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Ramos de Esperança! Paixão e Ecologia na Semana Santa (Lc 19,28-40). Artigo de Frei Jacir de Freitas Faria

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12 Abril 2025

A quaresma leva muitos a fazerem penitência. Que tal uma penitência ecológica constante? Ela está no uso consciente da água, fechando a torneira ao escovar os dentes, reutilizando a água sempre que possível. Ter uma eficiência energética, optando por lâmpadas LED, desligando aparelhos da tomada quando não estiverem em uso e aproveitando ao máximo a luz natural. Cada pequena ação faz a diferença. A soma dos esforços individuais pode transformar o futuro do planeta! Sejamos um penitente ecológico!

O artigo é de Frei Jacir de Freitas Faria, OFM. 

Frei Jacir de Freitas Faria é sacerdote franciscano, doutor em Teologia Bíblica pela FAJE (BH), mestre em Ciências Bíblicas (Exegese) pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma, professor de Exegese Bíblica e presidente da Associação Brasileira de Pesquisa Bíblica (ABIB). Autor de doze livros e coautor de dezesseis. Sua mais recente publicação é Os murais do Santuário Santo Antônio, de Divinópolis (MG), no simbolismo do Três na Trindade e na Crucifixão de Jesus: interpretação bíblica, teológica, catequética e franciscana das pinturas de Frei Humberto Randag (Belo Horizonte: Província Santa Cruz, 2024). Canal no YouTube: Frei Jacir Bíblia e Apócrifos

Eis o artigo.

Domingos de Ramos, a Igreja inicia a Semana Santa. Trata-se de simbólicos sete dias na vida de Jesus, que vão da glória à paixão. Na casa comum de nossas vidas, a ecologia, vivemos num processo de paixão, numa agonia sem fim de um mundo criado por Deus, em que no início era tudo perfeito (Gn 1,31), mas que grita por socorro.

Esperança, paixão e ecologia na Semana Santa na vida de Jesus e na Ecologia são temas que se entrelaçam em nossos dias. Qual é o significado do Domingo de Ramos na vida de Jesus? Por que ele quis entrar em Jerusalém? Como está a nossa relação com a ecologia? Estamos vivendo de modo integral com ela?

A comunidade de Lucas, no capítulo dezenove, versículos de vinte oito a quarenta, relata a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, ainda que a sua carruagem de rei era um jumentinho. Assim como o povo que saudara o rei Davi, mil anos antes por ter conquistado Sião dos jebuseus (2Sm 5,6-16), os judeus do tempo de Jesus o saúdam à sua passagem, gritando “Bendito o rei que vem em nome do Senhor!” Panos e ramos de palmeiras (Mt 21,8) foram jogados para ele passar. É a trajetória de glória de Jesus. Glória que simboliza a morte redentora que viria dias depois. A comunidade cristã conservou esse dia na celebração eucarística, quando canta a música “O Senhor é Santo”, antes da consagração.

Os judeus que saudavam Jesus acreditavam no seu poder libertador como Messias enviado por Deus. A palmeira era o símbolo da Lei, a Torá. Jesus está em conformidade com os ensinamentos dos nossos mestres da Lei, pensava o povo. Tudo ia tão bem, mas não foi bem assim na vida de Jesus, considerando os fatos que antecederam esse momento.

A entrada de Jesus num jumentinho demonstra que ele é o Messias, conforme a profecia de Zacarias 9,9. Por isso, o texto diz que o Senhor precisa dele, do jumentinho. Isso demonstra que há uma relação política na ação de Jesus. Os fariseus insistem com Jesus para impedir o povo de agir daquele modo, pois eles tinham medo de Roma. Jesus responde que se impedir a ação do povo, as pedras clamarão. Não há como impedir a ação de Deus até mesmo na natureza. Interessante, até a natureza clama. Se o povo não pode falar, as pedras falarão por ele. Por isso, não se pode dizer, como muitos têm dito, que ecologia integral não tem nada a ver com o evangelho. Deus faz a natureza falar. Se a Igreja parou de ser a voz na denúncia das injustiças, o Espírito Santo leva a natureza a falar por Ele.

Na trajetória de Jesus, há encontros e desencontros, glória e paixão. Uma mulher derrama perfume caro no seu corpo. Ele se encontra à mesa com um traidor que se passava por apóstolo, Judas Iscariotes. Na sua trajetória rumo à paixão, há um apóstolo, de nome Simão Pedro, que o trai antes do canto do galo, e um camponês, de nome Simão Cirineu, que o ajuda a carregar a pesada cruz. Com os seus apóstolos, Jesus celebra uma ceia festiva que se contrapõe à dor pressentida da morte, no Getsêmani. O cruel Pilatos o interroga e o envia para ser crucificado ao som da turba judaica que pede a sua condenação. No calvário do Gólgota, Jesus encontra-se na sua hora derradeira com as mulheres de sua vida, sua mãe Maria, sua tia Maria, esposa de Cléofas, sua amada Maria Madalena, sua amiga Salomé. Por fim, com o corpo já desfalecido, Jesus de Nazaré encontra-se com o seu amigo José de Arimateia, quem lhe oferece, com o seu dinheiro, um enterro digno de rei.

Na trajetória de nossa vida humana, animal e vegetal, estamos vivendo momentos de degradação, de paixão, de padecimento da Casa Comum, a Ecologia. Estamos assistindo à degradação das florestas, dos rios. Os polos, outrora gelados, degelam e ameaçam invadir os mares e cidades. A destruição da camada de ozônio, que tem a função de nos proteger dos raios ultravioletas vindo do sol, está sendo destruída pela poluição causada por nós. Catástrofes, como a recente no Rio Grande do Sul e a Covid-19, assustam e matam sem piedade. Assistimos a uma constante diminuição de áreas úmidas e férteis com consequente desertificação. Alimentando toda essa trajetória humana, a economia insiste num crescimento permanente para o consumo, ter e ter para ter. Somos mais de oito bilhões de seres humanos ávidos por consumir.

Caso não mudemos os rumos de nossa trajetória, a paixão ecológica vai se intensificar ainda mais. A nossa morte de cruz chegará mais depressa que imaginamos. O futuro do ser humano poderá ser o da extinção, fruto de um suicídio coletivo que degrada as condições propícias para a vida em todas as suas formas. O planeta terra, dom de Deus, tem mostrado sinais evidentes de esgotamento. Há um grito da terra por cuidados que poucos ouvem!

Nesse contexto, a esperança há de ressurgir! A nossa missão é cuidar da terra, da natureza, dos animais e de todo ser criado por Deus. Cuidado é o princípio fundamental para iniciarmos o processo de mudança, abandonando a ambição pelo lucro e o consumo sem limites. Cuidar é divino, é sagrado, é ordem do Criador. É preciso impor limites ao ser humano! Crime contra a natureza é crime contra nós mesmos. É preciso uma mudança de mentalidade e de práticas. Isso é Páscoa antecipada! Isso é ressurreição!

A quaresma leva muitos a fazerem penitência. Que tal uma penitência ecológica constante? Ela está no uso consciente da água, fechando a torneira ao escovar os dentes, reutilizando a água sempre que possível. Ter uma eficiência energética, optando por lâmpadas LED, desligando aparelhos da tomada quando não estiverem em uso e aproveitando ao máximo a luz natural. Cada pequena ação faz a diferença. A soma dos esforços individuais pode transformar o futuro do planeta! Sejamos um penitente ecológico!

Que a esperança advinda dos ramos de Domingo nos reoriente na reconstrução da vida integral, na Ecologia criada por Deus! Amém! Amém! Amém!

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