Caos na Comunhão Anglicana: George Carey, ex-arcebispo de Canterbury, renuncia ao sacerdócio após acusações de encobrimento

Foto: Chirstian Today

Mais Lidos

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

18 Dezembro 2024

  • Carey renunciou após a BBC procurá-lo para obter sua versão sobre as acusações de que teria permitido que um padre acusado de abusos sexuais retornasse ao ministério.

  • Esse mesmo escândalo colocou o arcebispo de York, Stephen Cottrell, sob pressão crescente no Reino Unido para renunciar ao cargo.

A reportagem foi publicada por Religión Digital, 17-12-2024.

O ex-arcebispo de Canterbury George Carey renunciou ao sacerdócio após uma investigação da BBC sobre a forma como a Igreja Anglicana lidou com um caso de abusos sexuais durante sua liderança.

Segundo a emissora pública britânica, Carey renunciou depois de ser contatado pela BBC para dar sua versão sobre as acusações de que permitiu que um padre acusado de abusos sexuais, David Tudor, retornasse ao ministério.

Em uma carta de despedida, Carey, de 89 anos, afirmou que foi "uma honra servir" à igreja desde 1962 nas dioceses de Londres, Southwell, Durham, Bristol, Bath and Wells, Canterbury e Oxford, oficializando assim sua saída do sacerdócio.

O nome de Carey foi citado este mês em uma investigação sobre o sacerdote David Tudor, a quem a igreja proibiu de ficar sozinho com menores e que pagou uma indenização a uma vítima de abusos sexuais.

Em 1989, Tudor foi afastado do sacerdócio por um tribunal eclesiástico, mas foi autorizado a retornar cinco anos depois, com a permissão de Carey.

Esse mesmo escândalo também comprometeu o arcebispo de York, Stephen Cottrell, que enfrenta pressão crescente no Reino Unido para renunciar ao seu posto.

De acordo com a BBC, Cottrell permitiu que Tudor continuasse na diocese enquanto era bispo de Chelmsford, mesmo sabendo que ele tinha uma proibição imposta pela igreja de ficar sozinho com menores e que havia pago uma indenização a uma vítima de abusos sexuais.

Leia mais