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Nas salas íntimas, não só sexo ou sonhos, mas também se firmavam pactos

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23 Novembro 2022

"Nas camas não apenas se dorme, e isso também é explicado. Mas, acima de tudo, a cama não é solitária: à sua volta existe um quarto que também serve para outros fins (é um quarto 'multitarefas'): é possível conversar sentados num baú com almofadas, mas os soberanos também podiam receber para assuntos de Estado", escreve a historiadora italiana Marina Montesano, professora da Universidade de Messina, em artigo publicado por Il Manifesto, 22-11-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

“O que de fato é alimento para a preservação do indivíduo, naquele é união carnal para a preservação do gênero humano; e ambos não são desprovidos de prazer físico. Mas esse prazer regulado e disciplinado pela temperança de acordo com o uso da natureza não pode ser luxúria.

O que é um alimento ilícito na sustentação da vida, naquele é busca da prole numa relação de fornicação ou de adultério. E o que é um alimento não permitido na gulodice, naquele é uma relação ilícita na luxúria sem a busca da prole. E, para a ganância excessiva que alguns demonstram por alimento permitido, no casamento corresponde a relação não gravemente culpada. Da mesma forma que é melhor morrer de fome do que comer alimentos sacrificiais; assim é melhor morrer sem filhos do que procurar descendência”.

A comparação entre os pecados da gula e aqueles da luxúria é claramente traçada por Santo Agostinho em tratado De bono coniugali. Chiara Frugoni recorda isso em seu livro A letto nel Medioevo: come e com chi (Na cama na Idade Média: Como e com quem, em tradução livre, Il Mulino, 2022), lançado postumamente, quando, já no final, fala de como a Igreja se insinua nas camas e traça uma geografia dos sentidos igualmente condenáveis.

A letto nel Medioevo: come e com chi (Il Mulino, 2022)

Foto: Divulcação/Amazon

A Idade Média da estudiosa, porém, sempre desafiou as convenções, e mesmo esse pequeno livro acompanhado de esplêndidas imagens não decepciona, mostrando como o conjunto da época certamente não pode ser reduzido apenas a repressão e supressão da sensualidade. Antes de tratar desses aspectos, porém, Frugoni parte daqueles mais materiais: em que camas se dormia e de que maneira? As pessoas dormiam nuas, com um chapéu para proteger a cabeça que ficava de fora, enquanto as fontes mostram que era sobretudo o grande frio que se temia.

Camas para ricos e camas para pobres, camas para franceses e camas para italianos: a autora conduz-nos pelas diferenças com a ajuda da iconografia, com o estilo coloquial mas atento aos detalhes que sempre a caracterizou.

Nas camas não apenas se dorme, e isso também é explicado. Mas, acima de tudo, a cama não é solitária: à sua volta existe um quarto que também serve para outros fins (é um quarto "multitarefas"): é possível conversar sentados num baú com almofadas, mas os soberanos também podiam receber para assuntos de Estado.

Além disso, nem sempre a cama está apenas nos quartos onde se dorme. Uma deliciosa miniatura mostra dois amantes em uma cama colocada no interior de um banho público, onde as pessoas se refrescavam e talvez marcavam encontros a pagamento ou clandestinos; como comprovação da imagem é citado o conto do Decameron em que Boccaccio conta a história de Salabaetto enganado por Jancofiore, graças ao conforto de um banho onde os dois são lavados por escravas e depois deitam-se nus entre lençóis limpos.

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