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“Putin por enquanto está blefando sobre as ameaças nucleares. A OTAN atacaria Kaliningrado e navios no Báltico”. Entrevista com Mark Galeotti

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23 Setembro 2022

 

Fala o professor da University College London, um dos principais especialistas da Rússia: "A China desaprovaria o uso de armas nucleares, e até mesmo algum general influente próximo ao Kremlin. A resposta do Ocidente seria devastadora".

 

"Putin? Sobre as ameaças nucleares por enquanto está blefando. Mas está em uma posição muito difícil. Se recorrer a armas nucleares, a reação da OTAN contra a Rússia explodirá em Kaliningrado e no Báltico. E será uma guerra aberta entre o Ocidente e Moscou”. Assim fala Mark Galeotti, professor da University College London, membro do mais prestigiado think tank de defesa britânico "Rusi" e um dos principais especialistas britânicos em Rússia, país sobre o qual escreveu mais de vinte livros.

 

A entrevista é de Antonello Guerrera, publicada por La Repubblica, 22-09-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis a entrevista.

 

Galeotti, por que Putin estaria blefando, na sua opinião?

 

Bem, se alguém lhe disser que não está blefando, provavelmente está... Não é a primeira vez que Putin invoca o espectro das armas nucleares. Para mim, no momento, é extremamente improvável que a Rússia as use. A China não ficaria nada feliz. Já assistimos, na cúpula de Samarcanda, às críticas explícitas a Putin não só de Pequim, mas também da Índia e da Turquia. E isso em público: quanto mais em privado… É uma dissuasão pesada que torna a ameaça nuclear menos credível.

 

No entanto, nas mesmas horas em que Erdogan dizia "Putin quer parar a guerra", o presidente russo estava aumentando a dose na TV. Como se explica isso?

 

Putin sempre quis liquidar o conflito com uma vitória rápida, mas a realidade o desmentiu categoricamente. A China e a Índia não querem prolongar esta guerra indefinidamente. A Ucrânia foi o maior exportador de milho para Pequim.

 

A tensão está aumentando na Rússia após a "mobilização parcial" anunciada por Putin. Quanto o “czar” arrisca na frente interna?

 

Não espero caos ou terrorismo. Mas certamente Putin quebrou um pacto implícito com sua população, ou seja: minha guerra não tocará sua vida cotidiana. Agora, porém, há muitos russos envolvidos, direta ou indiretamente. Já não poderão ficar indiferentes.

 

Você acha que Putin esteja desesperado?

 

Ainda não. Claro, ele está frustrado, preocupado, em grande embaraço. Ele espera fortemente que o Ocidente acabe se cansando da Ucrânia. Mas é improvável. Da mesma forma que são improváveis os protestos e a agitação que ele esperava na Europa, depois da chantagem sobre a energia.

 

Alguém no círculo mágico de Putin poderia ceder?

 

Ainda não. Mas com os referendos nas áreas ocupadas da Ucrânia, o líder russo acabará ainda mais em um beco sem saída: terá cada vez menos liberdade de manobra, ainda mais depois da mobilização popular. Estará cada vez mais em dificuldade.

 

Se Putin autorizasse um ataque nuclear, mesmo que apenas "tático" na Ucrânia, talvez alguns de seus partidários poderia se rebelar, certo?

 

Exatamente. Por isso, não considero tal cenário plausível. Algum importante general poderia se amotinar. Seria o começo do fim para Putin.

 

Mas e se Putin, desesperado, ainda assim recorresse à "solução atômica"? Como o Ocidente poderia responder?

 

Com ataques não nucleares devastadores contra alvos russos. Por exemplo, contra seus navios de guerra no Mar Báltico. Ou bloqueando e atacando o exclave de Kaliningrado. Claro, não veremos tropas da OTAN marchando em direção a Moscou. Mas será uma guerra aberta entre os dois blocos. Nesse ponto, o Ocidente fará tudo para uma mudança de regime no Kremlin: Putin terá se tornado muito perigoso e será necessário removê-lo ou eliminá-lo, a todo custo. Também as elites russas sabem bem disso.

 

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