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Guerra Civil, filme americano com Wagner Moura. Comentário de Neusa Barbosa

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22 Abril 2024

Nos EUA, não existe mais um poder central - a autoridade do presidente, ilhado em Washington, é ilusória. O país está entregue a batalhões de soldados ou milicianos, cada um controlando um trecho e lutando por predomínio. Um grupo de quatro jornalistas decide deixar Nova York e atravessar a nação conflagrada, tentando tomar conhecimento da real situação. Nos cinemas.

O comentário é da jornalista e crítica de cinema Neusa Barbosa, publicado por Cineweb, 16-04-2024.

Muito se pode dizer de Guerra Civil, o novo filme do britânico Alex Garland estrelado pelo brasileiro Wagner Moura - e a primeira delas é que ele tira o público do chão. O sentimento de insegurança e caos absolutos e de que tudo pode acontecer a qualquer momento dão a nota do clima deste road movie dramático-político que remete a uma distopia, infelizmente, ao alcance da realidade.

Os EUA foram tomados por uma guerra civil. O poder central, representado por um presidente-fantoche (Nick Offerman), é fictício. O país está dividido em pedaços, controlados por facções, como as Forças Ocidentais, que uniram estados antes tão distintos quanto o Texas e a Califórnia. O armamentismo tomou o lugar dos debates políticos e não há lugar para negociação. Morte e caos tomaram as estradas, cada uma controlada por uma milícia diferente.

O núcleo de personagens centrais, repórteres e fotojornalistas, está baseado em Nova York, num hotel que é uma espécie de refúgio - como em todo e qualquer país em guerra. Lá estão Lee (Kirsten Dunst), experiente e premiada fotógrafa de guerra, seu colega Joel (Wagner Moura) e o veterano Sammy (Stephen McKinley Henderson). Ao grupo se juntará a novata Jessie (Cailee Spaeny), ávida por seguir os passos de Lee.

Nome: Guerra Civil
Nome original: Civil War
Ano: 2024
País: EUA
Gênero: Suspense , Ação , Drama
Duração: 110 minutos
Classificação: 18 anos
Cor da filmagem: Colorido
Direção: Alex Garland
Elenco: Wagner Moura,
Kirsten Dunst , Cailee Spaeny,
Jesse Plemons

Este quarteto improvável parte para a capital, Washington, onde o presidente está ilhado - e esta pode ser a última chance de entrevistá-lo, já que sua queda é considerada iminente. A ideia era que apenas Lee e Joel fossem, mas os dois companheiros impõem sua presença, tornando as situações mais imprevisíveis ainda.

Diretor de Aniquilação (2018) e Ex-Machina: Instituto Artificial (2014), Garland impõe ao seu filme uma adrenalina sempre acelerada nesta viagem, em que o percurso é tão incerto quanto a chegada - que dirá a volta. Há, certamente, momentos de descontração e fraternidade, mas eles servem para pontuar um enfrentamento com a violência que se mostra cru, sem embelezamento, jogando o perigo e a brutalidade na cara do espectador - que, como os viajantes, nunca sabe o que vai acontecer em seguida.

O desenho dos personagens também é preciso na identificação destes repórteres em busca de uma realidade que lhes escapa, nutridos por uma atração que muitos correspondentes de guerra compartilham. Não são heróis, nem pessoas comuns, mas a fome que têm desta verdade incompreensível que tomou conta do seu país é que os move, com uma dose de insanidade também - um fenômeno extraordinariamente descrito no livro A Galeria Delcorso, de Philip Caputo. 

Algumas sequências ficam na memória - a primeira parada, num posto de gasolina, guardado por tipos inegavelmente assustadores; e, mais ainda, a cena em que Jesse Plemons interroga os viajantes na mira de uma AR-15, sobre que tipo de americanos eles são. A resposta errada custa a vida, como lembra a imensa cova aberta e coalhada de corpos, ao lado do miliciano fardado. Que possibilidade de diálogo sobrou num contexto assim? 

Melhor ainda é que o filme, também roteirizado por Garland, não tenha uma tese, uma mensagem - assim como não deixa zona de conforto nem espaço para final feliz. Ele procura colocar a platéia num lugar de incômodo, como dentro de um carro de onde não se pode descer, em alta velocidade. Esse carro é os EUA e também o resto do mundo, mergulhado em polarizações e carente de mediações racionais. 

O elenco está à altura de toda esta alta temperatura. Wagner Moura responde com energia ao seu personagem aguerrido e também empático. Kirsten Dunst carrega o peso da tragédia no rosto, no corpo, como que alquebrados pelas memórias de todas as guerras que ela já cobriu - e não viu a humanidade aprender nada com elas. Cailee Spaeny expressa a novata entusiasmada que vai sendo guiada por Lee e Joel, mas finalmente também tem seu momento de consciência sobre o horror em que está mergulhada. Stephen McKinley Henderson injeta a experiência e a gravidade de um veterano, cuja bravura em um determinado momento será mais do que vital. Um quarteto diferente, complexo, mas capaz de interações que tornam o filme mais vital e interessante. 

Algum reparo - como estes repórteres saem à estrada num contexto desses sem nenhuma arma? Difícil acreditar. E o bigodinho latino de Wagner Moura bem que poderia ser dispensado. Mas nada disso compromete o fato de que Guerra Civil é um filme destinado a causar impacto. Prova disso é que estreou em primeiro lugar nas bilheterias americanas, com arrecadação de US$ 25,7 milhões, um recorde para a produtora independente A24 naquele país.

Para Wagner Moura, certamente, este sucesso terá importância na continuidade de sua carreira internacional, pontuada por Elysium (2013), Wasp Network - Rede de Espiões (2019), Sergio (2020) e a série Narcos (2015).

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