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Esta guerra está devastando cada vez mais a África

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04 Julho 2022

 

"Analistas acreditam que a curva dos efeitos sobre os preços dos eventos atuais - escassez de fornecimento de cereais, aumento de hidrocarbonetos - na Europa Ocidental poderia começar a diminuir já no final do verão. Veremos. Na África, por outro lado, a explosão foi e tende a ser impressionante, com um efeito multiplicador que por anos devastará as estatísticas de desenvolvimento, fome e pobreza", escreve Fabio Carminati, em artigo publicado por Avvenire, de 01-07-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo.

 

Cuidado, porque os sinais estão todos presentes. E são claros como quando a ONU e a OMS, juntamente com muitas organizações não governamentais, lançavam os alarmes no Ocidente que conseguia garantir para si a proteção vacinal contra o Covid e a África, em vez disso, tinha que se contentar com doações pontuais de países ricos ou reivindicava o direito de infringir patentes e produzir suas próprias doses. Hoje o 'novo Covid', menos abrangente, mas igualmente devastador e sobretudo induzido, chama-se 'trigo', ou 'energia'.

 

Diferentes nomes, diferentes faces de uma crise que levará o mundo da inflação descontrolada à nova recessão. E esses sinais, há dias, vêm sendo captados bem no coração ferido da África. Em Gana, pessoas famintas foram às ruas de Acra para entrar em confronto com a polícia. Que não poupou cassetetes e uso de gás lacrimogêneo e urticante. No Malawi, como em outros países com economias debilitadas, o preço do combustível aumentou de forma geométrica. Em poucas semanas, a gasolina em Lilongwe subiu para o equivalente a dois euros e meio. Não há carros, exceto aqueles dos militares, dos ricos ou dos políticos: a distinção entre os quais, naquelas latitudes, é sempre difícil de fazer. Na rica (de petróleo) Nigéria acontece o mesmo.

 

A pobreza galopa por toda parte, como a fome. No Chifre da África, as Nações Unidas primeiro reduziram as rações de ajuda alimentar e, em alguns casos, tiveram que suspendê-las. A equação é elementar: para a mesma quantidade de dinheiro disponível, a soma que antes permitia comprar quatro quilos de farinha, hoje permite conseguir menos da metade. Com a reação em cadeia e o efeito dominó resultante. As próprias 'economias do controle do pão', por exemplo a do Egito e de outros países às margens do Nilo, estão mantendo sob controle os ânimos, mas com dificuldade. Antes desta crise, desencadeada pelo conflito ucraniano e pelo fechamento dos portos (também) do trigo, em Cartum - nas margens do Nilo - já se morria nas ruas por pão e para pedir o retorno de um ditador que tinha governado com os pães, com fingida devoção aos princípios do Alcorão e aos milicianos. Chama-se Omar el-Bashir: está sendo processado por crimes cometidos contra a humanidade. Ou, pelo menos, deveriam fazê-lo.

 

Mas voltando aos dias de hoje, em que os sinais já foram destacados inclusive nestas páginas por vários observadores, que falam abertamente sobre a nova bomba da fome africana, o problema realmente corre o risco de se tornar devastador. Também porque a velocidade da circulação dos alimentos e os tempos de resposta humanitária na África são terrivelmente estendidos em comparação com os do Ocidente.

 

Analistas acreditam que a curva dos efeitos sobre os preços dos eventos atuais - escassez de fornecimento de cereais, aumento de hidrocarbonetos - na Europa Ocidental poderia começar a diminuir já no final do verão. Veremos. Na África, por outro lado, a explosão foi e tende a ser impressionante, com um efeito multiplicador que por anos devastará as estatísticas de desenvolvimento, fome e pobreza. Ou seja, contribuirá para aumentar o 'fosso' que a pandemia tornou mais evidente, trazendo de volta as tabelas estatísticas aos terríveis valores da primeira década do novo século.

 

Em 2020, 12% (de 8,4% em 2019) da população mundial viveu em um estado de grave insegurança alimentar, cerca de 928 milhões de pessoas, 148 milhões a mais que em 2019. Depois veio a pandemia e agora a guerra e a crise das commodities. Acabou de se encerrar um G7 nos castelos da Alta Baviera, o G20 terá de esperar por novembro e o único fator desconhecido parece ser a presença ou ausência de Vladimir Putin na Indonésia. A ausência de uma intervenção verdadeiramente urgente, para ajudar quem ajuda a ajudar, infelizmente é uma dramática certeza.

 

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