Elon Musk implica Trump na "lista de Epstein": "É hora de soltar a bomba. A verdade virá à tona"

Donald Trump e Elon Musk | Foto: The White House/Wikimedia Commons

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06 Junho 2025

Em uma postagem que começa com "hora de soltar a grande bomba", Elon Musk afirma que "Donald Trump está na lista de Epstein" e que "esta é a verdadeira razão pela qual esses documentos não foram tornados públicos".

A reportagem é publicada por El Diario, 05-06-2025.

O magnata sul-africano Elon Musk postou uma mensagem em sua rede social X (anteriormente conhecida como Twitter) na qual afirma que o presidente dos Estados Unidos está nos documentos do caso Epstein e que esta é "a verdadeira razão pela qual eles não foram tornados públicos".

Em uma publicação que começa com a frase "hora de soltar a bomba de verdade", Elon Musk afirma que "Donald Trump está na lista de Epstein" e que "este é o verdadeiro motivo pelo qual ela não foi divulgada", acrescentando: "Tenha um bom dia, DJT", referindo-se às iniciais do presidente dos EUA. Em uma segunda publicação, Musk pede que as pessoas "guardem esta mensagem para o futuro" e afirma que "a verdade virá à tona".

Musk fez essas declarações em sua própria rede social X depois que Trump ameaçou, por meio de outra rede social, a Truth Social, esta de propriedade do presidente americano, tirar todos os seus contratos governamentais depois que o empresário disse que teria perdido as eleições presidenciais de novembro de 2024 sem sua ajuda.

Não satisfeito com isso, Musk continuou suas postagens no X, onde ameaçou desmantelar a cápsula SpaceX Dragon, que envia astronautas da Nasa para a Estação Espacial Internacional, e chegou até a apoiar um hipotético processo de impeachment para remover Trump e substituí-lo por seu vice-presidente, JD Vance.

Nesta quinta-feira, as ações da Tesla, empresa sul-africana de veículos elétricos, despencaram quase 15% na bolsa de valores após as ameaças de Trump de que alguns desses contratos ou subsídios públicos para esses tipos de veículos poderiam ser cancelados.

Menos de duas semanas antes da eleição presidencial de 5 de novembro de 2024, uma ex-modelo americana acusou Trump de apalpá-la e tocá-la sexualmente em um incidente na Trump Tower em 1993, no que ela chama de "jogo distorcido" entre o então candidato republicano e o abusador sexual Jeffrey Epstein (1953-2019).

Stacey Williams, que trabalhou como modelo profissional na década de 1990, afirma ter conhecido Trump em 1992, em uma festa de Natal, após ser apresentada a ele por Epstein, que ela acreditava ser um bom amigo do então empreendedor imobiliário de Nova York. Williams disse que Epstein se interessou por ela e os dois namoraram por alguns meses.

"Ficou muito claro que ele e Donald eram muito, muito bons amigos e passavam muito tempo juntos", disse Williams. A suposta agressão ocorreu alguns meses depois, no final do inverno ou início da primavera de 1993, quando Epstein sugeriu, durante uma caminhada, que ele e Williams passassem por Trump na Trump Tower. Epstein foi posteriormente condenado por crimes sexuais e cometeu suicídio na prisão em 2019.

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