Ministro israelense aplaude ação que matou palestinos em busca de alimentos

Foto: Ziad Taleb | UN News

Mais Lidos

  • O economista Branko Milanovic é um dos críticos mais incisivos da desigualdade global. Ele conversou com Jacobin sobre como o declínio da globalização neoliberal está exacerbando suas tendências mais destrutivas

    “Quando o neoliberalismo entra em colapso, destrói mais ainda”. Entrevista com Branko Milanovic

    LER MAIS
  • Abin aponta Terceiro Comando Puro, facção com símbolos evangélicos, como terceira força do crime no país

    LER MAIS
  • A farsa democrática. Artigo de Frei Betto

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

06 Março 2024

Líderes das igrejas em Jerusalém condenaram a ação do exército de Israel que matou mais de uma centena e feriu outras tantas da população civil de Gaza enquanto buscavam cestas de alimentos proporcionadas pela ajuda humanitária, em 29 de fevereiro. O ministro israelense da Segurança Nacional elogiou a ação dos soldados e culpou as próprias vítimas pela sua morte, acusando-as de tentarem prejudicar os soldados fortemente armados, denunciam os religiosos.

A reportagem é de Edelberto Behs.

“Médicos presentes no local e nos hospitais que receberam as pessoas relataram que a maioria foi morta ou ferida por tiros, com algumas vitimadas após serem pisoteadas pela multidão em pânico ou atropeladas por caminhões de ajuda que fugiram da cena horrível”, apontam os religiosos em nota pública.

Os líderes das igrejas de Jerusalém relatam que o Estado de Israel restringiu as entregas de ajuda humanitária, que foram quase interrompidas, devido às pesadas restrições de entrada e à falta de escolta de segurança para os comboios de entrega. Como último recurso, ajuda humanitária estava sendo enviada por lançamentos aéreos. “Mas essas representam apenas uma pequena fração da ajuda necessária para uma população civil remanescente maior do que a de Tel Aviv”, denunciam.

O secretário-geral do Conselho Mundial de Igrejas (CMI), pastor Jerry Pillay, somou sua voz à dos patriarcas de Jerusalém, e pedem um imediato e duradouro cessar-fogo que leve a uma mesa de diálogo, ao estabelecimento da paz, segurança e proteção justas tanto na Palestina como em Israel.

Leia mais