Bispa sobre suas críticas a Trump: minhas palavras não foram bem-vindas

Mariann Edgar Budde | Foto: Carolyn Kaster/ Associated Press / Katholisch

Mais Lidos

  • A ideologia da Vergonha e o clero do Brasil. Artigo de William Castilho Pereira

    LER MAIS
  • Juventude é atraída simbolicamente para a extrema-direita, afirma a cientista política

    Socialização política das juventudes é marcada mais por identidades e afetos do que por práticas deliberativas e cívicas. Entrevista especial com Patrícia Rocha

    LER MAIS
  • Que COP30 foi essa? Entre as mudanças climáticas e a gestão da barbárie. Artigo de Sérgio Barcellos e Gladson Fonseca

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

22 Março 2025

A bispa americana Mariann Edgar Budde, de 65 anos, lamentou um "recuo para a vida privada" em vista da virada política causada pela segunda presidência de Donald Trump. Não faltam pessoas que querem dizer alguma coisa, mas os tempos mudaram e a opinião pública está dividida, disse Budde ao Zeit (quinta-feira). Muitos americanos apoiam Trump e suas decisões. O recuo para a vida privada a assusta, acrescentou Budde.

A informação é publicada por Katholisch, 20-03-2025.

A bispa ficou mundialmente conhecida por seu sermão no dia seguinte à posse, no qual pediu a Trump, que estava presente, que demonstrasse misericórdia e compaixão pelos mais fracos. Budde é bispa da Diocese Episcopal de Washington, DC, desde 2011.

Ela disse sobre seu sermão: "Minhas palavras não foram bem-vindas". A bispa escreveu um livro sobre "ser corajoso", que agora foi publicado em alemão. No entanto, a religiosa alertou que coragem não seria suficiente, dada a situação política. "É também uma questão de responsabilidade", disse ela, lembrando do teólogo alemão e combatente da resistência nazista Dietrich Bonhoeffer (1906-1945), que foi assassinado pelos nacional-socialistas por rejeitar o regime nazista.

Leia mais