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A Natividade da Mãe de Deus na tradição bizantina: “Hoje o céu de Deus nasceu na terra”

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08 Setembro 2022

 

A Natividade da Mãe de Deus é uma das primeiras grandes festas do ano litúrgico da tradição bizantina. Chama a atenção a quantidade de títulos dados a Maria nessa festa.

 

O comentário é do teólogo e padre Manuel Nin, exarca apostólico e professor do Pontifício Colégio Grego, em Roma. O artigo foi publicado em Il Sismografo, 05-09-2022. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

Eis o texto.

 

A tradição bizantina inicia o ciclo ou o ano litúrgico no dia 1º de setembro, e encontramos a primeira das grandes festas no dia 8 do mesmo mês, com a Natividade da Mãe de Deus.

 

Natividade da Mãe de Deus, Rallis Kopsidis, séc. XX, catedral greco-católica da Santíssima Trindade, Atenas

Foto: Il Sismografo

 

Os tropários da liturgia desse dia são um entrelaçamento de citações bíblicas do Antigo Testamento das quais os teólogos poetas que são os seus autores fazem uma leitura e uma exegese de caráter cristológico e, portanto, mariológico.

 

Em uma primeira leitura, chama a atenção a quantidade de títulos dados a Maria nessa festa. Um bom exemplo é um tropário do dia 7 de setembro, vigília da festa, no qual está reunida uma dezena de títulos tomados de uma lista igualmente abundante de citações do livro do Êxodo, dos profetas e dos salmos:

 

“Alegrai-vos, recapitulação dos mortais; alegrai-vos, templo do Senhor; alegrai-vos, monte santo; alegrai-vos, mesa divina; alegrai-vos, candelabro todo luminoso; alegrai-vos, orgulho dos verdadeiros fiéis, ó venerável; alegrai-vos, Maria, Mãe do Cristo Deus; alegrai-vos, toda imaculada; alegrai-vos, trono de fogo; alegrai-vos, morada; alegrai-vos, sarça ardente; alegrai-vos, esperança de todos” (Salmos 47 e 67; Ex 3; 25; 26; Is 6; Dn 7).

 

Outro dos títulos dados a Maria que a liturgia da festa evidencia é o de “céu e trono de Deus”:

 

“Hoje Deus, que repousa nos tronos espirituais, preparou na terra um trono santo; aquele que consolidou os céus com sabedoria, no seu amor pelos homens preparou para si um céu vivo: porque, de uma raiz estéril, fez brotar para nós, como planta portadora de vida, a sua Mãe... Exulte o céu, alegre-se a terra, porque o céu de Deus nasceu na terra: a noiva de Deus, conforme a promessa. A estéril aleita Maria, e Joaquim se alegra com esse parto, dizendo: ‘Nasceu para mim o broto do qual a flor, Cristo, germinou a partir da raiz de Davi. Ó prodígio verdadeiramente extraordinário!”

 

Maria também é apresentada como a planta que dá vida, da qual brota Cristo. Também notamos o título “noiva de Deus”, que estará presente em muitos textos da tradição bizantina.

 

Outro título dado a Maria que encontramos repetidamente presente na celebração de hoje é o de “porta”, que descobrimos a partir da leitura cristológica do texto de Ez 44,1ss.

 

“Este é o dia do Senhor. Povos, exultai: pois eis que o tálamo da luz, o livro do Verbo da vida saiu do ventre; a porta voltada para o oriente foi gerada e aguarda a entrada do sumo sacerdote, aquela que introduz no mundo, sozinha, o único Cristo, para a salvação das nossas almas.”

 

Notemos como a encarnação do Verbo de Deus também leva a dar a Maria o título de “Livro do Verbo”, porque nela foi “escrito” Aquele que é a Palavra, e ela deu à luz na carne o Verbo, o Criador do universo:

 

“...resplandece Maria, que deu à luz na carne o Deus do universo, a partir do ventre sem semente, além da natureza: única porta do Filho Unigênito de Deus, que, atravessando-a, conservou-a fechada, e tudo dispondo com sabedoria como Ele sabe, para todos os homens trouxe a salvação.”

 

A porta atravessada pelo Senhor e que permaneceu fechada é prefiguração e tipo da virgindade perpétua de Maria:

 

“O profeta chamou a santa Virgem de porta intransponível, conservada pelo único Deus nosso: por ela, passou o Senhor, dela procede o Altíssimo e a deixa selada, libertando a nossa vida da corrupção.”

 

Um dos tropários das Matinas da festa liga quatro citações do Antigo Testamento que a tradição dos Padres sempre leu em conexão com a encarnação (Salmos 47,3; 67,16; Gn 28,17; Dn 2,34 e Ez 44,1), e faz delas um tropário que se torna quase uma profissão de fé na encarnação do Verbo de Deus, cantada e celebrada em forma poética:

 

“Monte, porta celeste e escada espiritual, o sagrado coro vos profetizou divinamente: pois de vós foi cortada a pedra intocada por instrumento humano; e sois chamada também de porta pela qual passou o Senhor dos prodígios, Deus de nossos pais.”

 

Os textos da liturgia de hoje referem-se ainda às figuras de Joaquim e Ana, pais da Mãe de Deus. Detenho-me apenas em dois textos de Romano, o Melodista (+556), que é um dos maiores hinógrafos da tradição bizantina. Dois tropários do ofício das Matinas que aproxima de modo poético e teológico ao mesmo tempo a figura dos pais de Maria com Adão e Eva, de um lado, e, de outro, a insistente oração de Joaquim e a esterilidade de Ana oferecidas ao Senhor:

 

“Joaquim e Ana foram libertados do opróbrio da esterilidade, e Adão e Eva, da corrupção da morte, ó imaculada, na vossa santa natividade: o vosso povo também vos festeja, redimido do castigo devido às nossas culpas... A oração e o gemido de Joaquim e Ana pela sua esterilidade e falta de descendência chegaram aos ouvidos do Senhor e produziram ao mundo um fruto portador de vida. Um fazia sua oração no monte, e a outra carregava seu opróbrio em um jardim: mas com alegria a estéril dá à luz a Mãe de Deus, a nutridora da nossa vida”.

 

+ P. Manuel Nin
Exarca Apostólico

 

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