Vigília de oração em memória da irmã Dorothy Stang

Dorothy Stang (Foto: Reprodução)

Mais Lidos

  • O economista Branko Milanovic é um dos críticos mais incisivos da desigualdade global. Ele conversou com Jacobin sobre como o declínio da globalização neoliberal está exacerbando suas tendências mais destrutivas

    “Quando o neoliberalismo entra em colapso, destrói mais ainda”. Entrevista com Branko Milanovic

    LER MAIS
  • Abin aponta Terceiro Comando Puro, facção com símbolos evangélicos, como terceira força do crime no país

    LER MAIS
  • A farsa democrática. Artigo de Frei Betto

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

13 Janeiro 2025

A Basílica de São Bartolomeu na Ilha, memorial dos “Novos Mártires” por vontade de São João Paulo II, receberá duas preciosas memórias da irmã Dorothy Stang, religiosa estadunidense da Congregação de Nossa Senhora de Namur assassinada, em Anapu, no Estado do Pará, em 2005. Trata-se de um punhado de terra da Amazônia proveniente do local do assassinato e uma camisa usada pela religiosa, cuja figura foi lembrada no recente Sínodo para a Amazônia.

A informação é publicada por Vatican News, 09-01-024.

A Comunidade de Santo Egídio realiza na sexta-feira, 10 de janeiro, uma vigília de oração em memória da irmã Dorothy Stang, na Basílica de São Bartolomeu na Ilha Tiberina, em Roma.

Na ocasião, a Basílica de São Bartolomeu na Ilha, memorial dos “Novos Mártires” por vontade de São João Paulo II, receberá duas preciosas memórias da irmã Dorothy Stang, religiosa estadunidense da Congregação de Nossa Senhora de Namur assassinada, em Anapu, no Estado do Pará, em 2005. Trata-se de um punhado de terra da Amazônia proveniente do local do assassinato e uma camisa usada pela religiosa, cuja figura foi lembrada no recente Sínodo para a Amazônia.

No Brasil desde 1966, irmã Dorothy, como era conhecida por todos, promoveu a construção de escolas, fundou um sindicato de agricultores e ensinou aos indígenas técnicas de agricultura sustentável, fazendo-os entender a importância de lutar por seus direitos.

O seu trabalho em defesa dos pobres e seu compromisso corajoso contra o desmatamento levaram a irmã Dorothy a desafiar proprietários de terras e grupos empresariais sem escrúpulos, dedicados à abertura de novas plantações para agricultura intensiva e ao comércio de madeira. Ameaçada diversas vezes, ela declarou: "Não fugirei e não abandonarei a luta desses camponeses que não têm proteção, no meio da floresta. Eles têm o direito sacrossanto a uma vida melhor, numa terra onde possam viver e produzir com dignidade, sem devastar o meio ambiente." Em 12 de fevereiro de 2005, a irmã Dorothy foi assassinada com seis tiros.

A vigília, que será presidida por dom Fabio Fabene, arcebispo e secretário do Dicastério para as Causas dos Santos, contará com a presença de alguns familiares da irmã Dorothy, com a presença da irmã Mary Johnson, membro do Conselho Geral da Congregação de Nossa Senhora de Namur, de algumas irmãs, do monsenhor Marco Gnavi, secretário da Comissão dos Novos Mártires, instituída pelo Papa Francisco em vista do Jubileu de 2025, e de muitos jovens da Comunidade de Santo Egídio, que todas as noites animam a oração na basílica.

Leia mais