Nível de gases do efeito estufa na atmosfera bate recorde, aponta OMM

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17 Novembro 2023

As concentrações médias globais de dióxido de carbono (CO2) ficaram pela 1a vez 50% acima da era pré-industrial e devem bater recorde em 2023.

A reportagem é publicada por ClimaInfo, 17-11-2023.

Mais um puxão-de-orelhas climático. Estimativa da Organização Meteorológica Mundial (OMM) indica que as concentrações médias de CO2 situaram-se pela primeira vez cerca de 50% acima dos níveis na era pré-industrial, ao mesmo tempo que a concentração de outros gases, como metano e óxido nitroso, também aumentaram no último ano. 

A Terra não registra níveis semelhantes de CO2 há 3-5 milhões de anos, quando a temperatura global era de 2ºC a 3ºC superior à atual e o nível do mar 10 a 20 metros mais alto do que hoje. Isso fica ainda mais preocupante porque a trajetória ainda é de crescimento dessa concentração de CO2, mesmo com as promessas e as ações dos governos para conter as emissões de carbono

Os níveis dos gases do efeito estufa continuarão aumentando até que as emissões sejam reduzidas ao zero líquido (net-zero). Diversos países se comprometeram em atingir uma descarbonização de suas economias até meados deste século. No entanto, a falta de ação imediata para conter as emissões pode colocar esse objetivo em risco, inviabilizando o limite de 1,5ºC a 2ºC de aquecimento até 2100, como definido pelo Acordo de Paris

“O atual nível de concentrações de gases do efeito estufa nos coloca no caminho de um aumento das temperaturas muito superior às metas do Acordo de Paris até o final deste século. Isso será acompanhado por condições climáticas mais extremas, incluindo calor e chuvas mais intensas, derretimento do gelo, aumento do nível do mar e aquecimento e acidificação dos oceanos”, comentou Petteri Taalas, secretário-geral da OMM

Esses dados colocam mais pressão sobre os governos para a Conferência do Clima de Dubai (COP28), em especial nas discussões sobre a eliminação progressiva da produção e do consumo de combustíveis fósseis

AFPEstadãoGuardian e Reuters abordaram a análise da OMM.

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