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Ter fé: gerações diferentes ou gerações contra? Artigo de Marco Pappalardo

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31 Mai 2022

 

O ser humano do século XXI pede um testemunho autêntico que preencha a vida, que proponha a fé como uma experiência central e determinante, por estar carregada de uma força singular de verdade que ilumina toda a vida.

 

O comentário é de Marco Pappalardo, professor de Letras no Instituto “Majorana-Arcoleo” de Caltagirone, e assessor de imprensa da Catedral Basílica de Catânia, na Itália. O artigo foi publicado em Vino Nuovo, 27-05-2022. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

Eis o texto.

 

Os jovens estão muitas vezes no centro das atenções da opinião pública: por um lado, como o futuro da sociedade; por outro, como aqueles que transgridem, sem ideais e sem fé, e muitas vezes esta última opinião é a que prevalece, esquecendo-nos como éramos na idade deles e talvez como somos ainda agora.

 

E os sinais a esse respeito parecem claros para muitos adultos ao pensarem neles, visto que, nas relações de amizade ou de casal, no tempo livre, na sexualidade, online, na diversão, busca-se a transgressão e a fuga da vida de todos os dias, quase para compensar a normalidade que parece uma roupa antiga e fora de moda.

 

Os sentimentos e as emoções fortes e imediatos servem de guia nas relações de casal, mais do que a partilha de um projeto, de um ideal e - por que não? - de uma fé comum. Não é que tudo isso seja tão diferente no mundo dos grandes!

 

Os chamados valores não estão ausentes nas novas gerações, mas muitas vezes são vividos de forma subjetiva, ostentando a liberdade de escolha do modo de transformá-los em algo concreto. Sim, tudo parece depender das situações, das ocasiões, do grupo, do “se eu tiver vontade de fazer”, oscilando entre uma escolha e outra, entre o dia e a noite, entre o bem e o mal.

 

Quem estaria pronto para apostar neles sem reservas? Sondagens e pesquisas sobre os jovens e sobre a sua relação com Deus e com a Igreja, por exemplo, não faltam, mas sempre há o risco de se perder entre os números e as porcentagens, que realmente dizem muito pouco sobre o que eles sentem e vivem. O problema não é tanto a rejeição da religião, mas sim o modo como a fé declarada se torna ou não fé vivida; e não há idade para isso!

 

A fé é um dom, e só conseguimos compreender algo dela se relermos a vida sob essa luz e não através dos números. Trata-se de redescobrir o estupor em uma sociedade que assume tudo como óbvio e evidente, em que todas as coisas são desnudadas, exceto o coração humano.

 

Tentemos, então, fechar os olhos e pensar novamente na nossa vida, nos momentos em que algo maior do que nós tocou o coração, nos pegou pelos cabelos, nos fez nos apaixonarmos; tentemos “sonhar” como só quem é jovem sabe fazer. Pessoas, acontecimentos, alegrias e tristezas, leituras, encontros, celebrações, a criação: tudo pode nos fazer nos surpreendermos se olharmos isso com olhos diferentes.

 

De repente, um barulho, uma dificuldade, o estudo, o trabalho, o grupo que não está bem, a briga em casa, a namorada que te abandona, o futuro, os pais ou os professores que não entendem... o sonho desaparece. Sim, os jovens também são isto: despreocupados, duvidosos, incertos, assustados, ofendidos, irritados, incompreendidos, teimosos. Nós os vemos por toda a parte imersos no mar da internet, expressando-se com ritmos sempre novos por meio da música, do corpo, dos grafites; todas linguagens novas e a serem interpretadas, escondendo o forte desejo de relação, a tensão aos grandes ideais e o desejo de realizar os próprios sonhos.

 

Às vezes, as formas com as quais eles pedem ajuda são incompreensíveis para os “grandes” e talvez até para alguns jovens-velhos: perguntas mudas que vêm da solidão, aquele tipo de indiferença que é mais desconfiança em relação a uma sociedade e a um mundo adulto que não se responsabiliza pelo futuro. Mas eles são capazes de se reerguer, apostando mais uma vez naquilo que dá um verdadeiro sentido à vida. E talvez devêssemos aprender essa arte com eles!

 

Não é um caminho fácil, porque os modelos que a sociedade e as mídias (velhas e novas) propõem são o oposto disso: vendem a felicidade efêmera, o aparecer travestido de ser, o “morde e assopra” dos sentimentos e um ateísmo barato. E é assim que, ao lado dos mitos de sempre (cantores, jogadores de futebol, atores/atrizes etc.), estão os novos: influenciadores, personagens dos reality shows, comentaristas generalistas dos talk shows são mitos e modelos baratos e abundantes para adolescentes e jovens, inebriados pelo desejo de fama, pelo sucesso fácil e pela possibilidade de ter a carteira cheia sem muito esforço.

 

É difícil para eles ter pontos firmes e seguros na sociedade de hoje, sob o aspecto da esfera afetiva e sexual, do uso (que muitas vezes é um consumo) dos bens e da própria juventude, enquanto mestres malvados e desonestos bem disfarçados encontram neles uma fonte para se saciarem em seus próprios experimentos ou jogos econômicos e políticos.

 

Não basta falar ou escrever sobre isso, fazer conferências e debates. O ser humano do século XXI pede um testemunho autêntico que preencha a vida, que proponha a fé como uma experiência central e determinante, por estar carregada de uma força singular de verdade que ilumina toda a vida.

 

Crescer na fé não é apenas crer, mas também o desejo de mirar alto e não se contentar com “meias medidas”. Além disso, a fé não é um dom a ser guardado para si mesmo; ela deve ser vivida como uma responsabilidade.

 

Somos chamados, jovens e adultos, a fazer em primeira pessoa uma operação que consiste em mergulhar no cotidiano para não perder nada e captar o essencial das coisas, mesmo que muitas vezes ele seja “invisível aos olhos”.

 

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