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Dez anos depois daquele "boa noite": a autoridade da Igreja e a tradição que caminha. Artigo de Andrea Grillo

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14 Março 2023

"Francisco é, ao contrário, um "filho do Concílio": seu imaginário eclesial, teológico, espiritual, a pastoral vem diretamente dos textos conciliares", escreve Andrea Grillo, professor do Pontifício Ateneu Santo Anselmo, em Roma, publicado por Giornale di Rodafà (revista online de liturgia do quotidiano),  12-03-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo. 

A questão levantada por Francisco dez anos atrás em torno da identidade católica e seu dinamismo histórico e cultural, começou imediatamente com a sua aparição, na noite de 13 de março, da loggia de São Pedro, naquela figura e com aquelas palavras, que provocavam o olhar e a escuta a conceber, como em um “pressentimento conciliar”, o que poderia ser outro protótipo de papa.

Marciano Vidal expressou-o de improviso, da forma mais eficaz: o fato de aquelas palavras e aqueles gestos dos primeiros minutos de pontificado pudessem ser atribuído a um papa real (e não a um filme como Habemus papam) era o resultado de um "pressentimento" que nascera 60 anos antes, com a Concílio Vaticano II. O povo sabia “já antes” – pressentia – que um papa assim poderia existir. E agora estava ali à sua frente, de repente, com uma clareza e com uma força totalmente irresistíveis.

Algumas características do Concílio são condição para entender o novo papa e também para entender as reações confusas, que logo se manifestaram na igreja, principalmente naqueles setores do catolicismo que durante 60 anos fizeram de tudo para esquecer o Vaticano II, para o anestesiar e remover.

O primeiro papa “sul-americano”, que não vem da Europa, que não tem a história europeia em sua bagagem nem sobre seus ombros, é o primeiro papa "filho do Vaticano II". Não um pai, mas um filho. Efetivamente, um pai fica ansioso em relação ao seu filho, enquanto um filho vive com tranquilidade a herança paterna. Essa diferença entre Francisco e seus predecessores é a diferença entre uma leitura paternalista de Vaticano II como filho e uma leitura filial do Concílio como pai.

Do ponto de vista teológico, isso significa algo fundamental: a recuperação da autoridade do Igreja Católica no recebimento, estruturação e relançamento da tradição. Cada época recebe a tradição anterior e a relança para além de si mesma: esse ato de recebimento e transmissão nunca é um ato mecânico, mas implica uma certa criatividade, ao mesmo tempo uma continuidade e uma descontinuidade. Os papas "pais do Concílio" (depois de João XXIII, Paulo VI, João Paulo I e II, Bento XVI), precisamente por serem "pais", elaboraram um complexo de culpa para com o Concílio: estavam ansiosos e preocupados com aquele filho que haviam contribuído a gerar. Assim, em um crescente de desconfiança, quase chegaram a uma espécie de "repúdio da paternidade", chegando a equiparar o Concílio à experiência do pecado original (cf. o discurso de Bento XVI na noite de 11 de outubro de 2012).

Francisco é, ao contrário, um "filho do Concílio": seu imaginário eclesial, teológico, espiritual, a pastoral vem diretamente dos textos conciliares. Pode-se ver isso na forma como ele celebra todas as manhãs em Santa Marta. Isso o torna “irresponsável para com o Concílio", ao qual olha como um filho olha para o pai, sem ter que justificar sua existência, mas, aliás, sentindo-se justificado pela sua existência!

Isso liberou as energias de um novo relançamento da tradição, tirando a Igreja Católica do beco sem saída em que havia entrado no período pós-conciliar, muitas vezes reduzido a uma mera repetição do pré-concílio.

O maior mérito de Francisco, nesses primeiros 10 anos, foi ter desbloqueado aquele "dispositivo de bloqueio” que havia privado a Igreja de toda autoridade, para reafirmar todas as formas de autoridade pré-conciliar. Os temas da família, do sínodo, da descentralização, do primado das periferias, da pobreza, da saída da autorreferencialidade, dos modelos de atenção à criação e de rejeição da economia do descarte, são os "lugares" em que Francisco, com maior ou menor incidência, de alguma forma colocou em movimento as ações, os pensamentos e as representações. A "mudança de paradigma" da qual se fala na Introdução da Veritatis gaudium (e que infelizmente fica esquecida no corpus do documento) talvez seja o maior emblema dessa novidade. Também no plano ministerial, a superação da "reserva masculina" para os ministérios instituídos constitui um importante "precedente" para uma orientação mais séria do debate sobre o acesso das mulheres no ministério ordenado.

Finalmente, o mesmo deve ser dito da poderosa retomada da reforma litúrgica, como projeto de formação eclesial, que pode finalmente superar qualquer concessão àquele "paralelismo ritual" que havia se tornado o aspecto mais clamoroso e perigoso de uma resistência visceral à reforma litúrgica conciliar e a todo o Concílio Vaticano.

Ter restituído à tradição católica o seu aspecto dinâmico e ter superado um modelo oitocentista de visão católica da relação com o mundo é o maior mérito desta intensa década de pontificado.

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