Marko Rupnik pode ser expulso da Companhia de Jesus e removido do estado clerical

Marko Rupnik. (Foto: Reprodução YouTube)

Mais Lidos

  • Niceia 1.700 anos: um desafio. Artigo de Eduardo Hoornaert

    LER MAIS
  • A rocha que sangra: Francisco, a recusa à OTAN e a geopolítica da fragilidade (2013–2025). Artigo de Thiago Gama

    LER MAIS
  • Congresso arma pior retrocesso ambiental da história logo após COP30

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

18 Março 2023

  • Um padre esloveno, sob o pseudônimo de Karel Fulgoferski, garante que o Vaticano está tentando encerrar, da forma mais reservada possível, aquele que pode ser um dos casos mais escandalosos dos últimos tempos.

  • “Foi alcançado um acordo na Santa Sé segundo o qual, em troca da retirada pacífica do jesuíta, não haverá visitas apostólicas nem verificações das operações financeiras do Centro Aletti”, afirma o clérigo.

  • Os jesuítas continuam a investigação, e já entrevistaram várias vítimas de Rupnik, que, por outro lado, não está colaborando com a Companhia e até se deu ao luxo de quebrar as medidas cautelares que o impediam de celebrar ou pregar em público.

A informação é de Jesús Bastante, publicada por Religión Digital, 18-03-2023.

"Rupnik logo será removido do estado clerical e obrigado a desaparecer da vida pública." Um padre esloveno, sob o pseudônimo de Karel Fulgoferski, garante que o Vaticano tenta fechar, sob forma mais reservada possível, aquele que pode ser um dos casos mais escandalosos dos últimos tempos.

Como revela Domani, alguns rumores sugerem que a intenção tanto da Companhia de Jesus quanto do Vaticano é encerrar o assunto "com o mínimo de alarido possível". Um assunto sério, como os abusos psicológicos, sexuais e de poder contra dezenas de freiras (segundo pesquisas) durante décadas na Comunidade Loyola, na Eslovênia.

De momento, trata-se apenas de boatos, e de carta aberta de um clérigo sob pseudônimo, mas a verdade é que muitas coisas neste caso ficam por esclarecer, como o inexplicável levantamento da pena de excomunhão por "absolvição de cúmplice em confissão" (Rupnik teria absolvido uma noviça após ter relações sexuais com ela), que durou apenas um mês. Quem o criou? O papa garantiu, em sua recente entrevista à Associated Press, que nunca interveio.

No momento, os jesuítas continuam com a investigação, tendo já ouvido várias vítimas de Rupnik que, por outro lado, não colaborou com a Companhia e até se deu ao luxo de quebrar as medidas cautelares que o impediam de celebrar ou pregar em público, bem como promover qualquer expressão artística.

Leia mais