07 Janeiro 2025
Os seus membros já representam mais de um terço da economia mundial e quase metade da população.
A informação é publicada por El Salto, 07-01-2025.
Enquanto os países ocidentais continuam a lutar pelas explosões de Elon Musk ou pela renúncia do presidente do Canadá, o clube dos países emergentes continua a crescer. O último país a aderir ao BRICS foi a Indonésia, que continua a dar maior proeminência aos países do sul global na procura de uma ordem alternativa ao domínio ocidental e, sobretudo, americano.
A nova adição foi anunciada pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil, país que atualmente ocupa a presidência rotativa do clube de países. Conforme explicaram, a decisão foi unânime e a candidatura já foi apoiada em 2023, mas a Indonésia não tinha concluído o seu pedido de adesão até formar um governo em outubro de 2024.
Há apenas um ano, o clube dos países emergentes também aumentou de tamanho. Até então, o BRICS era composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Mas no início de 2024 foram admitidos seis dos 20 países que se candidataram para entrar: Argentina, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã. Embora, finalmente, o novo governo de Javier Milei tenha rejeitado a entrada da Argentina.
“Esta conquista reflete o crescente papel ativo da Indonésia nos assuntos globais, bem como o seu compromisso em reforçar a cooperação internacional para alcançar uma ordem global mais inclusiva e equilibrada”, explicou o Ministério dos Negócios Estrangeiros indonésio num comunicado recolhido pela Agência EFE. “O BRICS é uma plataforma importante para a Indonésia fortalecer a cooperação sul-sul, garantindo que as vozes e aspirações dos países do Sul Global sejam ouvidas e representadas no processo de tomada de decisão global”, acrescentou.
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O BRICS cresce: Indonésia entra para o clube dos países emergentes - Instituto Humanitas Unisinos - IHU