Francisco reiterou sua oferta de mediação do Vaticano na Ucrânia

(Foto: Reprodução | Vatican Media)

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18 Novembro 2022

O pontífice expressou esperança de que "a paz seja possível" no conflito que começou com a invasão russa em 24 de fevereiro.

"A Santa Sé está disponível para fazer todo o possível para mediar e pôr fim ao conflito na Ucrânia", disse o Papa nesta sexta-feira em entrevista publicada pelo jornal La Stampa.

“Todos devemos ser pacifistas. Quer a paz, não apenas uma trégua que talvez sirva apenas para rearmar", afirmou o pontífice.

A reportagem é de Hernán Reyes Alcaide, publicada por Religión Digital, 18-11-2022. 

Mais uma vez, e embora possa parecer repetitivo, o Vaticano põe sobre a mesa a mais alta diplomacia para deter a guerra na Ucrânia. Desta vez por meio de sua mais alta autoridade religiosa, política e moral, o Papa Francisco, que hoje afirmou mais uma vez que "a paz é possível" e afirmou que " a Santa Sé está disponível para fazer todo o possível para mediar" para pôr fim ao conflito iniciado em fevereiro após a invasão russa.

"A Santa Sé está disponível para fazer todo o possível para mediar e pôr fim ao conflito na Ucrânia", disse o Papa nesta sexta-feira em entrevista publicada pelo jornal La Stampa.

Em diálogo com o jornalista Domenico Agasso, Francisco sustentou que "a paz é possível", embora admitisse que "todos precisam fazer um esforço para desmilitarizar os corações, a começar pelo próprio".

Desarmar a violência

Segundo o Papa, então é preciso “desarmar a violência”. “Todos devemos ser pacifistas. Querem a paz, não apenas uma trégua que talvez sirva apenas para o rearmamento”, afirmou o pontífice.

Para o Papa, “a verdadeira paz, que é fruto do diálogo, não pode ser obtida com as armas, porque o ódio e a sede de dominação não vencem, pois voltarão ”.

Sem uma verdadeira paz, segundo o pontífice, esses problemas “talvez de outra forma, mas surgirão novamente”.

No contexto do conflito, Francisco disse que o Vaticano “está continuamente atento ao desenvolvimento da situação”.

"Como disse quando voltei do Bahrein, o secretário de Estado trabalha, e trabalha bem, todos os dias", enfatizou, lembrando a defesa que fez no início do mês do trabalho diplomático de seu "número dois", o italiano Cardeal Pietro Parolin.
Neste quadro, explicou o Papa, o Vaticano “está avaliando qualquer hipótese e valorizando qualquer evento que possa levar a um verdadeiro cessar-fogo e a negociações reais”.

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