Aumenta o número de refugiados, e recursos para ajuda humanitária não cobrem as necessidades

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29 Junho 2023

“O sofrimento e a morte de migrantes, requerentes de asilo e refugiados, é inaceitável”, manifestou a secretária-geral da Federação Luterana Mundial (FLM), pastora Anne Burghardt, por ocasião do Dia Mundial do Refugiado, lembrado em 20 de junho, sob o tema “Esperança longe de casa. Um mundo em que os refugiados estão sempre presentes”.

A reportagem é de Edelberto Behs.

Segundo a ACNUR, o mundo atingiu o triste recorde de contar com 110 milhões de pessoas que tiveram que deixar suas casas por causa de conflitos e desastres naturais.

“Muitas dessas crises decorrem do fracasso de políticos e outros líderes em fazer o seu trabalho, permitindo que diferenças se transformem em conflitos armados, aumentando o desespero de cidadãos e levando-os a tomar decisões desesperadas e que ameaçam suas vidas”, denunciou a diretora do Serviços Mundiais da FLM, Maria Immonen.

A FLM desenvolve projetos de subsistência a refugiados e comunidades anfitriãs. O Serviço Social do organismo ecumênico apoia, com esses projetos, 3,4 milhões de pessoas em 28 países da África, Ásia, Europa, Oriente Médio e América Latina. Como expressou Maria Immonen, “o próprio setor humanitário está sob pressão devido à falta de recursos financeiros para apoiar adequadamente as pessoas necessitadas”.

Do pouco que consegue fazer, comparado com as necessidades de migrantes e refugiados, a FLM está presente, na África, no campo de refugiados de Kakuma, no Quênia, que passou a ser o lar de 200 mil pessoas de diferentes países, onde oferece educação, treinamento e apoio aos residentes em busca de meios de subsistência.

Perto do campo de Kakuma, a FLM instalou uma pequena fazenda, de alguns hectares de terra e estufas para o cultivo de diferentes culturas, que serve de centro de treinamento para 83 membros da tribo Turkana, uma comunidade pastoril tradicional originária da região. Lá, cultivam espinafre, feijão, amendoim, melancia, sorgo, abóbora, diversificando suas fontes de renda uma vez que mudanças climáticas e longos períodos de seca dificultam a criação de gado.

No Sudão do Sul, o programa “Bidii” – trabalho duro no idioma local – a FLM oferece um programa de treinamento vocacional. Atualmente, está no seu quarto mês de treinamento para futuros alfaiates.

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