ao pé da letra, nunca teremos uma defesa comum continuando a comprar os armamentos mais sofisticados dos Estados Unidos.

Os estadunidenses retirarão o guarda-chuva defensivo na Europa e, por enquanto, a resposta tem sido muitas guarda-chuvas nacionais: para acelerar uma defesa comum e integrada, não precisaríamos também de um protagonismo político dos grandes partidos europeus, Ppe e Pse? Se não agora, quando?

Claro, mas, realisticamente, devemos reconhecer que isso não está acontecendo por enquanto. Há divisões demais nos diferentes países europeus e são transversais aos partidos. No entanto, se poderia sair da atual política dos pequenos passos adotando uma proposta à sua maneira revolucionária. A última decisão popular, em negativo, foi a rejeição da Constituição Europeia pela França e pelos Países Baixos. Bem, agora deveríamos finalmente fazer um referendo europeu para abolir a regra paralisante da unanimidade. Continuamos a repetir retoricamente: ‘como somos belos’, ‘como somos bons’, mas para defender os direitos, são necessárias decisões e, para isso, é necessário um referendo que convoque 350 milhões de eleitores a expressarem a sua opinião para estabelecer se a Europa será apta a decidir no futuro.

Em seu discurso mais recente no Parlamento, Meloni usou palavras duras sobre a ação de Israel em Gaza. No Oriente Médio e na Europa, o governo está fazendo o que pode? Ou está à deriva, esperando a noite passar?

O governo está seguindo as instruções de Trump. A direita europeia, a começar pela italiana, apoia o presidente dos Estados Unidos, assim como os antigos partidos comunistas seguiam a URSS. Nesse contexto, ser a favor de Trump significa ser céticos em relação à Europa.

O Partido Democrata não votou a favor de um documento do partido 5 Estrelas sobre o gás russo e as armas para a Ucrânia: dissociar-se, mas continuar a fingir que nada está acontecendo, significa ter esquecido a unidade a todo custo, mas efêmera, das alianças Ulivo e União?

O documento dos 5 Estrelas desencadeou um debate fictício, um jogo inútil para se diferenciar por razões de política interna.

Será que o fracasso nos referendos está fazendo ressurgir um Partido Democrata com vocação para governar?

Prodi sorri: Não entendi a pergunta: li várias declarações acrobáticas do PD sobre a vitória nos referendos! Eu ficaria feliz em mudar de ideia no futuro, mas, por enquanto, estou tentando suprir a falta de vocação com uma calorosa invocação.

Leia mais

  • Autoritarismo em expansão para disciplinar a sociedade. Artigo de Julio C. Gambina
  • A gramática do poder global. Desocidentalização, tecnoautoritarismos e multilateralismo no séc. XXI
  • A emergência do autoritarismo reacionário e outras nove teses sobre a vitória de Trump. Artigo de Miguel Urbán Crespo
  • Autoritarismo de esquerda e socialismo. Artigo de Rubens Pinto Lyra
  • Como a ultradireita avança a agenda da "nova ordem mundial"
  • A extrema-direita como ameaça para a governança mundial. Artigo de Monica Herz e Giancarlo Summa
  • Extrema-direita distorce conceito de liberdade com o objetivo de consolidar seu projeto autoritário. Entrevista especial com Alberto Ribeiro Gonçalves de Barros
  • O que a extrema-direita produz para o mundo é uma nova utopia. Entrevista especial com Michel Gherman
  • Compreender a nova direita para poder combatê-la. Artigo de Raúl Zibechi
  • O espectro da extrema-direita. Artigo de Liszt Vieira
  • A extrema-direita está muito forte e tudo está ruim. Artigo de Sarah Babiker
  • “A extrema-direita reivindica o realismo da ‘crueldade’ do mundo”. Entrevista especial com Moysés Pinto Neto
  • Por que Netanyahu adotou a agenda da extrema-direita: "Seu partido está se tornando fascista"
  • “A guerra no Irã consolida o regime autoritário e distancia a democracia”. Entrevista com Narges Mohammadi

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