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Haiti. “A população tem péssimas recordações das intervenções estrangeiras”. Entrevista com Frédéric Thomas

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18 Outubro 2022

Milhares de haitianos manifestaram-se, na terça-feira 11 de outubro, contra o pedido do Estado de intervenção armada estrangeira para enfrentar os problemas com a insegurança e o ressurgimento da fúria no país. A ONU, favorável a essa implantação, parece ter manchado sua reputação de instituição internacional “confiável” no país nos últimos anos. 

A entrevista é de Jean-Luc Mounier, publicada por France 24 e reproduzida por CETRI – Centre Tricontinental, 17-10-2022. A tradução é do Cepat. 

A tensão social não dá sinais de arrefecimento no Haiti. O país tem sido o palco de protestos violentos e saques durante várias semanas depois que o primeiro-ministro Ariel Henry anunciou um aumento no preço dos combustíveis. Desde terça-feira, 11 de outubro, os manifestantes também acrescentaram às suas palavras de ordem a rejeição da ajuda militar internacional – formulada oficialmente pelo governo haitiano alguns dias antes. 

Os haitianos e as haitianas – que há mais de um ano contestam a “legitimidade” de Ariel Henry – recusam a interferência estrangeira em seu país, onde uma missão da ONU está “constantemente presente desde 1994”, segundo Frédéric Thomas, doutor em ciência política. O pesquisador do Centre Tricontinental (CETRI) em Louvain-la-Neuve e especialista em Haiti faz um balanço da situação depois que o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, se declarou favorável ao envio de uma força armada internacional a este país caribenho. 

Eis a entrevista.

Por que o Estado haitiano está pedindo uma intervenção armada estrangeira? 

O Estado fez este pedido por causa do seu próprio fracasso: ele é incapaz de resolver a questão da segurança política e social no Haiti. Soma-se a isso um protesto de rua muito forte que já dura várias semanas, o ressurgimento da fúria e, durante dez dias, o bloqueio do principal terminal de combustíveis do país por gangues criminosas. 

Os políticos pedem a intervenção armada estrangeira para garantir sua própria sobrevivência política, não tendo outras cartas para jogar e sabendo que deveriam mostrar progressos na próxima reunião do Conselho de Segurança da ONU (dedicada a debater a crise no Haiti em 21 de outubro, nota do editor). 

Por que a população haitiana contesta esse pedido de ajuda externa do Estado? 

A população haitiana contesta tanto o fundamento desse pedido quanto o fato de que seja formulado por um governo considerado ilegítimo, corrupto e totalmente desacreditado. Ela rejeita este poder que, por razões claramente oportunistas, procura mantê-lo. 

Os haitianos e as haitianas também têm recordações muito ruins das intervenções da ONU no país nos últimos anos. Essas missões nunca resolveram os problemas fundamentais enfrentados pela população. Elas enfraqueceram as instituições públicas, fortaleceram a oligarquia dominante e acabaram se mostrando contraproducentes. A população, portanto, não quer que os erros do passado se repitam. 

Como foram as intervenções externas anteriores no Haiti? 

De 1994 até hoje (com o Escritório Integrado das Nações Unidas no Haiti, nota do editor), o Haiti foi constantemente coberto por uma missão da ONU, e isso deixou marcas. 

A ONU não foi reativa depois do terremoto de 2010, mas também teve um papel de polícia problemático ao intervir durante os protestos sociais: os capacetes azuis estão lá para apoiar os países em transição da guerra para a paz, o que não é o caso no Haiti. 

Além disso, as forças de paz foram acusadas de violências sexuais e também de terem levado ao Haiti o cólera, dois fatos pelos quais a ONU demorou a reconhecer sua responsabilidade. 

Tudo isso criou uma forma de fúria na sociedade haitiana, e todos esses precedentes fazem com que essa instituição internacional não tenha credibilidade para intervir novamente aos olhos dos haitianos e das haitianas. 

Que soluções restam para combater a violência endêmica no Haiti? 

A solução existe há mais de um ano: ela foi formalizada por todos os atores da sociedade civil haitiana no acordo de Montana (que propõe uma transição de dois anos para a reconstrução do Estado haitiano, nota do editor). O objetivo é restaurar a confiança nas instituições públicas, incluindo a polícia, para que possam realmente enfrentar as gangues armadas. 

Não é possível lutar contra a insegurança sem lutar contra seus retransmissores, aqueles que a mantêm e garantem a impunidade. São as pessoas no poder que são as responsáveis por isso, elas falharam amplamente na resposta de segurança que deveriam fornecer. 

A solução virá da sociedade haitiana que tem um programa para tirar o país da crise. É esse programa que deve ser apoiado, em vez de sempre renovar as mesmas políticas que fracassaram.

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