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Chomsky e as linhas vermelhas do conflito. Artigo de Alberto Negri

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22 Abril 2022

 

Em 2004, Putin afirmava que não temia a expansão da Otan, mas advertindo que a marcha a leste da aliança militar “não melhorava a segurança internacional”. Não era um ultimato, mas sim a definição de um “limes”.

 

A opinião é do filósofo italiano Alberto Negri, em artigo publicado por Il Manifesto, 21-04-2022. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

Eis o artigo.

 

Nós sabemos o que aconteceu, mas só podemos imaginar o que acontecerá no pós-guerra. Porque a guerra nada mais é do que uma paz fracassada. E talvez tivéssemos podido evitado o massacre. Se Kiev e Moscou – com Washington no meio, querendo evitar seriamente um conflito – tivessem entabulado negociações antes.

Agora, como europeus, estamos pagando o preço de não termos regulado as relações com Moscou na onda de 1989 (queda do Muro de Berlim) e de 1991 (fim da URSS).

Os ocidentais, com os Estados Unidos à frente, poderiam e deveriam ter entendido na época que, mais cedo ou mais tarde, o fantasma da Rússia nacionalista, lidando com a nostalgia imperial (Novorossija), estaria novamente pairando sobre a Europa.

O grande linguista Noam Chomsky, de origem ucraniana, também nos lembra disso em uma entrevista ao Corriere della Sera, em boa parte equivocada no título, porque – embora definindo como “heroica” a resistência ucraniana e indicando nisso o elemento que a torna semelhante à Resistência italiana – substancialmente incomoda bastante a narrativa predominante deste conflito.

“Há dois modos para determinar o que Putin tem em mente”, diz Chomsky. “Um é especular sobre a sua mente distorcida. O outro é ouvir o que ele vem dizendo há tempos. Durante 30 anos, o governo dos Estados Unidos foi avisado, de modo firme e claro, de que ele estava perseguindo um caminho perigoso e inquietante, rejeitando as preocupações da Rússia em matéria de segurança e, em particular, as suas explícitas linhas vermelhas.”

Linhas vermelhas muito claras para Chomsky, mas não suficientemente claras para os comentaristas ocidentais nos nossos jornais: nenhuma adesão à Otan para a Geórgia e a Ucrânia, no coração geoestratégico da Rússia.

As advertências vieram dos diplomatas mais respeitados – George Kennan, Henry Kissinger, o embaixador Jack Matlock – e também dos responsáveis da CIA. O secretário de Defesa de Clinton, William Perry, lembra Chomsky, chegou perto de renunciar em sinal de protesto quando o presidente estadunidense decidiu violar a promessa firme e inequívoca do seu antecessor a Gorbachev de que a Otan não se expandiria “uma polegada a leste”, ou seja, a leste da Alemanha.

Hoje Clinton, na Atlantic, tenta dar uma justificativa desajeitada, dizendo que temia o “ultranacionalismo russo”, que na verdade parecia morto e enterrado nos tempos de Yeltsin.

Em 2004, Putin afirmava que não temia a expansão da Otan, mas advertindo que a marcha a leste da aliança militar “não melhorava a segurança internacional”. Não era um ultimato, mas sim a definição de um “limes”.

A Rússia podia aceitar – como o fez – a ampliação da Otan aos ex-países do Pacto de Varsóvia e até às três repúblicas bálticas, mas não à Ucrânia e à Geórgia. Mas o Ocidente se fazia de surdo e, em vez de respeitar a linha vermelha de Moscou, investiu dezenas de milhões de dólares na Revolução Laranja de Kiev.

O governo Bush tentava dourar a pílula, explicando que a Rússia não devia ver o problema ucraniano em termos de “esferas de influência”: mas era precisamente disso que se tratava. Como se os Estados Unidos fingissem não ter as “suas” esferas de influência.

Era previsível que a Rússia, assim que se sentisse mais forte, reagiria na Geórgia em 2008 e na Ucrânia em 2014: o resultado agora é que nem mesmo os mais otimistas consideram reversível a anexação da Crimeia.

Na realidade, ao não negociar com a Rússia, em vez de uma ordem internacional inspirada nas regras do direito e nas chamadas esferas de influência, voltamos à clássica e devastadora política de poder.

Na época, Henry Kissinger havia advertido que, se a Ucrânia quisesse sobreviver e prosperar, “não devia se tornar o posto avançado de um lado contra o outro, mas servir de ponte entre os dois”. Era o dia 5 de março de 2014, em um artigo do ex-secretário de Estado que foi publicado no Washington Post. Amém.

 

Leia mais

 

  • Não à guerra entre Ucrânia, OTAN e Rússia
  • Malditas todas as guerras. Parar as guerras, construir a paz
  • “As guerras podem acabar com a destruição de uma das partes ou com uma solução diplomática. Mas os Estados Unidos e a China a recusam”. Entrevista com Noam Chomsky
  • Que oração pela paz em tempos de guerra na Ucrânia?
  • Paz, Putin e o Ocidente. Minha opinião divergente. Artigo de Donatella Di Cesare
  • Conflito Rússia-Ucrânia: bombardeio russo, alarme global e mais sanções do Ocidente
  • “As origens do confronto estão nas relações entre o Ocidente e a Rússia”, afirma o Patriarca Kirill
  • Sobre o futuro da Ucrânia e as guerras intermináveis da OTAN
  • O Ocidente foi ingênuo em relação a Putin. Entrevista com Tomáš Halík
  • “A Otan não tem mais razão de existir.” Entrevista com Giovanni Ricchiuti, presidente de Pax Christi

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