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10 Junho 2022

 

Do ponto de vista cultural, a agitação em torno de uma possível renúncia é muito importante. Ela diz como foi forte o impacto da renúncia de Bento XVI: ninguém a imaginava, ninguém sequer pensava nela como uma hipótese.

 

O comentário é de Riccardo Cristiano, jornalista italiano, publicado em Formiche, 09-06-2022. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

Tudo pode ser, com Francisco ainda mais do que com outros. Até porque o joelho não parece ir muito bem, e o papa tem uma agenda muito dura. Mas já aqui emerge uma novidade tão real – não hipotética – quanto importante, mas que não foi suficientemente notada.

 

Antigamente, os papas dispunham da sede gestatória; até eu, que certamente não nasci no século XIX, me lembro dela. Mas agora um papa que não pode andar se desloca em uma cadeira de rodas. É uma pessoa doente, infelizmente, e se movimenta como as outras pessoas doentes e, antes, caminhava como as outras pessoas saudáveis, sem problemas de locomoção.

 

Carregava a pasta debaixo do braço, na Sala Nervi, e a trazia novamente consigo, sempre debaixo do braço, quando voltava para Santa Marta. Ou levava a sua maleta com a escova de dentes, o barbeador, a pasta de dente, o breviário, um livro, alguns outros pertences pessoais, no avião. Tudo faz parte do estilo-Bergoglio. Tudo faz parte da revolução-Bergoglio.

 

O papa é um ser humano, não um semideus. Assim, a doença também entra na revolução humana de Jorge Mario Bergoglio, o homem que colocou as limusines na garagem, porque poucos humanos as usam.

 

As hipóteses mais estrambelhadas e infundadas acompanham o pontificado de Francisco desde 2015. Naquela época, foi um tumor inexistente no cérebro que abriu caminho no mundo do irreal, do inventado. Muito mais, infelizmente, se seguiu. Infelizmente para os responsáveis e para nós.

 

Ora, essa conversa sobre a renúncia do papa parece bastante estrambelhada. É claro que a saúde dos papas sempre foi um mistério e continua sendo assim para nós, mesmo que Francisco tenha rompido esse costume, dando ele mesmo as notícias sobre as suas doenças que talvez os comunicados oficiais não detalhassem.

 

Mas a novidade, como diz a própria palavra, é nova, não estamos acostumados com ela. E, portanto, a surpresa pode estar sempre ao virar da esquina para nós. No entanto, uma consideração parece tão lógica a ponto de nos faz pensar mal de novo.

 

Pode haver dois presidentes eméritos de qualquer Suprema Corte em muitos países, mas, se houvesse dois papas eméritos, isso soaria estranho até em uma Igreja Católica no centro de grandes mudanças. Basta isso para considerar pelo menos capciosas algumas hipóteses em torno da iminente renúncia de Francisco. Inclusive já agendadas para o fim de agosto, quando Francisco deixará Roma por algumas horas para se dirigir – o primeiro papa da história – a L’Aquila para a festa do perdão. Mas como essa festa foi instituída por Celestino V, o papa da “grande recusa”...

 

E assim também passa para o segundo plano a importância que o perdão, com a misericórdia, tem no pontificado de Francisco. Ninguém se importa em pensar que talvez haja uma surpresa, mas que ela poderia dizer respeito ao perdão. Talvez o perdão e a guerra, quem sabe... Mas isso não interessa muito, não estimula. Por quê?

 

Pouco se fala dessa novidade, mais uma novidade, a doença humanamente vivida e gerida pelo papa. Talvez porque, nos arredores de São Pedro, além de alguns que realmente imaginam que Francisco está prestes a renunciar em algumas semanas, como sempre é possível, haja também alguns que gostariam que ele renunciasse. Quer-se agitar as coisas, dar uma ideia de instabilidade, de governo precário, de fim de época, de pôr do sol?

 

O pôr do sol faz parte do dia, de todos os dias, de todas as vidas. Ninguém tem medo de admitir que também há um pôr do sol para o papa da revolução humana do papado. O papa que telefona, como nós fazemos, que anda de cadeira de rodas, como nós fazemos se tivermos um problema de perna, que deseja bom dia, como nós também deveríamos fazer e muitas vezes fazemos, ainda, conversando com o próximo.

 

O pôr do sol é um fato natural, não é preciso ter medo dele. Mas não pode ser imposto quando quisermos. Mais ainda, não pode ser invocado, chamado, desejado: ele chega quando deve chegar, quando está.

 

Do ponto de vista cultural, essa agitação em torno de uma possível renúncia é muito importante. Ela diz como foi forte o impacto da renúncia de Bento XVI: ninguém a imaginava, ninguém sequer pensava nela como uma hipótese. Então, um programa um pouco inesperado desperta a surpresa, induz a se defender. Quer ver mais uma surpresa chegar? Melhor estar pronto. Isso é normal. Mas eu também sinto uma ânsia, ou esperança, de um pôr do sol. E isso não é normal e diz como o sol ainda é forte para quem espera as trevas, como é significativa a obra inovadora para quem sonha com retrocessos.

 

É precisamente a constituição apostólica Predicate Evangelium, que reforma a Cúria Romana, quem diz e confirma isso. Não pelos nomes que sobem ou descem. Não pelos escritórios que entram ou saem. Aí certamente também possível ver alguma coisa que agrada ou não agrada, que se entende ou não se entende.

 

Mas está em outro lugar a força dessa constituição que talvez se queira ofuscar com esse debate. Basta ler o ponto 8 do preâmbulo, que esclarece o que é essa Cúria Romana, ou seja, os escritórios vaticanos:

 

“A Cúria Romana está a serviço do papa, que, como sucessor de Pedro, é o perpétuo e visível princípio e fundamento da unidade tanto dos bispos quanto da multidão dos fiéis. Em virtude desse vínculo, a obra da Cúria Romana está também em relação orgânica com o Colégio dos Bispos e com os bispos individuais, e também com as Conferências Episcopais e as suas uniões regionais e continentais, e as estruturas hierárquicas orientais, que são de grande utilidade pastoral e expressam a comunhão afetiva e efetiva entre os bispos. A Cúria Romana não se coloca entre o papa e os bispos, mas se põe a serviço de ambos, de acordo com as modalidades que são próprias da natureza de cada um”.

 

Essa é uma ideia de governo que, na época da globalização real, que está falindo, pode explicar ao mundo como se curar, para não se despedaçar.

 

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