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Diferenças do trumpismo e bolsonarismo nos atos golpistas

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18 Janeiro 2023

"A história nos mostra que nossas forças armadas nunca largaram o poder político facilmente e no momento representam o segmento mais privilegiado na administração pública. Isto tem gerado a insubordinação, a exemplo do marinheiro que se negou a transmitir o cargo para não prestar continência ao Presidente Lula. Resta ver agora se os participantes do golpismo dentro delas serão punidos, a partir de Bolsonaro, que pode passar de Comandante-em-Chefe das forças armadas para um homem-bomba.", escreve José Rodrigues Filho, professor da Universidade Federal da Paraíba, que foi pesquisador nas universidades de Johns Hopkins e Harvard, e que recentemente lecionou na McMaster University, Canadá, em artigo publicado em seu blog, janeiro de 2023.

Eis o artigo.

Do ponto de vista tático, o golpismo trumpista e bolsonarista parece ser semelhante, porém, do ponto de vista estratégico, as diferenças são gigantescas e, a cada dia que passa, estão assombrando o mundo. Os grupos trumpistas golpistas desejavam simplesmente manter Trump no poder e o principal deles, o Proud Boys, já é visto em países como o Canadá e Nova Zelândia, como sendo um grupo terrorista.

No Brasil, o bolsonarismo golpista foi engendrado dentro do próprio governo, com a participação das forças armadas e da classe política que, ao longo do tempo, se beneficiava de recursos, a exemplo do orçamento secreto. Durante o governo Bolsonaro, enquanto o Supremo Tribunal Federal sozinho suportava toda sorte de ameaças, a classe política, a exemplo do Centrão, era alinhada ao governo.

Ao se ver governador afastado, ex-ministro da Justiça preso e acampamentos de bolsonaristas nos quartéis, já se começa a dimensionar o poder do bolsonarismo golpista e seus riscos ao Brasil e ao mundo. Neste caso, estamos diante de um golpismo poderoso e perigoso, totalmente diferente do golpismo Trumpista dos Estados Unidos, que não teve apoio das forças armadas, limitando-se aos defensores de Trump.

Não há dúvida, como é dito por parlamentares americanos, que Trump inspirou o terrorismo doméstico no Brasil, e os Estados Unidos não devem ser o refúgio de figuras autoritárias como Bolsonaro, que deve ser extraditado. Infelizmente, estamos diante de movimentos fascistas em vários países, mas no Brasil as forças armadas demonstraram estar inseridas nestes movimentos. Ao chamá-las de “minhas forças armadas”, Bolsonaro nos leva ao momento de se provar o papel delas no Brasil.

Assim sendo, não é estranho a participação de militares nos movimentos golpistas, até porque o governo Bolsonaro era um governo militarizado. Para alguns ministros do atual governo, incluindo o próprio ministro da Defesa, a participação de militares nestes atos são casos isolados. Espera-se que assim seja.

Há poucos dias, a Organização dos Estados Americanos (OEA) se reuniu para prestar apoio ao Brasil, sendo duro o discurso de todos os seus membros em defesa da democracia brasileira, a exemplo dos Estados Unidos, Canadá e vários outros, favoráveis ao governo Lula, recém-eleito. O mesmo aconteceu com a União Europeia, que levantou preocupações sobre o que está acontecendo no Brasil.

A história nos mostra que nossas forças armadas nunca largaram o poder político facilmente e no momento representam o segmento mais privilegiado na administração pública. Isto tem gerado a insubordinação, a exemplo do marinheiro que se negou a transmitir o cargo para não prestar continência ao presidente Lula. Resta ver agora se os participantes do golpismo dentro delas serão punidos, a partir de Bolsonaro, que pode passar de comandante-em-chefe das forças armadas para um homem-bomba.

O presidente Lula prometeu trazer a justiça para enquadrar os terroristas que causaram vandalismos no Congresso Nacional, no Supremo Tribunal Federal e no Palácio do Planalto. Os terroristas estão sendo identificados e, nos próximos dias, começaremos a saber como se deu o ataque terrorista à República do Brasil.

Em Washington, sempre existiu, nos últimos anos, uma legião de pessoas investidas na promoção da democracia (pesquisas, escritórios do Congresso, organizações de direitos humanos, parte da mídia e outros profissionais), diariamente, encarregados de animar a crença de que os valores da democracia americana devem se estender pelo mundo inteiro, considerando-se que os Estados Unidos têm um papel importante em estendê-los.

Infelizmente, estamos vendo que nos últimos cinco anos este projeto, que parecia excepcional, está em risco, diante de uma realidade muito dura. A democracia nos Estados Unidos está enfrentando momentos difíceis e tensos por conta de ganhos políticos de extremistas nacionalistas e o anacrônico rangido de instituições políticas do país. Neste caso, ao invés de exportar valores democráticos, está também trazendo alguns atrasos autocráticos com ecos em muitos países, a exemplo de nosso ataque terrorista.

Só através da união de todos os países democráticos do mundo é possível enfrentar os movimentos nazifascistas que estão ameaçando vários países, incluindo o Brasil, na defesa da democracia. Se não quisermos cair na desgraça, temos que seguir o exemplo da Alemanha, que desde o final da Segunda Guerra Mundial nunca parou de destruir seus mitos e enfrentar demônios.

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