Temporada de furacões no Atlântico deverá ser “extremamente ativa” em 2024

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08 Abril 2024

Atividade neste ano aumentará consideravelmente acima da média de 1991-2020, com 23 tempestades nomeadas e 115 dias de tempestades nomeadas, prevê Universidade Estadual do Colorado.

A reportagem é publicada por ClimaInfo, 08-04-2024.

Com as temperaturas da superfície do mar acima da média e o fim iminente do El Niño, cujos ventos fortes podem ajudar a dissipar tempestades, a temporada 2024 de furacões no Atlântico Norte e no Golfo do México deverá ser “extremamente ativa”. É o que indicam meteorologistas da Universidade Estadual do Colorado (CSU, na sigla em Inglês), em relatório publicado na 5ª feira (4/4).

A temporada de furacões no Atlântico começa oficialmente em 1º de junho e termina em 30 de novembro. Neste ano, a atividade deve ser consideravelmente acima da média de 1991-2020, com os pesquisadores da CSU prevendo 23 tempestades nomeadas e 115 dias de tempestades nomeadas. Os anos anteriores tiveram uma média de 14,4 tempestades nomeadas e 69,4 dias de tempestade nomeadas, detalha a CBS.

Segundo a Reuters, a previsão amplamente observada da CSU prevê cinco grandes furacões, ou aqueles com ventos acima de 178 km/h, de um total de 11 furacões que fazem parte da projeção de 23 tempestades nomeadas. Uma temporada de furacões média produz 14 tempestades nomeadas, das quais sete se tornam furacões e três se transformam em ciclones importantes.

Uma área-chave do Atlântico onde os furacões se formam está muito mais quente do que a temperatura ideal. Essas condições foram descritas por Benjamin Kirtman, professor de ciências atmosféricas na Universidade de Miami, como “sem precedentes”, “alarmantes” e uma “anomalia fora dos limites”, destaca o New York Times.

O ano passado foi incomum na temporada de furacões do Atlântico Norte. Embora apenas um furacão, Idalia, tenha atingido a costa dos Estados Unidos, formaram-se 20 tempestades, número muito acima da média e o quarto maior desde o início da manutenção de registros.

Entretanto, Idalia foi a única tempestade impactante da temporada, com 12 mortes atribuídas a ela e mais de US$ 1 bilhão em danos.

CNN, Euronews, Independent, BBC, Axios, Yale Climate Connections, NBC e Fox Weather também noticiaram a expectativa com a temporada de furacões deste ano.

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