• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Os pequenos mártires de Gaza operados sem anestesia

Mais Lidos

  • Desigualdades multidimensionais são uma chave poderosa para explicar a vida política e a polarização brasileira, afirma o pesquisador. Segundo ele, “por trás da polarização estão os movimentos de perdas e ganhos materiais e subjetivos dos diferentes grupos”

    Órfãos do neoliberalismo progressista e descontentes: o Brasil polarizado e a necessidade imperiosa de criar horizontes de transformação social. Entrevista especial com Sérgio Costa

    LER MAIS
  • Senado aprova desmonte do licenciamento ambiental no país

    LER MAIS
  • Kasper afirma que Bento XVI e o cardeal Sarah torpedearam as reformas de Francisco

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 6º Domingo da Páscoa – Ano C – O Espírito Santo vos recordará tudo o que eu vos tenho dito

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Arte. A urgente tarefa de pensar o mundo com as mãos

Edição: 553

Leia mais

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais

Modernismos. A fratura entre a modernidade artística e social no Brasil

Edição: 551

Leia mais
Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

25 Setembro 2024

Em dezembro, Hany Bseiso, um médico palestino, teve de escolher entre amputar a perna de sua sobrinha A'hed, de 18 anos, na mesa da cozinha com tesoura, agulha e linha, sem anestesia, ou vê-la sangrar até a morte. A garota havia sido ferida em sua casa na Cidade de Gaza e os combates ao redor deles os impediam de chegar a um hospital ou clínica. O hospital al Shifa, por exemplo, que ficava a menos de dois quilômetros de distância. Assim, o Dr. Bseiso pegou a tesoura e a gaze que tinha em sua maleta médica e removeu a parte inferior da perna dela. Sabemos o quanto a garota sofreu e gritou porque outro parente filmou a amputação sem anestesia. Sabemos o quanto ela gritou diante do coto de sua perna sobre a mesa da cozinha.

A reportagem é de Francesca Mannocchi, publicada por La Stampa, 24-09-2024. A tradução é de Luisa Rabolini. 

Um anestesista de Gaza que trabalhou no hospital al-Shifa até ser invadido pelas tropas israelenses em novembro disse à Reuters que o hospital às vezes fazia 20 amputações por dia: “Havia crianças no chão cobertas de queimaduras com pés amputados, bebês sem mãos. Lembro-me de uma criança pequena cujo braço e perna direitos haviam sido arrancados e que parecia estar com uma hemorragia; não tínhamos nem mesmo um tubo torácico, não tínhamos nada para lhe dar para aliviar a dor”.

O cirurgião britânico-palestino Ghassan Abu Sitta, especialista em medicina de guerra, que trabalhou 43 dias nos hospitais Al-Shifa e Al-Ahli em Gaza antes de ser evacuado da Faixa de Gaza em novembro, disse ao New Yorker: “As tropas israelenses cercaram o banco de sangue, portanto não podíamos fazer transfusões. Se um membro estivesse sangrando profusamente, éramos obrigados a amputá-lo”. A escassez de suprimentos médicos básicos devido aos bloqueios também contribuiu para o número de amputações. Sem a possibilidade de medicar imediatamente um ferimento, a infecção e a gangrena ocorriam com frequência. O passo seguinte era para todos a amputação.

Abu Sittah lembrou que ele e outros médicos e enfermeiros colocaram todos os membros amputados das crianças em pequenas caixas de papelão, nas quais escreviam o nome da criança e a parte do corpo: Mohammed, braço esquerdo. Reema, pé direito. “Algumas das crianças feridas eram muito pequenas para saber seus nomes, tivemos uma criança que devia ter um ano de idade. Ela foi o única a ser retirada com vida dos escombros de um prédio”. Todos os médicos que estão tratando as mutilações da guerra concordam que, se os feridos pudessem ter chegado aos hospitais ou sido evacuados do país mais rapidamente, muitas amputações poderiam ter sido evitadas.

Leia mais

  • “As crianças de hoje são vítimas duas vezes, das guerras e da indiferença”. Artigo de Liliana Segre
  • A cruel situação das crianças palestinas deixará sequelas para o resto da vida
  • Faixa de Gaza. Save the Children: “Todos os dias 10 crianças são amputadas”. Menina palestina de 4 anos morta pela polícia israelense
  • Gaza, em 6 meses de conflito, uma criança morreu a cada 15 minutos
  • Israel cria um “cemitério” para crianças em Gaza
  • Israel mata ou fere uma criança a cada 10 minutos em Gaza, diz Unicef
  • Dez crianças perdem uma ou duas pernas todo dia em Gaza, diz diretor de agência da ONU
  • Às crianças de Gaza são negados os exames e, com eles, também o futuro
  • OMS descreve o hospital Al-Shifa, no norte de Gaza, como um “banho de sangue”
  • Faixa de Gaza: massacre no hospital anglicano Al-Ahli Arabi. Conselho Mundial de Igrejas: “Crime de guerra. Ataque de punição coletiva”
  • Médicos Sem Fronteiras: intensificação da ofensiva israelense em Rafah, Gaza, força mais um hospital a fechar
  • Unicef: “Mais de 13.800 crianças mortas em Gaza”

 


Notícias relacionadas

  • ¿A que le teme Israel? Fortalecimiento de lazos Irán-Latinoamérica

    LER MAIS
  • Israel começa doutrina de punições e prêmios coletivos na Cisjordânia

    Dez meses depois do estouro da maior onda de violência em uma década, e a apenas 50 dias das eleições municipais palestinas [...]

    LER MAIS
  • Unicef adverte que 50 milhões de crianças vivem longe de seu lar e em risco

    LER MAIS
  • Desesperança em campo de refugiados leva crianças a se tornarem soldados

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados