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Autor jesuíta capta o fundamentalismo católico no caso de heresia em Boston

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31 Mai 2025

O fundamentalismo é uma forma tipicamente americana de expressão religiosa, mas que associamos quase exclusivamente ao protestantismo. Sua primeira manifestação, no início do século XX, começou com a publicação de 90 ensaios que atacavam a teologia liberal, entre 1910 e 1915, conhecidos como “Os Fundamentos” (The Fundamentals). O julgamento de Scopes, em 1925 — imortalizado no filme “O Vento Será Tua Herança” (Inherit the Wind) — trouxe o conflito entre o fundamentalismo e a modernidade para o centro das atenções nacionais.

O release é de Michael Sean Winters, publicado por National Catholic Reporter, 28-05-2025. 

Com a ascensão da Maioria Moral (Moral Majority) nos anos 1980 como um grupo-chave do moderno Partido Republicano, a abordagem religiosa fundamentalista, populista e contracultural se tornou uma força dominante na cultura americana.

Em um novo e inovador livro, o jesuíta Pe. Mark Massa mergulha na historiografia do fundamentalismo para examinar grupos católicos americanos que apresentam as características gerais que associamos ao fundamentalismo protestante original. Apesar das diferenças óbvias entre catolicismo e protestantismo, quando adotam uma perspectiva fundamentalista, os resultados podem ser surpreendentemente semelhantes.

Catholic Fundamentalism in America (Fundamentalismo Católico na América) começa examinando o “caso de heresia de Boston”, envolvendo o Centro São Bento (St. Benedict Center) em Cambridge, Massachusetts. O centro foi fundado em 1940 para atender às necessidades dos estudantes católicos da Universidade de Harvard. Em 1943, chegou o jesuíta Pe. Leonard Feeney, trazendo consigo uma série de controvérsias que criaram o modelo para os futuros fundamentalismos católicos.

Feeney se apegava ao slogan extra ecclesiam nulla salus — fora da Igreja, ninguém se salva — mas separou a frase de seu significado histórico e de sua relevância eclesial contemporânea: as palavras não significavam o que ele pensava que significavam.

Em uma ironia das ironias, após confrontos com autoridades de Boston e de Roma, Feeney foi excomungado por sua conduta, encontrando-se fora da Igreja. Foi reconciliado antes de sua morte, em 1978.

Massa identifica cinco características do caso de heresia de Boston que estariam presentes em exemplos posteriores de fundamentalismo católico — todas, de alguma forma, correspondentes ao fundamentalismo protestante.

A primeira, no caso de Feeney, é um “forte impulso sectário” (ênfase no original). Massa define esse impulso como “o movimento dentro do cristianismo que sustenta que a igreja é uma comunidade de verdadeiros crentes, um reduto de retidão inserido e ao mesmo tempo em oposição ao mundo não redimido do pecado, pronunciando julgamento sobre ele e chamando-o ao arrependimento, mas nunca entrando em diálogo com ele, muito menos colaborando em questões sociais, políticas ou religiosas de interesse comum.”

Esse sectarismo é profundamente “anticatólico”, na medida em que o catolicismo sempre foi uma religião de “grande tenda”, presente em todo o mundo, entre santos e pecadores. O sectarismo corta os impulsos universalistas que são marcas do cristianismo católico e, de fato, conferem sentido à própria palavra “católica”.

A segunda característica identificada por Massa é a tendência de se apegar a um paradigma anterior de identidade católica que estava sendo rapidamente suplantado por compreensões diferentes e mais atuais. No caso de Feeney, tratava-se do paradigma das estruturas visíveis do catolicismo como a “sociedade perfeita”, que estava sendo abandonado.

Os protestantes deixavam de ser hereges a serem evitados, para se tornarem “irmãos separados”. Igualmente importante: com o fim do gueto católico urbano, os protestantes agora eram vizinhos nos subúrbios, “com quem se faziam jantares no quintal e se compartilhava carona para a escola”. Nos anos 1960, o foco do Concílio Vaticano II sobre a dignidade do batizado destacou o sacramento comum a católicos e protestantes, em vez de enfatizar as diferentes abordagens sacramentais da Eucaristia.

Terceiro, Feeney tinha uma compreensão a histórica do passado católico. Diferente de certos primitivistas protestantes que argumentavam que qualquer rito ou teologia não presente nas Escrituras deveria ser rejeitado, o primitivismo de Feeney se estendia ao próprio magistério da Igreja.

“Para Feeney, o ensinamento da Igreja (e mais importante, o significado desse ensinamento) não podia mudar. O passado estava congelado em gelatina”, escreve Massa (ênfase no original).

Feeney via a Alta Idade Média como um período áureo. Qualquer desenvolvimento posterior — precisamente por ser um desenvolvimento — já nascia sob suspeita de heresia. Os feeneístas não conseguiam compreender que uma Igreja que assumira a responsabilidade por toda a cultura no século XIII precisava fazer — e era obrigada a fazer — coisas que seriam simplesmente impossíveis e contraproducentes nos tempos modernos, quando a cultura responde a muitos senhores.

A quarta característica comum às versões católica e protestante do fundamentalismo é que, embora se concentrassem principalmente em questões teológicas e doutrinais — e apenas de forma tangencial em preocupações culturais ou políticas —, ainda assim invocavam a terminologia política de “liberais” versus “conservadores” para distinguir sua posição daquela da corrente dominante. Isso era algo bastante novo para os católicos.

“Até o período imediatamente pós-guerra, havia realmente apenas dois termos que os católicos usavam para descrever outros fiéis: ‘praticantes’ e ‘afastados’”, observa Massa. “Católicos afastados não eram necessariamente liberais no sentido político americano... A ideia de que se poderia usar o rótulo político americano de liberal para descrever um grupo que minava a verdadeira Igreja era um fenômeno surpreendentemente novo e chocante.”

Massa acredita que esse desenvolvimento na nomenclatura “preparou o caminho para a gradual união entre o fundamentalismo católico e a política conservadora nos Estados Unidos ao longo do século XXI”.

A quinta e última característica que Feeney e seus seguidores exibiram — e que os alinhava com seus predecessores protestantes — era “um estilo retórico marcado por uma urgência apocalíptica”. Para os fundamentalistas protestantes, o pré-milenismo e várias vertentes da pregação avivalista abriram caminho para essa urgência apocalíptica. No caso de Feeney, tratava-se da “cumplicidade católica americana em provocar a era atômica”.

Aqui há um elemento moderno e interessante no perfil de Feeney. Ele recorria à Alta Idade Média, em parte, para fugir da insanidade nuclear para a qual o mundo se dirigia no meio do século XX. Pode-se dizer que ele foi o primeiro líder do movimento de congelamento nuclear.

O restante do livro é dedicado à análise de Massa de outros exemplos de fundamentalismo católico, destacando essas cinco características que marcam os movimentos como fundamentalistas. 

Para ler a segunda parte da resenha clique aqui.

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