Mais de 230 mil migrantes transitaram pelo Panamá somente em 2024 rumo aos Estados Unidos

Migrantes (Fonte: Reprodução/Youtube)

Mais Lidos

  • O economista Branko Milanovic é um dos críticos mais incisivos da desigualdade global. Ele conversou com Jacobin sobre como o declínio da globalização neoliberal está exacerbando suas tendências mais destrutivas

    “Quando o neoliberalismo entra em colapso, destrói mais ainda”. Entrevista com Branko Milanovic

    LER MAIS
  • Abin aponta Terceiro Comando Puro, facção com símbolos evangélicos, como terceira força do crime no país

    LER MAIS
  • A farsa democrática. Artigo de Frei Betto

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

28 Agosto 2024

Somente em 2024, mais de 230 mil migrantes irregulares transitaram pelo Panamá a caminho dos Estados Unidos, informou neste domingo o Ministério da Segurança (Minseg).

A reportagem é publicada por La Jornada, 25-08-2024. A tradução é do Cepat.

Segundo o comunicado, entre os caminhantes que utilizam a floresta de Darién como rota terrestre predominam os venezuelanos, seguidos pelos colombianos, equatorianos, chineses e haitianos, nesta ordem.

Até julho, 133 menores desacompanhados chegaram ao istmo e 42 pessoas morreram na perigosa travessia, acrescenta o relatório.

Segundo as autoridades panamenhas, o controle desses fluxos é feito pela gangue criminosa Clã do Golfo, da Colômbia, enquanto alertam que os viajantes ilegais são vítimas de agressões e estupros, além de enfrentarem os rigores da floresta.

Via de regra, ao chegar ao istmo, os migrantes recebem cuidados de saúde, alimentação e alojamento em estações de recepção, onde também são recolhidos dados biométricos.

O Minseg especificou que em janeiro passado entraram no país 36 mil migrantes, em fevereiro 37.176, em março 36.841, em abril 29.259, em maio 30.747, em junho 31.049, em julho 20.519, e até estes dias de agosto 9.497.

Atribuem a redução do número de viajantes às medidas adotadas pelo atual governo de José Raúl Mulino, que fechou cerca de cinco passagens não autorizadas na floresta e iniciou a deportação de caminhantes para seus países de origem em voos fretados, os três últimos para a Colômbia, pago pelos Estados Unidos, como resultado de um memorando assinado em 1º de julho.

O Serviço Nacional de Imigração anunciou que as próximas operações deste tipo serão realizadas no dia 29 de agosto, com o retorno dos equatorianos, e no dia 3 de setembro um voo fretado com destino à Índia.

Leia mais