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Palestina. Também Gaddafi propôs um Estado binacional judaico-palestino. Um documento de 13 anos atrás

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30 Outubro 2024

Na oitava conferência dos países não alinhados, o líder líbio propôs como solução para a “questão palestina” a criação de um Estado binacional judaico-palestino em toda a Palestina.

A reportagem é de Marinella Correggia, publicada por Chiesa di tutti, Chiesa dei poveri, 29-10-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Muammar Gaddafi, que foi assassinado em 20-10-2011 por milícias da Líbia ocidental aliadas à OTAN após sete meses de bombardeios, também deixou sua opinião sobre o conflito no Oriente Médio ao longo das décadas. Na oitava conferência do Movimento dos Não Alinhados (Harare, 1986), ele ameaçou sair do grupo porque alguns membros haviam reconhecido o Estado de Israel. Em 2003, ele elaborou em um Livro Branco a proposta de um único Estado para judeus e palestinos, binacional, laico e federal. Em 21-01-2009, logo após o fim da Operação Chumbo Fundido contra Gaza, a ideia foi publicada no New York Times com o título “The One-State Solution”. Era a época da presidência de Barack Obama.

Gaddafi escreve: “É vital não apenas quebrar esse ciclo de destruição e injustiça, mas também negar desculpas e justificativas aos extremistas religiosos da região que se alimentam do conflito. Uma paz justa e duradoura entre Israel e os palestinos é possível, mas deve ser encontrada na história do povo desta terra em conflito e não na retórica desgastada de uma divisão e de soluções de dois Estados”. Soluções que ele considera fadadas ao fracasso: “Os judeus considerarão a Cisjordânia parte de sua pátria, mesmo que um Estado palestino seja criado lá; e os palestinos considerarão que os territórios ora chamados de Israel fazem parte de sua nação, mesmo que garantissem para si a Cisjordânia e Gaza”.

Além disso, um Estado palestino na Cisjordânia e em Gaza não resolverá o problema dos refugiados. Mas o direito de retorno deles é um “pré-requisito”: é injusto que os judeus possam se mudar do exterior para lá, mesmo que não tenham tido ancestrais na Palestina, e que, ao contrário, os palestinos não possam retornar às terras abandonadas a partir de 1948.

Em termos absolutos, os dois lados permanecerão em guerra perpétua, a menos que se chegue ao compromisso de “um Estado para todos, que permitiria que as pessoas de cada lado sentissem que vivem na totalidade na terra disputada e não são privadas de uma parte dela”. Viver sob o mesmo teto só poderá ser alcançado se “os respectivos líderes forem guiados pela atual interdependência entre os dois povos e pelo fato histórico da coexistência de judeus e palestinos, se puderem olhar além do horizonte da violência recente e da sede de vingança em direção a uma solução de longo prazo”.

A dupla alavanca a ser operada em direção a um único Estado, portanto, se apoia no passado e no presente. Vamos à história: “Embora seja difícil perceber depois dos horrores que acabamos de ver, o estado de guerra entre judeus e palestinos nem sempre existiu e muitas divisões são recentes. Judeus e muçulmanos são primos, descendentes de Abraão. Ao longo dos séculos, ambos enfrentaram perseguições cruéis. A região passou por muitas guerras e ondas de migração em uma direção e outra. É por isso que tudo se complica e os dois lados afirmam que têm direito àquela terra como sua terra”. Para uns, é a terra prometida; para outros, é a terra de seus ancestrais, transmitida de geração em geração até poucas décadas atrás.

E, no entanto, chegando ao presente (de 2009...), “israelenses e palestinos se tornaram cada vez mais interconectados, econômica e politicamente. A assimilação já é um fato da vida em Israel, onde há mais de um milhão de árabes muçulmanos; eles têm nacionalidade israelense e participam da vida política, até mesmo formando partidos. Por outro lado, há os assentamentos israelenses na Cisjordânia”.

Portanto, a proposta de Gaddafi é: um Estado binacional palestino e judeu, laico, federalista e republicano; subdivisão em cinco regiões administrativas com Jerusalém como cidade-estado; retorno de todos os refugiados palestinos; supervisão da ONU de eleições livres; remoção de armas de destruição em massa; reconhecimento do Estado pela Liga Árabe (do Manifesto de 20-10-2024)

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