• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Corte de R$ 3,23 bi nas federais afetará estudantes pobres

Mais Lidos

  • As tensões surgiram pela primeira vez na véspera do conclave: o decano não mencionou Francisco na homilia e parabenizou Parolin no final

    LER MAIS
  • Como o Papa Francisco exerce forte influência sobre o conclave de 2025

    LER MAIS
  • O professor e ensaísta analisa como Donald Trump se transformou em um showman global da antipolítica extremista de direita

    “Toda política hoje é mesopolítica: uma política de meios e de mediações”. Entrevista especial com Rodrigo Petronio

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 3º domingo da Páscoa - Ano C - O Ressuscitado encoraja para a missão

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

03 Junho 2022

 

O corte de 14,5% no orçamento do Ministério da Educação, anunciado pelo governo Bolsonaro, afetará diretamente ensino, pesquisa, extensão e assistência aos estudantes vulneráveis.

 

A reportagem é de Marcelo Menna Barreto, publicada por ExtraClasse, 02-06-2022.

 

O corte anunciado de R$ 3,23 bilhões do orçamento discricionário do Ministério da Educação (MEC) ainda para 2022 é justificada pelo governo como medida necessária para reajustar os salários de todo o funcionalismo público federal em 5%.

 

A medida é contestada. Para os servidores, na prática, significa uma redução linear de 14,5%, que deixarão descobertas despesas da pasta e unidades vinculadas com seu funcionamento, obras, contratação de serviços terceirizados e assistência estudantil aos estudantes mais pobres.

 

Segundo o economista Marcio Pochmann, ex-presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a nova investida do governo federal nas verbas destinadas às federais faz os recursos universitários públicos recuarem para “cerca da metade do que era em 2015”.

 

Já Nilton Brandão, presidente da Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico Técnico e Tecnológico (Proifes-Educação), vê uma situação ainda mais dramática. Segundo ele, as estimativas das entidades que representam o setor educacional federal apontam um orçamento equivalente há 10 anos.

 

A morte do ensino


Brandão compara que, nesse período, houve um grande crescimento de matrículas, de campus, de servidores e que a “regressão violenta de orçamento” pode ser, de fato, a morte das universidades e instituições federais de educação.

 

“O que se tem visto nos últimos anos é que no segundo semestre as instituições vivem com o pires na mão, cortando despesas básicas e necessárias para conseguir virar o ano. Grande parcela vira com dívidas. Não tem mais o que se fazer diante de um corte tão drástico”, assevera diante do que considera uma precarização total do ensino promovido pelo atual governo federal.

 

Inviabilizando a permanência


Para a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) não será somente o funcionamento das instituições federais de ensino que será afetado. O corte direto para o setor, que ultrapassará R$ 1 bilhão, irá inviabilizar a permanência daqueles estudantes que são considerados socioeconomicamente vulneráveis.

 

Corte afetará a metade mais pobre dos estudantes


Ricardo Marcelo Fonseca, reitor da Universidade Federal do Paraná (UFPR) lembra que um relatório feito em 2018 pela Andifes demonstrou que 53,5% dos estudantes das federais tinha uma renda per capita familiar abaixo de um salário-mínimo.

 

Para ele, o mesmo levantamento apontou que 69,9% dos estudantes das federais tem renda per capita familiar até um salário-mínimo e meio. “Aposto que esse cenário piorou desde 2018”, fala.

 

As instituições de ensino superior e os institutos federais vêm sofrendo sucessivos cortes e bloqueios. Para esse ano, os recursos foram menores do que o montante reservado no primeiro ano do governo Bolsonaro. Foram de R$ 6 bilhões em 2019 para investimentos, manutenção e bolsas estudantis.

 

Andifes denuncia agravo da situação


De acordo com a Andifes, para que os institutos de ensino superior federais mantivessem seu poder de compra a dotação orçamentaria deveria ser de pelo menos R$ 7,2 bilhões. Apenas R$ 5 bilhões foram destinados. A decisão de Bolsonaro agrava a situação.

 

O corte prometido por Bolsonaro ainda atinge outras instituições vinculadas ao MEC. Entre elas o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).

 

Chantagem financeira como estratégia de governo


O presidente da Proifes-Educação diz que “a desconsideração com a educação pública é uma política do governo Bolsonaro não só do ponto de vista ideológico”.

 

Para Brandão, o atual governo usa um instrumento prático de estrangulamento financeiro “na perspectiva de desqualificar as universidades e institutos federais, desqualificar os professores e professoras, desqualificar os cursos e a ciência e tecnologia do país”, afirma.

 

“Não vamos aceitar a culpa pelo corte na educação”


Em sintonia com a nota da Andifes, Brandão afirma que defasagem salarial do funcionalismo federal é bem maior do que os 5% prometido por Bolsonaro. Chega a 19,99%.

 

No caso do magistério federal, afirma o dirigente, a defasagem está na casa dos 38% levando em consideração as perdas salariais desde 2017.

 

“Não vamos aceitar a culpa pelo corte na educação. Vamos denunciar Bolsonaro como um mentiroso que tenta mais uma vez penalizar, criminalizar os servidores públicos pela sua incompetência na gestão do país em seu conjunto. É uma mentira, é uma falácia”, indigna-se Brandão. Ele ainda registra que há apenas notícias jogadas na imprensa e que as entidades de servidores se mobilizam para reverter as medidas anunciadas no Congresso Nacional.

 

Leia mais

 

  • 'A educação está nocauteada'. Entrevista com Gaudêncio Frigotto
  • A educação no Brasil à deriva
  • Ministério da Educação prevê corte de R$ 4,2 bilhões para 2021
  • O consenso pela Educação acabou
  • Vetos do Bolsonaro ao Orçamento 2021: mais uma afronta à garantia de direitos
  • “A educação no Brasil só vai respirar quando Bolsonaro deixar a presidência”. Entrevista com Daniel Cara
  • Educação abre resistência popular a Bolsonaro
  • Educação, o primeiro ‘front’ da guerra cultural do Governo Bolsonaro
  • Educação concentra maior bloqueio de verbas do orçamento deste ano
  • Bolsonaro propõe corte na educação que neutraliza ganhos do novo Fundeb
  • Orçamento do MEC regride uma década com Bolsonaro e Weintraub
  • Cortes do MEC podem deixar estudantes de baixa renda fora da universidade pública
  • Entenda as armas bolsonaristas na guerra às universidades
  • As universidades são atacadas pelo governo e por milícias, diz ex-reitor da UFSM
  • "O mundo está perplexo com o desmonte da educação no Brasil", constata Miguel Nicolelis

Notícias relacionadas

  • O Brasil está pronto para um segundo turno entre Lula e Bolsonaro?

    LER MAIS
  • Na Paraíba, Bolsonaro diz que vai dar fuzil contra “marginais do MST”

    Deputado defendeu o armamento dos fazendeiros, em Campina Grande, “porque cartão de visita para invasor é o rifle 762”. A r[...]

    LER MAIS
  • O risco populista: o Brasil pode eleger um presidente como Trump?

    Eles desprezam as instituições democráticas, nem pensam em conciliar interesses contrários aos seus e se apresentam como únic[...]

    LER MAIS
  • Bolsonaro 2018? Líderes da direita pró-impeachment se dividem sobre Trump

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados