Papa e Xi Jinping, mensagens à distância: enquanto o cardeal Parolin pensa em fechar o escritório de Hong Kong

Bandeira de Hong Kong | Foto: unsplash

Mais Lidos

  • Esquizofrenia criativa: o clericalismo perigoso. Artigo de Marcos Aurélio Trindade

    LER MAIS
  • Alessandra Korap (1985), mais conhecida como Alessandra Munduruku, a mais influente ativista indígena do Brasil, reclama da falta de disposição do presidente brasileiro Lula da Silva em ouvir.

    “O avanço do capitalismo está nos matando”. Entrevista com Alessandra Munduruku, liderança indígena por trás dos protestos na COP30

    LER MAIS
  • O primeiro turno das eleições presidenciais resolveu a disputa interna da direita em favor de José Antonio Kast, que, com o apoio das facções radical e moderada (Johannes Kaiser e Evelyn Matthei), inicia com vantagem a corrida para La Moneda, onde enfrentará a candidata de esquerda, Jeannete Jara.

    Significados da curva à direita chilena. Entrevista com Tomás Leighton

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

15 Setembro 2022

 

A declaração na véspera da confirmação do acordo para a nomeação de bispos - Não haverá nenhum encontro e nenhum contato direto entre o presidente chinês Xi e o Papa Francisco em solo cazaque, mesmo que os sinais enviados de longe pela China e pelo Vaticano – aproveitando os meios de comunicação de massa - sejam diferentes. Esta manhã de Pequim, foi a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Mao Ning, quem disse que as palavras de "benevolência e cordialidade" proferidas pelo Papa no avião ao chegar ao Cazaquistão foram apreciadas. Falando com alguns repórteres, ele disse que estava pronto para ir para a China.

 

Às vésperas da confirmação do acordo para a nomeação de bispos, assinado e em experimentação há alguns anos para conseguir a normalização da situação da Igreja chinesa - dividida desde a década de 1950 -, o cardeal Pietro Parolin, entrevistado à margem da conferência das religiões em andamento na capital cazaque, explica que se o Vaticano tiver os sinais, está pronto para transferir o escritório de Hong Kong para Pequim.

 

A entrevista é de Franca Giansoldati, publicada por Il Messaggero, 14-09-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis a entrevista.

 

Vocês terão algum tipo de contato com Xi nesses dias, visto que ele é esperado em Nursultan para uma importante visita de Estado, a primeira que efetua desde a pandemia. O Papa e Xi estarão a uma curta distância um do outro.

 

Uma coincidência. Sabemos, sim, que o presidente está aqui em Nursultan agora. Mas ele não está presente neste congresso. Em todo o caso, não houve contatos prévios para tal visita e nem estão previstos.

 

Estão prontos para transferir o escritório de Hong Kong para Pequim?

 

Não me parece que seja uma ideia nova, sempre a tivemos presente. Estamos à espera de um sinal de Pequim que, contudo, ainda não chegou.

 

E quanto à questão de Taiwan, onde vocês têm uma nunciatura e relações diplomáticas plenas. Estão prontos para fechá-la ou reduzir sua importância como a China está pedindo?

 

Por enquanto tudo permanece como está.

 

Leia mais