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03 Outubro 2023

"A questão teórica tem a ver com a natureza das afirmações religiosas. Limitando-nos ao âmbito cristão, o apelo à 'revelação' é normalmente entendido pelo laicismo atual nestes termos: aqueles que creem afirmam ter acesso a conteúdos doutrinários ('dogmas') comunicados de alguma forma sobrenatural, não verificável e tal que deve ser aceita 'por fé', onde o termo indica a pura e simples obediência a uma instância autoritária", escreve Fúlvio Ferrario, teólogo italiano e decano da Faculdade de Teologia Valdense, em Roma, em artigo publicado por Confronti, outubro de 2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Alguns anos atrás, no meio dos debates acalorados da pandemia sobre as obrigações de vacinação e os supostos atentados às liberdades constitucionais, um conhecido filósofo italiano comparou os chamados no-vax àqueles que professam uma fé religiosa que se refere a uma “revelação”.

A analogia consistiria nisto: ambos sustentam um ponto de vista totalmente desprovido de bases racionais e que, justamente por isso, escapa ao debate crítico. As pessoas no-vax, como aquelas crentes, se colocariam assim fora da discussão pública, que evidentemente, só pode reportar-se a dados e argumentos controláveis. Do ponto de vista de uma pessoa crente, semelhante paralelo apresenta pelo menos duas dimensões de considerável importância, uma teórica e uma política.

A questão teórica tem a ver com a natureza das afirmações religiosas. Limitando-nos ao âmbito cristão, o apelo à “revelação” é normalmente entendido pelo laicismo atual nestes termos: aqueles que creem afirmam ter acesso a conteúdos doutrinários (“dogmas”) comunicados de alguma forma sobrenatural, não verificável e tal que deve ser aceita "por fé", onde o termo indica a pura e simples obediência a uma instância autoritária. É assim porque é assim, disse Deus (e/ou a Igreja).

Deve-se admitir que diversas expressões cristãs encorajaram, e algumas ainda hoje encorajam, esse tipo de crítica. Poderia ser mostrado, por outro lado, que o significado central de noção de “fé”, segundo o Antigo e o Novo Testamento, traduzido em termos compreensíveis também para quem não a assume, indica uma forma de olhar a realidade, aquela empírica, que todos e todas experimentam.

Os cristãos e as cristãs creditam que podem tentar viver como se o olhar sobre o mundo que o Novo Testamento atribui a Jesus de Nazaré permitisse interpretar a realidade como atravessada por uma promessa de relações mais ricas com os outros e com o mundo, devido ao fato que o próprio Deus, em Jesus, pretende viver tais relações.

Fala-se de “revelação” porque tal confiança não pode ser a conclusão de um teorema, mas sim é uma experiência que pode ser acolhida, mas não autoproduzida, como apaixonar-se ou percepção da beleza. Não há nada de irracional em tudo isso. Que existem diferentes tipos de “razão”, e não apenas aquele que caracteriza as ciências naturais, não deveria soar como uma afirmação inédita.

A questão política é ainda mais simples. O filósofo acreditava (compreensivelmente, em minha opinião) que a atitude no-vax constituía um risco objetivo para a coletividade: consequentemente, aprovava (como a maioria da população italiana, inclusive eu) as medidas governamentais destinadas a desencorajá-la e, em determinados casos, a sancioná-la.

A analogia com a fé religiosa sugere (no mínimo) a ideia de que ela também, em função de ser expressão de um irracionalismo inimigo do confronto argumentativo, constitui uma ameaça à convivência democrática. Mesmo uma insinuação desse tipo contém evidentemente uma partícula de verdade: as opiniões religiosas estão expostas ao risco de se traduzirem em ideologias violentas. Exatamente como todas as outras opiniões, mas a comparação formulada pelo filósofo italiano não nos ajuda a compreendê-la.

O resultado é uma ideologia que a história já conheceu, com diferentes variações: um modelo de racionalidade torna-se absoluto, transformando-o num ídolo e impondo-o como objeto de culto. Não é necessário erguer estátuas à deusa Razão, também existem modalidades mais sutis, mas não menos eficazes e venenosas, de impor tal “religião sem Deus”.

A teologia cristã realiza, num quadro desse tipo, uma tarefa de desconstrução crítica da ideologia, mostrando que o que se passa por laicismo é na realidade uma forma de idolatria. Mesmo nesse caso, nada de novo, vestígios disso já podem ser encontrados nas Escrituras judaicas e cristãs. O primeiro a se dedicar sistematicamente ao tema é provavelmente um cristão originário do Oriente Médio chamado Justino, que vivia em Roma no século II. Ele morre mártir: a boa teologia às vezes pode ser perigosa. Pecadoras e pecadores perdoados por Deus.

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