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Médicos Sem Fronteiras: dezenas de palestinos são massacrados em distribuição de alimentos em Gaza

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03 Junho 2025

Dezenas de palestinos foram mortos e centenas ficaram feridos neste domingo, 1º de junho, enquanto esperavam para receber alimentos nos recém-criados centros de distribuição da Fundação Humanitária de Gaza, em Rafah e perto do Corredor Netzarim, de acordo com o Ministério da Saúde local. Equipes de MSF participaram do atendimento à grande quantidade de feridos no hospital Nasser, em Khan Younis. Pacientes relataram à MSF que foram alvejados por todos os lados por drones, helicópteros, barcos, tanques e soldados israelenses em terra.

A informação é publicada pela Assessoria de Imprensa do MSF, 02-06-2025.

“Os acontecimentos de hoje mostraram mais uma vez que este novo sistema de entrega de ajuda é desumanizador, perigoso e extremamente ineficaz. Resultou em mortes e ferimentos de civis que poderiam ter sido evitados. A ajuda humanitária deve ser fornecida apenas por organizações humanitárias que tenham a competência e a determinação para fazê-lo com segurança e eficácia”, afirma Claire Manera, coordenadora de emergência da MSF.

Equipes de MSF no hospital Nasser trataram pacientes com ferimentos graves. Alguns deles estavam em estado crítico e foram submetidos a cirurgias. Mas, com os bancos de sangue quase vazios, a própria equipe médica teve que doar sangue.

“Os corredores do hospital estavam lotados de pacientes, mas ao contrário do que já presenciei antes, quando a maioria eram mulheres e crianças, hoje eram principalmente homens. Eles estavam deitados em camas nos corredores, porque os quartos já estavam lotados de feridos. Eles tinham ferimentos de bala visíveis nos membros, e suas roupas estavam encharcadas de sangue”, relatou Nour Alsaqa, da equipe de comunicação de MSF em Gaza.

“Eles pareciam arrasados e perturbados por retornarem feridos e de mãos vazias após a tentativa de garantir comida para seus filhos. Lá fora, havia gritos, sirenes e um fluxo constante de recém-chegados ao pronto-socorro. Em meio ao caos, recebemos a confirmação de que o irmão de um colega havia sido morto enquanto tentava conseguir ajuda humanitária no centro de distribuição”, acrescentou.

Mansour Sami Abdi, pai de quatro filhos, descreveu o caos: "As pessoas brigavam por cinco paletes de suprimentos. Disseram para levarmos a comida e depois atiraram de todas as direções. Corri 200 metros até perceber que havia sido baleado. Isso não é ajuda humanitária. É mentira. Devemos ir buscar comida para nossos filhos e morrer?"

"Fui baleado às 3h10 da manhã. Como estávamos encurralados, sangrei sem parar até as 5h. Havia muitos outros homens comigo. Um deles tentou me tirar dali. Ele levou um tiro na cabeça e morreu no meu peito. Tínhamos ido lá apenas pela comida, apenas para sobreviver, como todo mundo", lamentou Mohammad Daghmeh, de 24 anos, deslocado em Al-Qarara, Khan Younis.

Esta é a segunda vez que este novo sistema de distribuição de ajuda humanitária resulta em derramamento de sangue. Em 27 de maio, na primeira tarde de distribuição em Rafah, as forças israelenses atiraram em dezenas de pessoas, enquanto quantidades totalmente insuficientes de suprimentos básicos eram distribuídas em meio ao caos.

Como resultado do cerco total imposto pelas autoridades israelenses em 2 de março, 100% de Gaza está agora em risco de fome, segundo as Nações Unidas. Desde 19 de maio, as poucas centenas de caminhões de alimentos que entraram no território – uma fração insuficiente para as necessidades – espalharam o desespero entre os mais de 2 milhões de pessoas que estão em grande parte privadas de alimentos, água e medicamentos há três meses. O bloqueio total ou parcial da entrada de ajuda humanitária em Gaza agravou a situação de todos os moradores do território.

MSF reforça que, juntamente com as ordens de deslocamento e as campanhas de bombardeio que matam civis, o uso de ajuda humanitária como arma pode ser considerado crime contra a humanidade. Somente um cessar-fogo duradouro e a abertura imediata das fronteiras de Gaza para a ajuda humanitária — incluindo alimentos, suprimentos médicos, combustível e equipamentos — podem aliviar essa catástrofe provocada pelo homem.

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