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Gratidão e integração a grande lição do alimento. Artigo de Carlo Petrini

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19 Abril 2022

 

"A festa de Babette é uma obra-prima da cinematografia relacionada à comida. E a mensagem que transmite permite-nos reconectar com o profundo valor ético e estético da gastronomia, momento de realização individual, dádiva gratuita e partilha social. Um filme que expressa plenamente o valor da partilha contra o individualismo e o egoísmo. Uma síntese maravilhosa do encontro de dois mundos", escreve Carlo Petrini, fundador do Slow Food, ativista e gastrônomo, sociólogo e autor do livro Terrafutura (Giunti e Slow Food Editore), no qual relata suas conversas com o Papa Francisco sobre a "ecologia integral” e o destino do planeta, em artigo publicado por La Stampa, 17-04-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo.

 

“A festa de Babette” é uma história que Karen Blixen, escritora dinamarquesa, publicou em 1950 sob pseudônimo. Hoje está contida em "Capricci del destino", a antologia editada pela Feltrinelli. O filme de mesmo nome ganhou o Oscar em 1988.

 

"Ah, é um dos filmes mais lindos que já vi e uma das coisas mais humanas e belas do cinema".

 

Acredito que vocês podem se surpreender ao descobrir que essas palavras são do próprio Papa Francisco (retiradas de Terrafutura - diálogos com o Papa Francisco sobre ecologia integral, editora Slow Food, em tradução livre).

 

Enquanto o filme a que se refere é A festa de Babette (dirigido por Gabriel Axel, Dinamarca, 1987).

 

 

O primeiro, tenho certeza, todos vocês conhecem. Em minha opinião, ele é a figura mais carismática, revolucionária e politicamente relevante do século XXI. O seu pontificado caracteriza-se precisamente pela simplicidade e genuinidade das palavras e dos exemplos que escolhe para dirigir-se ao povo cristão e para todos.

 

Por outro lado, se vocês não forem fãs de cinema, ou simplesmente não viram a obra em questão, talvez não saibam que se trata do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro de 1988, que segue quase literalmente a magnífica história de Karen Blixen na qual se baseia.

 

Se vocês não o conhecem, então tomem como uma sugestão para assistir ou ler durante as férias da Páscoa: vocês não vão se arrepender.

 

Os ingredientes, não muito empolgantes a princípio, que dão vida à história são: um vilarejo à beira-mar no norte da Dinamarca, uma comunidade puritana pequena e muito rígida do final do século XIX, duas irmãs solteironas que fizeram da renúncia a razão de suas vidas e Babette. Esta última – uma cozinheira francesa, viúva e em fuga das repressões da Comuna de Paris - encontra hospitalidade naquele contexto de contínua autoflagelação, colaborando como faxineira.

 

Será Babette, depois de ter ganho um grande prêmio da loteria, quem levará a alegria da vida de volta àquela comunidade tão sufocada e sufocante diante de todos os prazeres. Nada de ficção científica e nenhum efeito especial, bastará preparar um jantar sublime - um gesto totalmente simples para uma cozinheira - para que todos sintam e vejam a beleza da humanidade e a genuína inocência de um prazer - o da comida - também por muito tempo reprimido.

 

Uma peculiaridade que, como bons gastrônomos, deve ser levada em consideração. O banquete conseguirá encantar os comensais também graças à autenticidade dos sabores dos produtos que Babette, sem se preocupar com as despesas, traz diretamente da França. Entre estes também garrafas muito renomadas do melhor vinho da época, pois nada deve ser deixado ao acaso – nem mesmo a combinação com as bebidas – quando através da comida se quer manifestar o gosto da gratidão e da integração.

 

A festa de Babette é uma obra-prima da cinematografia relacionada à comida. E a mensagem que transmite permite-nos reconectar com o profundo valor ético e estético da gastronomia, momento de realização individual, dádiva gratuita e partilha social. Um filme que expressa plenamente o valor da partilha contra o individualismo e o egoísmo. Uma síntese maravilhosa do encontro de dois mundos.

 

Foram precisamente esses ensinamentos que despertaram o interesse de Bergoglio, tanto que no mesmo diálogo admite que, quando era Bispo Auxiliar em Buenos Aires, costumava citar esse filme como exemplo durante os cursos que ministrava para Ministros Extraordinários da Comunhão. “Aquela era a primeira aula. Babette é uma mulher que mostrou a uma comunidade o verdadeiro caminho da vida. Ela não se importava com o dinheiro, mas se importava com a vida”.

 

Espero, portanto, que vocês aproveitem esses sentimentos; que possam reencontrá-los e celebrá-los nos dias de festa e nos momentos de convívio das refeições com a família e os amigos. De fato, sentir-se bem não pode prescindir do compartilhamento e de saber render graças. E em tudo isso, a comida, além de ser fonte de alegria mútua, pode se tornar um importante instrumento de conscientização para essa verdade humana universal de que todos tanto precisamos.

 

Feliz Páscoa.

 

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