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19 Junho 2025

“Quaisquer que sejam nossos juízos de valor, é essencial entender o porquê de um dos maiores processos de desenvolvimento da história moderna, pois contradiz a ortodoxia do liberalismo capitalista, que nunca previu que um país dirigido por um Estado comunista pudesse crescer e se modernizar em ritmo acelerado, por meio de sua competitividade em uma economia globalizada capitalista”, escreve Manuel Castells, sociólogo espanhol, em artigo publicado por La Vanguardia, 14-06-2025. A tradução é do Cepat.

Eis o artigo.

Os arranha-céus de Pequim brilham na cálida noite de junho. O trânsito denso torna-se caótico devido às interrupções causadas por milhares de motos de entregadores, que não respeitam os semáforos (as multas são menores do que o bônus que recebem por chegarem em tempo recorde).

As 28 linhas de metrô seguem saturadas como sempre. Os centros comerciais exalam aromas de uma culinária diversificada para o deleite dos consumidores que compram pessoalmente, apesar do Alibaba (a Amazon chinesa). A cidade vibra alheia à guerra comercial cogitada pela Casa Branca.

A China segue determinada sua trajetória para o seu destino de primeira economia do século XXI. E consolida-se como a sociedade digital mais desenvolvida, onde se paga nos supermercados com reconhecimento facial (adeus privacidade) e se difunde a inteligência artificial por meio do tecido multiforme da vida.

Acostumamo-nos tão rápido com esta nova China que esquecemos de onde vem. Em 1950, primeiro ano da revolução, seu PIB per capita era de 46 dólares, comparado aos 1.500 dólares dos Estados Unidos. De sua população, 87% era rural, e sua capacidade industrial e tecnológica era mínima. Na Guerra da Coreia, as tropas chinesas atacaram os tanques estadunidenses com coquetéis molotov e sem cobertura aérea.

E eis que, após uma ruptura destrutiva com a União Soviética, em 1961, e uma devastadora revolução cultural, em 1966-1978, a partir de 1980, construiu-se a China que agora surpreende o mundo e causa medo no Ocidente.

Quaisquer que sejam nossos juízos de valor, é essencial entender o porquê de um dos maiores processos de desenvolvimento da história moderna, pois contradiz a ortodoxia do liberalismo capitalista, que nunca previu que um país dirigido por um Estado comunista pudesse crescer e se modernizar em ritmo acelerado, por meio de sua competitividade em uma economia globalizada capitalista.

E a China não se tornou capitalista, ao contrário, usou o capitalismo para aumentar seu poder. E prosperou tanto na globalização que o globalizador original, os Estados Unidos, pediu uma trégua e se reorganiza atrás de um muro de protecionismo industrial e, inclusive, tecnológico, diante de carros elétricos a plataformas de redes sociais (TikTok), e até inteligência artificial, com a OpenAI pedindo ao Governo que vete o DeepSeek.

O segredo dessa imprevisível ascensão chinesa ao poder global é político. O Partido Comunista da China, ator indiscutível da transformação através de seu controle da economia e da sociedade, mais do que comunista de estilo soviético, sempre foi nacionalista em seus objetivos e leninista em sua organização. Formado na guerra de resistência contra o Japão, conseguiu se erguer como força que acabou com a semicolonização e com a humilhação infligida pelas potências europeias e pelos Estados Unidos, por mais de um século, afirmando a dignidade de uma cultura milenar, que inventou a imprensa e a pólvora antes de nós. Dessa forma, construiu sua legitimidade como uma base sólida de poder.

Esse orgulho nacional segue vivo na mente dos jovens chineses, de meus alunos na Universidade Tsinghua e em muitas outras. Embora sigam as modas do mundo todo, são amantes da mesma música dos nossos e aprendem inglês, sentem-se respeitados. Seus problemas são a moradia, a saúde, a permissão de residência em Pequim e como encontrar uma companhia.

A democracia? Nunca existiu na China e segue sem existir. Mas enquanto a vida seguir por este curso, não parece que essa questão esteja no horizonte deles. Agora, a paz é o valor que mais apreciam. E temem que a belicosidade dos Estados Unidos, negando-lhes vistos, por exemplo, provoque um confronto. O Governo, por sua vez, aposta em tecer alianças no Sul global, bem como em cooperar economicamente com a Europa. E é aí que podemos nos conectar.

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