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O mapa das águas. Artigo de Heraldo Campos

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30 Mai 2024

"Só não vê quem não quer. As cidades, por exemplo, devem ter pelo menos um recuo considerável para longe das calhas dos rios e das planícies de inundação, com alguns quilômetros de distância, dependendo de cada situação geológica-geomorfológica em que se encontram as bacias de drenagem".

O comentário é de Heraldo Campos, geólogo (Instituto de Geociências e Ciências Exatas da UNESP, 1976), mestre em Geologia Geral e de Aplicação e doutor em Ciências (Instituto de Geociências da USP, 1987 e 1993) e pós-doutor em hidrogeologia (Universidad Politécnica de Cataluña e Escola de Engenharia de São Carlos da USP, 2000 e 2010).

Eis o artigo.

As águas, com sua sabedoria, já deram seu recado, na suas áreas de transbordamento natural em território rio-grandense. As próprias águas fizeram sua cartografia e geraram um mapa, pelo menos para esse período de chuvas excepcionais, delimitando até onde elas podem chegar e onde as ocupações humanas (urbanas e rurais) devem ser posicionadas.

Só não vê quem não quer. As cidades, por exemplo, devem ter pelo menos um recuo considerável para longe das calhas dos rios e das planícies de inundação, com alguns quilômetros de distância, dependendo de cada situação geológica-geomorfológica em que se encontram as bacias de drenagem.

Estudos para isso existem há algum tempo mas muitos deles terminam engavetados pelas administrações públicas. Tentar, forçadamente, reconstruir um ambiente de moradias nas áreas dominadas pelas enchentes devastadoras, como as que ocorreram em maio de 2024, parece uma insanidade política-administrativa sem tamanho.

O mapa das águas atualizado, cartograficamente, não é difícil de se fazer, delimitando com segurança técnica e científica as áreas que não devem ser ocupadas. Uma compilação de dados existentes sobre as características geológicas, geomorfológicas, geotécnicas e hidrológicas dos terrenos, associada com imagens de satélites, podem, com certa tranquilidade, apontar as áreas comprometidas para novas enchentes excepcionais.

Em outras palavras, o poder público dispõe de instrumentos técnicos, há décadas, para as devidas tomadas de decisões. No entanto, percebe-se que o tempo passou, medidas preventivas foram deixadas de lado e os prejuízos humanos e materiais são gigantescos. Nunca é demais lembrar que nesse mapa das águas, na sua base cartográfica, deve constar os planos diretores municipais, com o devido cuidado para não apontar terrenos para novas ocupações, topograficamente distantes das áreas de transbordamento natural, mas em setores de encostas suscetíveis aos deslizamentos de terra e de rocha. Uma orientação técnica nesse sentido seria somente a transferência do problema para curto e médio prazo. 

Assim, o desafio para as futuras ocupações dos territórios está lançado, tendo em vista que as mudanças climáticas que provocam grandes tragédias são vistas e sentidas em várias regiões do Planeta Terra. Um exemplo de como lidar com essa situação ambiental pode ser o modelo chinês de uma “ecocidade” denominada de Dongtan, localizada no delta do Yang Tsé-Kiang, ao norte da Província de Xangai.

 “O objetivo é fazer de forma que os moradores consumam apenas dois terços de energia utilizada em média habitualmente e limitar ao mínimo possível as emissões de gases de efeito estufa. Com essa finalidade, Dongtan produzirá sua própria energia. Parques de grandes geradores eólicos, bem como painéis solares sobre as casas, darão conta de parte das necessidades. A biomassa, proveniente em sua maioria das cascas de arroz dos moinhos locais e dos resíduos orgânicos da cidade, fornecerá energia para a combustão do biogás. Microturbinas eólicas sobre os telhados dos imóveis, que não poderão ultrapassar os oito andares, produzirão diretamente a energia para seus habitantes. A utilização de materiais locais, o isolamento, a ventilação natural, a orientação das fachadas em função do sol assegurarão a neutralidade das construções em emissões de CO2 e permitirão uma economia energética de até 70% em relação aos imóveis tradicionais. As águas de chuva, bem como as águas servidas, serão recuperadas e tratadas quando necessário, para irrigar a lavoura. (...)”. [1]

Fonte

[1] Livro “Expedições Geográficas” de Melhem Adas & Sergio Adas. 9º ano. Componente curricular: GEOGRAFIA. 2ª Edição, São Paulo, 2015. Editora Moderna Ltda. Trecho de texto da seção “Estação Socioambiental” da página 168, baseado no texto original do Le Monde Diplomatique Brasil. Atlas do meio ambiente. São Paulo: Instituto Pólis, s/d. p.85.

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