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Novo Regime Climático. A comunidade científica internacional apela à desobediência civil

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01 Setembro 2022

 

Enfrentando “os efeitos devastadores” de uma crise sem precedentes.

 

“O tempo é curto para garantir um futuro habitável”, por isso os cientistas devem se posicionar politicamente diante das evidências das mudanças climáticas, diz artigo publicado na Nature Climate Change.

 

A reportagem é de Pablo Esteban, publicada por Página/12, 01-09-2022.

 

No início da semana, foi publicado um artigo na revista acadêmica Nature Climate Change que convida os cientistas à “desobediência civil”, com o objetivo de serem ouvidos pelas autoridades governamentais sobre os efeitos devastadores das mudanças climáticas. Ao mesmo tempo, a publicação pede repensar por que as evidências científicas não modificam as ações dos tomadores de decisão de políticas públicas em relação à modificação da matriz produtiva; e, simultaneamente, alerta que os homens e mulheres do laboratório, se tomarem uma atitude politizada, podem começar a ser julgados pela "perda de sua imparcialidade". Embora os chefes de Estado prometam reduzir as emissões de gases de efeito estufa em todas as reuniões internacionais, raramente cumprem suas promessas.

 

Esta publicação é publicada no âmbito de uma nova cúpula climática (COP27) que acontecerá em novembro e será sediada no Egito. “O tempo é curto para garantir um futuro habitável e sustentável; no entanto, a inação dos governos, da indústria e da sociedade civil está definindo o caminho para um aquecimento de 3,2°C, com todas as consequências catastróficas e em cascata que isso implica. Neste contexto, quando se justifica a desobediência civil dos cientistas?”

 

 

Assim começa o artigo publicado na prestigiosa revista e lança luz sobre a impossibilidade de cumprir o objetivo de evitar ultrapassar o aumento de 1,5°C da temperatura global a era pré-industrial. Os pesquisadores abaixo assinados propõem levar às ruas uma reivindicação justa, por meio de estratégias de ruptura pacífica no espaço público, apartheid climático, calor extremo na Europa, incêndios que devastam a Amazônia, derretimento de gelo na Groenlândia que elevará o nível do mar em 30 centímetros em um futuro próximo, secas que impossibilitam qualquer cultivo e deslizamentos glaciais causam consequências de impacto social.

 

Movimentos forçados de populações, transformação de ecossistemas, cortes de energia elétrica, escassez de insumos básicos e aprofundamento das brechas sociais são alguns dos efeitos que já começam a ser observados. De fato, as Nações Unidas já apontaram que este último fenômeno aumentaria a desigualdade e levaria ao “apartheid climático”: somente grupos sociais com recursos poderão sobreviver diante da crise.

 

Nesse cenário, os cientistas não se detêm mais em descrever o problema, mas clamam pela participação ativa na mudança, pela denúncia das ações de setores concentrados do poder e pela exigência central: transformar a matriz produtiva.

 

“Atualmente, a questão sobre o papel da comunidade científica no contexto da crise climática tornou-se fundamental. Em geral, surgem projetos produtivos que prometem amenizar os problemas atuais, mas nem sempre o fazem”, diz Guillermo Folguera, biólogo e filósofo (Conicet-UBA). E continua: "Acho necessário rediscutir a contribuição dos cientistas nas políticas públicas que tendem a frear o desmatamento, cuidar da água, reduzir a contaminação química, bem como reduzir a desigualdade social diretamente ligada aos problemas ambientais".

 

Durante décadas, a comunidade científica forneceu evidências robustas sobre a participação do ser humano nas mudanças climáticas neste momento. Não por acaso, a humanidade atravessa o Antropoceno: uma época geológica que se propõe a descrever um contexto que se destaca pelo significativo impacto das ações das pessoas sobre a natureza e os ecossistemas. Nesse quadro, os pesquisadores abaixo assinados convidam seus colegas a “cometerem atos de desobediência civil” com o objetivo de despertar os tomadores de decisão que não contemplam a verdadeira magnitude do problema que o aquecimento global acarreta.

 

“O que dizemos no artigo é que se envolver nesse tipo de coisa pode dar peso à mensagem de que isso é uma crise; que essas são pessoas decentes que sabem mais do que ninguém sobre o quanto estamos mergulhados na merda, e que estão fazendo esse tipo de ação, ação direta não violenta, desobediência civil", diz Oscar Berglund, cientista político da Universidade de Bristol. Ele acrescenta: “Temos aqui o que chamamos de autoridade epistêmica: as pessoas ouvem o que estamos dizendo, como cientistas, e isso se torna uma forma de mostrar a gravidade da situação, que somos obrigados a chegar a esses extremos”.

 

Atualmente, segundo especialistas, a ciência goza de maior legitimidade do que a política e isso pode ser traduzido em um argumento suficiente que convida os especialistas a usar suas credenciais para alertar a arena pública sobre as ações urgentes exigidas pelo conflito. “Os projetos que respondem a formas que nos convidam a nos rebelar são centrais. Qual é o papel que temos como comunidade científica latino-americana? Que lugar geopolítico a Argentina desempenha na região? Nós, cientistas, não podemos mais habitar torres de cristal; há uma necessidade urgente de trabalhar em conjunto com as comunidades”, diz Folguera.

 

E destaca: “Não se trata apenas de falar e explicar algo, mas também de ouvir; e lutar ombro a ombro em busca da melhoria da qualidade de vida das pessoas e da natureza”. Antecedentes e exemplos a jovem ativista sueca Greta Thunberg pode servir de inspiração para muitos jovens ao redor do mundo que pretendem influenciar decisões políticas nesse sentido. Na Argentina, o coletivo "Juventude pelo Clima" se apresenta como um movimento social e político liderado pela juventude do país que "luta para reverter os efeitos da crise climática" e tem como objetivo "introduzir a questão climática na agenda permanentemente, e instalar o problema como eixo central das políticas públicas adotadas pelos governos”.

 

Em abril, mais de mil cientistas do Reino Unido e de outras latitudes se mobilizaram com o objetivo de conscientizar sobre as mudanças climáticas. Como resultado, um grupo foi preso após colar os resultados de um artigo científico denunciando a ação humana no aquecimento global na fachada do Departamento de Negócios, Energia e Estratégia Industrial.

 

Na mesma época, centenas de pesquisadores da Espanha marcharam até o Ministério da Transição Ecológica com slogans como "Ciência sem ativismo é impotente e ativismo sem ciência não tem precisão em suas reivindicações".

 

Sob essa premissa, não basta documentar os fatores da crise climática, mas também agir sobre o assunto. Do ponto de vista dos autores do artigo publicado na Nature Climate Change, “formas tradicionais de pesquisa e comunicação” podem não ser eficazes. Esse aspecto vem sendo discutido desde meados do século XX em nível internacional e também em nível doméstico. O matemático Oscar Varsavsky, no final da década de 1960, já lutava pela formação de cientistas politizados capazes de explicar sua ideologia como forma de honestidade intelectual.

 

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