Finados mas vivos, na fé. Comentário de Chico Alencar

Foto: DebraLee Wiseberg | Canva Pro

Mais Lidos

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

04 Novembro 2024

"Nossos mortos vivem em nós, na saudade e na prática do que aprendemos com eles", escreve Chico Alencar, deputado federal - PSOL-RJ.

Eis o comentário.

Hoje é o Dia de Finados. De refletir sobre a nossa finitude, nossa impermanência.

Quase sempre isso nos incomoda e amedronta: queremos perenidade tempo, imortalidade. Os arrogantes e soberbos se acham imortais...

Saber que nossos corpos vão se gastando e um dia acabam agrega sabedoria e humildade: "existirmos, a que será que se destina?"

Nossos mortos vivem em nós, na saudade e na prática do que aprendemos com eles.

Por isso cuidamos de suas memórias - em fotos, escritos, paisagens, lugares por onde cumpriram suas existências.

Sempre que vou à Santa Rosa de Viterbo (SP), minha pequena cidade materna, visito o cemitério e deixo uma flor nas lápides de parentes e amigos - cada vez em maior número...

Por isso esse poema de Adélia Prado me toca tanto. Espero que lhe comova também.

Ressuscitar é um desafio! De todas as dores, fracassos, decepções, doenças, amores perdidos, derrotas, solidões. De tudo o que é morte em vida. A arte - que pretende perenizar o que há de sublime no mundo - ajuda.

Leia mais