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17 Julho 2024

“Assim como nas histórias medievais, Trump se converterá no cavaleiro da cicatriz, no cruzado mata-mouros que exagerava suas matanças de infiéis e até cortava o próprio rosto para exibir as provas da sua valentia. Sobreviver à batalha não torna o cavaleiro santo, nem mártir. Torna-o um herói, um semideus escolhido por Zeus ou pela divindade protestante”, escreve Jorge Majfud, escritor uruguaio e professor da Jacksonville University, em artigo publicado por Rebelión, 16-07-2024. A tradução é do Cepat.

Eis o artigo.

Se existe algo em comum entre os muitos ataques contra presidentes e candidatos nos Estados Unidos é que todos são atribuídos a lobos solitários, envolvidos em um véu de conspiração e poucos esclarecimentos. Não é estranho, considerando que há mais de um século é uma das potências hegemônicas, representada por uma democracia política, governada por uma ditadura econômica e tutelada por organismos e agências ultrassecretos, das confrarias financeiras privadas às máfias governamentais como a CIA e a NSA, sempre fora das leis e imunes a qualquer controle popular.

Sem entrar no terreno mais óbvio de uma cultura paranoica de armas de fogo onde, há três dias e em cinco estados conservadores, é possível comprar balas em máquinas automáticas, caso sua inteligência artificial detecte que o atirador é maior de 21 anos. Como se os criminosos fossem todos menores de idade. Um país onde a maior proporção de armas por habitantes está nos estados e condados onde havia maior proporção de escravos.

Quatro presidentes foram assassinados no cargo: Lincoln, Garfield, McKinley e Kennedy. Muitos sofreram ataques fracassados, como Theodore Roosevelt que, assim como Trump, em 1912, tentava voltar à Casa Branca. O maço de cinquenta folhas dobradas, com o seu discurso, impediu que uma bala lhe atravessasse um órgão vital. Teo prosseguiu com o seu discurso, com o projétil dentro de seu corpo musculoso.

Em outros casos, os francoatiradores falharam ou as conspirações foram desarticuladas a tempo. Três anos após o atentado contra Ronald Reagan, em outubro de 1984, o assistente da Missão Cubana na ONU, Néstor García Iturbe, informou ao chefe de segurança da delegação dos Estados Unidos, Robert Muller, sobre um plano para matar o presidente em Carolina do Norte. Dias depois, Muller telefonou para García, convidando-o para um almoço, com a notícia de que o serviço de segurança do presidente havia prendido os conspiradores.

A espionagem cubana em Miami havia evitado alguns dos diversos atentados terroristas contra a ilha, obra dos exilados empregados pela CIA e por outros grupos terroristas de Miami liberados do controle da Agência. A eficácia do serviço secreto de Cuba trazia preocupação a Washington, razão pela qual nem Reagan e nem os presidentes posteriores retribuíram este favor, pelo contrário, permitiram que os grupos terroristas que “lutavam pela liberdade” se reorganizassem. Quando foram condenados por sua fixação em explosivos C4, foram perdoados pelas autoridades políticas de plantão ou fugiram para alguma ditadura amiga (tema de meu último livro, há meses no longo purgatório das editoras).

Em outros casos, foram assassinados líderes sociais, como Martin Luther King, Malcolm X e Robert Kennedy. Todos seguiram o mesmo padrão do assassinato de John Kennedy: um atirador aparentemente solitário, possivelmente membro de algum grupo que sirva como distração ou propaganda contra um adversário ideológico, com o assassino assassinado por sua vez por algum patriota, tudo com a estranha e sistemática ineficiência da polícia e dos serviços secretos mais poderosos do mundo. Este padrão foi aplicado a outros assassinatos da CIA pelo mundo e foi vazado sem querer nas memórias de alguns agentes, como foi o caso do atentado fracassado contra Fidel Castro, no Chile, um entre 638 tentativas.

A consistência do padrão abona as teorias da conspiração. Algumas são provadas com o tempo. Não poucas são ruídos conspiratórios para desacreditar as teorias sobre as conspirações reais. Muitas permanecerão sem provar, não por falta de provas, mas pela falta de desclassificação de documentos. Depois sobrarão indícios, como agora o vídeo que mostra dois francoatiradores da guarda de Trump apontando para o assassino e disparando somente quando o jovem de 20 anos, filiado ao Partido Republicano, começou a atirar com o rifle de seu pai.

Resta a coisa mais importante e mais difícil de provar. Resta desvendar a motivação por trás do “lobo solitário”.

Por um lado, o incidente funcionará como aconteceu com o atentado contra o candidato brasileiro Jair Bolsonaro, em 2018. Trump se tornará um mártir vivo aos olhos de seus seguidores. Ainda mais considerando que tanto os muitos seguidores de Trump quanto os de Bolsonaro são movidos basicamente por impulsos de fé. Se as evidências os contradizem, pior para as evidências. Qual é a melhor prova de fé do que sustentar o impossível? Um milagre que possa ser explicado deixa de ser.

Assim como nas histórias medievais, Trump se converterá no cavaleiro da cicatriz, no cruzado mata-mouros que exagerava suas matanças de infiéis e até cortava o próprio rosto para exibir as provas da sua valentia. Sobreviver à batalha não torna o cavaleiro santo, nem mártir. Torna-o um herói, um semideus escolhido por Zeus ou pela divindade protestante.

Por outro lado, é lícito vê-lo de um ponto de vista do poder simples e puro, ou seja, do poder econômico, financeiro e militar. A partir daí, é necessário questionar (1) se este poder queria um mártir ou um herói de seu maior aliado, a direita política, ou (2) se o homem específico, Trump, havia dado algum sinal que tocou em seus interesses.

Como devemos descartar que algum candidato possa questionar o poder real das seitas capitalistas que controlam o poder, será necessário revisar a diferença entre os dois candidatos aprovados por estas seitas. No momento, a única coisa que vejo é uma aparente contradição: embora Trump seja o candidato dos milionários, por outro, deu sinais de querer mexer na estrutura da OTAN da mesma forma como John Kennedy procedeu quando tentou dissolver a CIA. O paradoxo consiste em que a estrutura da OTAN faz parte dos interesses financeiros das maiores corporações estadunidenses.

Tudo isto nos lembra que para além dos grandes milionários que se beneficiam da ditadura econômica, há um poder ainda maior e ainda mais sombrio que opera como máfia global: o poder internacional dos criadores do dinheiro, os promotores das guerras de todos os tipos, em especial as três mais importantes no atual terremoto geopolítico: Ucrânia, Palestina e Taiwan. Duas das três já estão em curso.

É impossível ignorar outra coincidência: este atentado serviu para uma nova “cobertura midiática” (do verbo cobrir, encobrir) da brutalidade decidida para esse mesmo dia, 13 de julho, em Gaza. Nesse dia, cem pessoas morreram misteriosamente no campo de refugiados da ONU, em Al-Mawasi, por uma chuva de bombas. Nesse mesmo campo de refugiados, dezenas de outras pessoas morreram em 28 de maio e outras dezenas mais em 21 de junho, pelas mesmas razões misteriosas.

Naturalmente, a imprensa pouco informou sobre esses mistérios, embora tenham sido realizados com armas e munições estadunidenses. O mundo se comoveu por uma bala que roçou a orelha de Trump e que poderia tê-lo matado. Porque alguns são seres humanos VIP e outros números e variáveis de uma equação.

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