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13 Outubro 2022

 

"Confiamos no bom senso dos eleitores e das eleitoras na decisão pelo projeto mais esperançoso. Contamos também com Deus, o 'apaixonado amante da vida' como dizem as Escrituras e com a padroeira do Brasil, a negra Nossa Senhora Aparecida", escreve Leonardo Boff, ecoteólogo, filósofo e escritor, membro da Comissão Internacional da Carta da Terra.

 

Eis o artigo.

 

Nunca em nossa história corremos um risco tão ameaçador como este que estamos correndo por ocasião das eleições no dia 30 de outubro. Há um projeto de Brasil autoritário, de viés fascista que pode desmantelar nossos bens mais preciosos, os culturais e os naturais como a floresta amazônica e a nossa biodiversidade.

 

É próprio do fascismo manipular e distorcer a religião, a família e a moral, de tal forma que contradizem diretamente os valores pregados por Jesus e queridos por Deus, sempre citado por estas pessoas fanatizadas que o têm nos lábios, mas não no coração. Nesse projeto nefasto, predominam o ódio, a mentira e a divisão, produzidos dentro das famílias e no círculo de amigos. Permitiu a compra de milhares de armas, exalta a tortura e se propõe a eliminar os opositores.

 

Apresenta-se um outro, o projeto de Brasil democrático, assumido por uma frente ampla e democrática, que, sabendo do risco iminente, uniu partidos, antes opostos, celebridades da ciência, das artes, da religião e lideranças populares. Este projeto de Brasil vem fundado na democracia, nas liberdades, no respeito dos direitos humanos e da natureza. Confere centralidade à vida, começando com os 33 milhões de famintos e cerca de 100 milhões com insuficiência alimentar. Apesar de uma economia neoliberal concentradora e falida, procura criar oportunidades de trabalho, cuidar da saúde, da educação, da cultura, da segurança e do lazer para todos.

 

Ninguém pode ficar neutro e indiferente a essa ameaça, pois se tornaria cúmplice da tragédia socioecológica que pode ocorrer. É uma questão de sobrevivência do país como nação, evitando regredir à pura e simples barbárie.

 

Confiamos no bom senso dos eleitores e das eleitoras na decisão pelo projeto mais esperançoso. Contamos também com Deus, o “apaixonado amante da vida” como dizem as Escrituras, e com a padroeira do Brasil, a negra Nossa Senhora Aparecida.

 

Nada supera a força intrínseca do amor e do cuidado de uns para com os outros e para com a Mãe Terra. A capacidade de discernimento e o bom senso de nosso povo os fará  escolher o melhor projeto de Brasil e garantir um futuro promissor para todos, no compromisso pela justiça social, pela paz  e na alegre celebração da vida.

 

*****************************************************************

 

Publico este texto, pois é esclarecedor e pode iluminar aqueles que ainda não decidiram de que lado da história querem estar por seu voto.

 

Carta aos irmãos presbíteros da Igreja Católica

 

Meus queridos irmãos presbíteros,

 

Temos visto o fantasma da fome, violência, autoritarismo, preconceito e exclusão social rondando nosso país de forma preocupante. Mais grave é ver como a política que exalta a tortura, despreza o pobre e zomba da morte tem se mesclado com o fundamentalismo religioso que se diz cristão.

 

Estamos envoltos em um clima que prenuncia uma mistura dos regimes totalitários do século passado com o moderno regime teocrático e fundamentalista do Talibã. Não devemos minimizar os riscos do atual contexto político, pois os que se omitiram antes de que fatos históricos semelhantes se concretizassem arrependeram-se amargamente por não terem dimensionado corretamente as consequências.

 

Temos a oportunidade de evitar que eventos lamentáveis de nossa história se repitam. Todos os atos já praticados, gestos, discursos e promessas do atual presidente e seu grupo apontam para um regime autoritário e de desprezo à vida humana e à natureza. Não se trata de especulação. Não fossem os poucos freios jurídicos e institucionais que ainda funcionam na República, já viveríamos sem o pouco de democracia e liberdade que ainda nos resta.

 

Uma vitória na eleição que se aproxima significaria o referendo ao Governo da Morte e lhe daria o respaldo para seguir em seu projeto de entrega do país à rapina de garimpeiros, exploradores ilegais da natureza, crime organizado e empresários sem ética. Além disso, selaria o destino do povo mais pobre e oprimido, que amarga a fome e a miséria; dos povos originários que estão jogados à sua própria sorte e sob risco de extermínio; de nossos biomas sem a proteção dos órgãos de fiscalização; dos estudantes e professores submetidos à perseguição ao pensamento livre e crítico resultante da ideologização da educação pelo MEC; das minorias que mal começaram a garantir seus direitos na sociedade e que são perseguidas e vilipendiadas publicamente e à luz do dia.

 

Infelizmente, alguns padres e bispos, que têm poder real e/ou simbólico no catolicismo, estão se pronunciando a favor desse projeto de morte nas redes sociais, inclusive paramentados ou em celebrações litúrgicas. Sabemos que nossa Igreja é santa e pecadora e que já ficou ao lado dos opressores por muito tempo.

 

Porém, do lado dos que realmente se entregaram ao projeto de “vida em abundância” (Jo 10,10) e de “libertação dos oprimidos” (Lc 4, 18) e de amparo aos famintos e abandonados (Mt 25, 35-46), temos visto poucas manifestações explícitas contra o projeto de morte representado pelo atual Governo. Muito desse silêncio é justificado pelo medo de se “partidarizar” a missão eclesial aceita pelos ministros ordenados.

 

No entanto, o segundo turno das eleições de 2022 ultrapassou as questões partidárias tradicionais do Brasil. Tanto que temos uma frente ampla ao redor da candidatura do Lula que inclui representantes de todos os governos anteriores e de partidos que fizeram oposição ao seu Governo. Não se trata mais da disputa entre Lula e Bolsonaro, mas de uma frente pela democracia contra os sinais da barbárie, autoritarismo e fundamentalismo religioso já demonstrados pelo Governo que tenta reeleição.

 

Portanto, não se trata da escolha entre um ou outro candidato, mas sobre o lado da história no qual queremos ficar. A omissão, neste caso, é reforço do lado oposto.

 

Por essas razões, peço humildemente aos irmãos padres que se manifestem em vídeos, homilias, pronunciamentos e postagens mostrando a contradição entre as propostas e ações do atual Governo e a mensagem dos evangelhos e da Doutrina Social da Igreja, para fazer contraponto àqueles que se apresentam como representantes da Igreja e fazem apologia ao atual presidente.

 

O silêncio em situações limites de nossa história pode acabar se tornando omissão. Que o Senhor nos livre do Mal (Mt 6, 13).

 

Saudações em Cristo,



Maurício Abdalla, professor de filosofia da UFES e membro da Rede Nacional de Assessores do Centro de Fé e Política Dom Helder Câmara (CEFEP), organismo da CNBB e coordenador pedagógico da Escola de Fé e Política da Arquidiocese de Vitória.

 

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