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"Ficaram escandalizados por causa dele". Artigo de Gilberto Borghi

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12 Julho 2024

Hoje, não parece mais haver uma reação de “escândalo” em relação a Jesus. Como reagimos hoje ao Evangelho?

A reflexão é de Gilberto Borghi, teólogo leigo, filósofo e psicopedagogo clínico italiano, formador na cooperativa educativa Kaleidos. O artigo foi publicado por Vino Nuovo, 07-05-2024. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Construiu-se um provérbio sintetizando o texto da versão latina da Bíblia: “nemo profeta in patria”. Que, muitas vezes, é usado para nos justificarmos quando achamos que temos razão e não somos reconhecidos pelas pessoas do nosso círculo. O trecho de Marcos do domingo, 07 de julho, no entanto, é muito mais amplo em comparação com o resumo desse provérbio.

Tendo regressado a Nazaré, em um sábado, Jesus entra na sinagoga e começa a ensinar: mas a reação de seus conterrâneos é de incredulidade. O que esse trecho diz aos seus e o que diz a nós?

A primeira coisa evidente parece ser: “não esperem sucessos fáceis”. Ou seja, se vocês decidirem contar o que estão vivendo comigo, terão de enfrentar, no mínimo, rejeições e incompreensões, pois a chegada do Reino subverte as lógicas humanas. Vocês podem partir achando que têm a verdade e que os outros também terão de reconhecê-la, mas perceberão que não é assim. E quem os escuta pode realmente “escandalizar-se” (v. 3). E aqui, para mim, revela-se o centro do texto.

A expressão grega original “scandalon” é muito densa. Indica a reação de quem se sente “medido”, verificado por algo inesperado que lhe acontece e que, de repente, percebe que não tem a disponibilidade mental para aceitar que aquele inesperado possa existir.

Geralmente, percebemos essa palavra no nível moral. Mas, neste trecho, não se trata de uma questão moral, mas sim espiritual.

Jesus “mede a febre” de seus conterrâneos, mostrando-lhes seu poder amoroso que produz o bem. Apesar disso, eles não estão mentalmente dispostos a acreditar que aquele “modelador de matéria” (etimologia de carpinteiro, v. 3), parente em diversos títulos de pessoas bem conhecidas deles, tenha tal “sabedoria” e realize obras “poderosas” (v. 2). E logo transformam esse bloqueio percebido em incredulidade, impedindo, assim, que seu amor possa agir.

Hoje, na realidade, não parece mais haver uma reação de “escândalo” em relação a Jesus. Hoje, como reagimos ao Evangelho?

Por um lado, para a maioria das pessoas, parece haver uma espécie de indiferença, como reação ao Evangelho, que poderia ser traduzida assim: não me movo em nada diante de alguém que me fala do amor gratuito e absoluto de Jesus por todos, porque já assumi como evidente há algum tempo, com diversas confirmações, que isso é falso. Não há nem sabedoria nem poder para remover o mal do mundo. Um escândalo já “descontado” desde o início. Já conheço Jesus Cristo, e ele não é crível, por isso, seu Evangelho não me move mais, não me escandaliza mais. Com tudo o que isso implica.

Por outro lado, uma parte cada vez menos numerosa, mas que continua “habitando” mais ou menos na região da Igreja, também mostra uma espécie de indiferença, mas diferente. Aqui, a pessoa parece dizer: estou acostumada a crer no Evangelho, não é uma novidade para mim, porque já o domestiquei dentro do meu esquema mental, com o qual leio a realidade e, portanto, ele não me desloca mais.

Aqui também o escândalo parece óbvio desde o início, mas na direção oposta. Já conheço Jesus Cristo, e ele se encaixa bem dentro das caixas com as quais organizo minha vida. Por isso, o Evangelho não me move mais, porque penso que já o compreendi, mesmo que não totalmente. Com tudo o que isso implica.

Na realidade, essas duas atitudes nada mais são do que um escândalo já resolvido. Se o efeito imediato do “escândalo” é ser bloqueado, encurralado, essas duas atitudes parecem ter encontrado uma solução rápida, em duas direções diferentes, mas com a mesma dinâmica: proteger-se da novidade do Evangelho.

Os conterrâneos de Jesus entram em crise justamente por causa disso, pela impossibilidade de aceitar a novidade da pessoa de Cristo. Mas o escândalo do Evangelho é inevitável e tem uma função muito específica no caminho da fé: continuar interrogando a pessoa, evitando que ela se “sente” e pare de buscar.

Por isso, a fidelidade ao Evangelho exige que não resolvamos imediatamente esse bloqueio, mas que tenhamos a coragem de permanecer com as perguntas abertas: “De onde recebeu ele tudo isto?” (v. 2). Porque qualquer codificação exata, que pretenda ser definitiva, tende a limitar Deus dentro das lógicas humanas.

Quando, pelo contrário, Deus, na verdade, é constantemente mais do que podemos pensar dele. E quem quer segui-lo deve aceitar que nunca chegou, que deve permanecer sempre no meio do caminho, a caminho.

E isso vale ainda mais entre os “seus”, naquele lugar existencial onde se pode compartilhar o mesmo sentido da vida (etimologia de pátria, v. 1.4). Por isso, mais do que o primeiro tipo de indiferença, é o segundo que me preocupa. Porque nele corremos o risco de eliminar o impulso de novidade do Evangelho, em nome de uma releitura já exata e definida dele, que depois se torna inamovível. Um Evangelho que não nos escandaliza mais foi esvaziado, nós o domesticamos, e a nossa fé provavelmente parou. Mas, se a fé parar, ela morre.

A partir dessa perspectiva, a presença de Francisco na Igreja e no mundo assume uma luz interessante. Seus modos, suas palavras, suas ações escandalizam. Para alguns, na direção do bloqueio que, depois, se torna rejeição, porque não estão disponíveis para sair do evangelho já codificado.

Para outros, na direção do bloqueio do preconceito em relação ao Evangelho, porque, de repente, dão-se conta de que a Igreja talvez seja muito mais e muito diferente daquilo que normalmente veem.

Qual dos dois tem mais fé?

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